HERANÇA CULTURAL
Por: Givanice Silva • 28/4/2016 • Resenha • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 286 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS – ANCHIETA
DISCIPINA
HOMEM E SOCIEDADE
Prof. JOSÉ CALIXTO
NOME DO ALUNO: TATIANE KARINE ANTERIO
RA: C1599E-5
TURMA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CÓDIGO TURMA: CT1P39
ANO: 2014
SEMESTRE DA DISCIPLINA: 1º semestre
22/05/2014
Artigo: Herança Cultural (re)interpretada ou a memória social e a instituição museu: releitura e reflexões |
Diana Farjalla Correia Lima
“A instituição de memória deve ser essencialmente um livre
convite à memória social constituída pelo acúmulo de
vontades da memória coletiva.
É um convite ao público de hoje com ao de amanhã,
e um convite para a prática de uma memória
da sociedade em lugar social”
O artigo foi escrito por Diana Farjalla Correia Lima e publicado na Revista Museologia e Patrimônio no ano de 2008.
O texto destaca o que através cultura o ser humano produz atribuição de sentidos e significados para o mundo natural e social, determinando assim sua realizada.
O ser humano nasce com um pequeno depósito genético de orientações para o seu comportamento ser diferente os animais não racionais, porém exige do individuo várias adaptações para ordenar a forma e sentido da vida, denominando assim a experiência humana.
Após essa etapa existe a criação do sistema comum aos grupos da sociedade que consiste na organização do conjunto de regras que orientam a vivência do ser humano.
Ao longo da existência do ser humano foram geradas determinações gerais para o comportamento que é definido pela Humanidade desde o início. A criação dessas regras que orienta o ser humano para o pensamento e ação da sua experiência levam a produção de conjunto de significantes que são apresentados na forma da Arte, Língua, Religião e Ciência, com essas relações criamos o sentido da Realidade; e essa realidade está diretamente ligada à cultura de cada povo, definindo assim a consciência coletiva.
Podemos observar a construção de uma realidade a partir da religião de um país, onde, por exemplo, no Japão Deus como conhecemos no Brasil não existe e predomina a imagem do Buda, e isso é a realidade predominante que vem desde o início e é passado de geração em geração.
Desta forma muitas regras não são discutidas e nem questionadas, já nascemos e temos com clareza que isso é uma “lei informal” e que não deve ser desobedecida ou alterada e que caso venha ser contestada teremos o castigo.
Existem várias formas de percebemos o mundo, e isso se deve ao grande conjunto de culturas baseados na experiência de gerações, temos assim a consciência coletiva, que podemos utilizar para determinar a moral de um povo ou grupo.
E mais uma vez podemos notar que a formação social também é influenciada pela cultura de cada povo, pois temos diferentes modalidades de apreensão do real.
A Memória Social seria o processo da de aceitar a consciência coletiva influenciada pela cultura.
O exemplo claro que temos hoje da consciência coletiva é a questão do “aborto”, onde a consciência coletiva que temos desde nosso nascimento é que isso é pecado, que não deve ser feito nunca, porém temos a discussão do aborto em casos de estupro.
A comunicação na Memória Social é a transmissão do “modelo” determinado e é identificado de acordo com a Cultura, que é o código de interpretação de símbolos.
A realidade gera os signos culturais e o processo de comunicação é regido pelas diversas modalidades de encarar a realidade. A transmissão desses valores/modelos ditados pela sociedade tem alguns pontos fundamentais que podemos destacar:
- Características: conservação, reformulação e/ou recriação.
- Agentes: gerações diante das circunstâncias e formas às mudanças.
- Modos de viver a realidade social/cultural: diferentes formas de compreensão e construção dos significados no mundo.
As manifestações Culturais nomeadas de Práticas e Representações Culturais que compõem o material para a leitura da realidade social coletiva, apresentam-se sob a forma de elaborações propostas e ocorrências produzidas nos espaços do agir e do pensar, planos das ações e das ideias. Revestem-se de dois aspectos:
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