GESTÃO ESTRATÉGICA DO CUSTO ATPS
Trabalho acadêmico: GESTÃO ESTRATÉGICA DO CUSTO ATPS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: giovannaleide • 2/10/2014 • Trabalho acadêmico • 7.639 Palavras (31 Páginas) • 247 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ
Daniela correia dos santos RA: 4588914141
ATPS GERENCIMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS
PROFESSOR: ME. ADEMIR CAVALHEIRO LEITE
TUTOR EAD CIÊNCIAS CONTÁBEIS: ANÁLIA PEREIRA BARBOSA
São Paulo
ANO 2014
Sumario
1 - Introdução
2 - Objetivo
3 – Conceitos Básicos Aplicados à Área de Custos
4 – Diretrizes para Implantação de Sistema de Custos Eficaz
5 – Recomendações para uma Implantação Eficiente
6 – Terminologia de Custos
7 – Componentes Básicos de Custos
8 – Contas básicas de Estoque – Processo de Custeio
9 – Tipos de Custeio
10 – Métodos de Custeio
11 – Sistemas de Acumulação de Custos
12 – Processo Contábil da Ordem de Produção
13 – Custos e Despesas Específicos
14 – Conceitos de Custo Total, Custo Variável Total e Custo Fixo Médio
15 – A Importância do Sistema Orçamentário
16 – Ponto de Equilíbrio Operacional e Margem Contribuição
17 – Economia Desindexada
18 – “Empresa Fictícia” – MF Papelaria Ltda
19 – Considerações Finais
20 – Bibliografia
1 – Introdução
Até a Revolução Industrial, ocorrida a partir do século XVIII, a contabilidade tinha o objetivo de registrar as atividades comerciais e de controle patrimonial. A atividade de transformação de bens, até então, era artesanal, administrada e operada pelo próprio proprietário. O que permitia que o custo de produção fosse facilmente identificado e diretamente aplicado a cada produto, determinando assim o seu valor.
Com o crescimento na atividade industrial, a avaliação dos produtos tornou-se mais complexa. Percebeu-se, então, que já não era mais possível aplicar os conceitos da contabilidade geral para determinar o valor dos produtos acabados. Surgiram, a partir daí, os primeiros ensaios da contabilidade especialista em custos.
No século XX, a expansão industrial ganhou escala, após duas guerras mundiais. Parte do mundo precisou ser reconstruída, fato que impulsionou o crescimento industrial. A população mundial multiplicou-se, e por isso provocou também a multiplicação da demanda por produtos. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas e aprimoradas diversas formas de se tratarem os custos, tanto para fim de custeio, como para fins de controle e decisão. Dentre elas destacam-se: Custeio por Absorção, Custeio Variável, Custeio Baseado nas Atividades ( ABC; ABM ), Custeio Kaizen, Custeio Meta, Custeio do Ciclo de Vida, Custo Padrão, Custo Estimado etc.
Todas essas maneiras de custear, controlar e analisar custos são importantes. No entanto, no Brasil, um fator relevante que deve ser considerado ao estabelecermos prioridades para o ensino de contabilidade de Custos, é o fato de a legislação do Imposto de Renda aceitar, exclusivamente, o custeio por absorção para fins de apuração de resultados e avaliação dos estoques. O custeio por absorção contém toda a base conceitual para tratamento dos custos dos insumos de produção.
2 – Objetivo
Este trabalho tem o objetivo de servir de apoio aos acadêmicos envolvidos na determinação de um melhor desenvolvimento, aprendizado nos Conceitos e Terminologia de Custos, Despesas, Gastos Diretos e Indiretos, Perdas, Desperdícios, Materiais Indiretos, Diretos, Fixos, Variáveis, Semi-Variáveis, Índice de Preço, Despesas Específicos, Custeio, Tipos de Custeio, Departamentalização, Métodos de Custeio, Sistemas de Acumulação de Custos, Mão-de-Obra Direta , Estoque de Produtos em Processo de Elaboração, Custeio de Estoques/ Seleção dos Métodos de Custeio, PEPS/UEPS, Gastos em Empresas não Industriais.
3 – Conceitos Básicos Aplicados à Área de Custos
Na área de custos, encontramos um conjunto de técnicas e procedimentos que visa, primordialmente, a quantificar os gastos das empresas – sinteticamente apresentados pela contabilidade financeira – por “objetos de custeio” específicos criando condições para o melhor gerenciamento desses gastos. O objeto de custeio é qualquer produto, atividade, função ou unidade organizacional cujos gastos estejam sujeitos á quantificação, à análise e ao controle pela área de custos.
A área de custos define a expressão “gastos”como sendo os valores monetários de todos os desembolsos e compromissos financeiros incorridos pela empresa no desempenho das suas operações de produção de bens e serviços, vendas, pós-venda, de apoio a essas operações etc. Os gastos empresariais compreendem:
I - Custos: que são gastos diretamente relacionados com a produção dos bens destinados à comercialização; e,
II - Despesas: que são os demais gastos decorrentes do exercício das funções empresariais de apoio, venda,planejamento, administração, etc.
A diferença contábil entre custos e despesas é que se refere ao fato de que as despesas podem ser debitadas ás conta de resultado no período em que são pagas ou incorridas. A área de custos usa dois tipos de sistemas de acumulação:
a) Sistema de acumulação por ordem de produção no qual cada produto fabricado exige a prévia abertura de uma ordem
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