Guia básico de funcionamento de mercado para novos empreendedores
Por: Didinhinhi • 25/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 525 Visualizações
Guia básico de funcionamento de mercado para novos empreendedores.
O estudo de economia se trata de uma ciência que se encontra notoriamente ligada ao nosso cotidiano. Esse estudo é considerado uma ciência social, pois trabalha com a preocupação da distribuição e satisfação dos recursos de necessidades humanas, abordando assim a compreensão de administração, podendo ser esta aplicada a qualquer campo, desde a administração de um único salário até a administração da economia de um país inteiro. A economia apresenta também os principais problemas econômicos e os caminhos para a resolução dos mesmos, sendo esses, parte por analise do consumidor e parte da compreensão do empresário quanto ao mercado.
Como toda ciência, a economia aborda em sua essência alguns “problemas fundamentais”, ou seja, alguns tópicos que são, acima de outros, de suma importância, por exemplo: O que, quando e como produzir; para quem produzir; Sistema capitalista ou economia de mercado (é a estruturação a produção capitalista que parte da produção e troca, privada e livre) e o Sistema socialista ou economia planificada (Se trata de uma organização econômica, política e social na qual algumas economias se planificaram com base nas decisões que focavam os órgãos estatais e igualitários. Atualmente temos como representantes deste sistema Cuba, China e Coréia do Norte).
Sendo assim, se for levado em consideração à quantidade ilimitada das necessidades humanas, a economia é fundamental para a construção e sustentação de uma sociedade.
Agora, levantando o centro da preocupação da economia, encontra-se a escassez. A falta e a limitação de produtos e recursos é o núcleo que constrói os empecilhos para que haja o crescimento da produtividade econômica. Com isso, passa a ser necessário por em prática uma distribuição correta dos recursos para que seja alcançada a comodidade de uma população.
Essa distribuição é chamada de fluxo circular de renda, ou seja, nada mais é do que a interação do produtor e do consumidor, compra, venda e trocas. Esse fluxo necessita de uma moeda para ser utilizada como um principal instrumento para a circulação no mercado, sendo ela reconhecida como forma principal de pagamento.
Esse fluxo aborda a economia de mercado por seus pontos de partida e chegada, ou seja, parte da necessidade de produtos – para adquirir esses produtos é necessária uma remuneração – o consumidor então se torna trabalhador por remuneração – essa remuneração é investida em produtos produzidos pelas empresas – esses produtos são feitos com intuito de suprir as necessidades do consumidor – tornando ao ponto inicial.
Porém, é necessário compreender não só o funcionamento da economia, mas também como ela surgiu, quais foram seus principais idealizadores e suas idealizações.
Adam Smith, um economista e filósofo escocês, mostrou em sua obra que a riqueza era conseqüência do trabalho de cada individuo em decorrência de seus interesses pessoais, e que, apenas por causa desse interesses próprios, ou melhor, privados, que a riqueza produzida poderia intervir em benefícios públicos e ainda, Adam Smith acreditava que esse empreendimento deveria operar de forma livre e com pouco ou nenhuma interferência governamental.
Outro pensador que influenciou a economia foi John Maynard Keynes, cujas idéias visavam intervenções estatais com o intuito de que essas intervenções poderiam estimular o crescimento, fazendo assim cair às taxas de desemprego.
Colocando essas grandes teorias frente a frente, pode-se compreender que ambas baseiam-se em preocupações com o individuo em particular e seus interesses privados, porém, enquanto uma busca uma economia livre, outra se apega a intervenções estatais. Os pensamentos de Adam Smith continuam a influenciar a economia em questões teóricas, já que cada sujeito dentro de uma sociedade continua a trabalhar apenas por seus interesses privados, fazendo assim girar o que já chamamos de fluxo circular de renda, enquanto a teoria de John Maynard Keynes foi derrubada nas décadas de crises sociais, na qual a economia passou a ser orientada por economistas neoclássicos.
Partindo então dessas teorias podemos começar a refletir no que se refere ao papel do Estado na organização econômica. O Estado se divide em três principais funções, sendo estas: Políticas; Sociais e Econômicas. A Função econômica pretende estabilizar o movimento da economia a fim de garantir o bem-estar da população. Por sua vez, este deve garantir a eficiência, a estabilidade e a fiscalização. Teoricamente se trata de um setor publico que se compromete a desempenhar suas atividades tradicionais e visa apenas às necessidades coletivas, sem fins lucrativos.
Partindo destas bases pode-se entrar no estudo dos fundamentos da teoria microeconômica. A microeconomia nada mais é do que a compreensão da interação entre consumidores e empresas em diferentes mercados, compreensão esta que auxilia na determinação de quantidade, seja em vendas ou em produção, abrange explora o comportamento e funcionamento da demanda e oferta de mercado.
A teoria microeconômica auxilia o dia a dia das empresas pois as oferece uma base com ferramentas que ajudam em estratégias e planejamentos; decisões de políticas, preços, e projetos; previsões de demanda, faturamento e custos. E, principalmente na elaboração de estratégias de publicidade.
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