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História da administração

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Por:   •  22/9/2014  •  Seminário  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  426 Visualizações

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História da Administração

Introdução:

A história da Administração iniciou-se na Suméria por volta do ano 5.000 a.C. quando os

antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando

assim a arte de administrar.

Alguns fatos podem ser citados como exemplo para o início da utilização da administração

em setores políticos, econômicos, sociais..., tal como no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema

econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública

sistemática e organizada. Na China, a necessidade de adotar um sistema organizado de governo

para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração

Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.

E, ainda, as instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os

prelados católicos, já na Idade Média, destacavam-se como administradores natos.

Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica

Romana e as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização

formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força

de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas,

espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das

pessoas, seus fiéis. As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros

medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma

hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas

da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração

ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século

XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas,

chamou-se Revolução Industrial.

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por

James Watt, em 1776 e desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a

revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A

segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas

fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era

mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas

pela Revolução Industrial, a saber:

a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração

científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa

concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da

Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando

a arte de administrar.

Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os

princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.

Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor

preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus

objetivos "de máxima produção a mínimo custo", seguindo os princípios da seleção científica do

trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.

As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e

remuneração trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total

alienação das equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção

artesanal. Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor

acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram um enorme avanço para o

processo de produção em massa.

O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do

pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14 (quatorze)

princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor.

As 05 funções precípuas da gerência administrativa como: planejar, comandar, organizar,

controlar e coordenar, o já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas de administração -

PCOCC - são os fundamentos da Teoria Clássica defendida por Fayol. Esta Teoria

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