INOVAÇÃO ESTRATÉGICA

INOVAÇÃO E ESTRATÉGIA COMPETITIVA

 Carolini Viscovini Candido da Silva ¹

 Isabela França Carneiro¹

RESUMO:

Este artigo descreve os tipos de estratégias tecnológicas, com foco na inovação, que as empresas utilizam para permanecerem ativas e com grande potencial de concorrência no mercado.

Palavras-chave:

Estratégia, Inovação e Competitiva.

ABSTRACT:

This article describes the types of technological strategies, focused on innovation, which companies use to remain active and with great potential for market competition.

Key Words:

Strategy, Innovation and Competitive.

INTRODUÇÃO:

As múltiplas incertezas que cercam as atividades econômicas levam as empresas a buscarem estratégias competitivas adequadas aos mercados em que atuam. As estratégias são fundamentais para aproveitar oportunidades e proteger-se das ameaças. Esta estratégia pode ser definida como “a seleção e implantação de um conjunto de objetivos com vistas a adaptar a empresa ao ambiente externo ou modificar esse ambiente para melhorar suas chances de sucesso”.

TIPOS DE ESTRATÉGIAS TECNOLÓGICAS:

Existem diferentes tipos de estratégias tecnológicas adotadas pelas empresas, estas, não são exclusivas fazendo assim com que seja necessário optar por combinações diferentes. Além disso, não costumam se sustentar por muito tempo, uma vez que precisam ser flexíveis para adaptar-se ás mudanças constantes do mercado.

Podemos dividir os diferentes tipos de estratégias tecnológicas em seis tipos:

• Ofensiva: Estratégia de inovação adotada por empresas que estão em busca de liderança tecnológica em um segmento específico, normalmente é formada a partir da combinação de diferentes elementos e raramente tem uma origem única de estudo ou teste. Por se tratar de uma ideia pioneira o inovador corre riscos quanto ao sucesso de sua criação, pois, trata-se de uma ideia ainda não testada no mercado então, é grande o risco da não aceitação pelo público alvo. A empresa que adota a estratégia ofensiva deverá investir a longo prazo e não esperar o resultado imediato, pois, como se trata de um novo produto introduzido no mercado é necessário que o cliente seja induzido a testá-lo já que não tem conhecimento de como funciona e quais vantagens terá em adquiri-lo. Quando a empresa cria um novo produto e o introduz no mercado precisa contar com os recursos necessários, caso contrário cria-se uma oportunidade para que a concorrência aproveite-se de sua falha e aperfeiçoe o produto.

• Defensiva: Buscando evitar incertezas e erros que levam muitos pioneiros a fraquejar é adotada a estratégia defensiva, que age através da seleção de suas inovações. A empresa que acaba adotando uma estratégia defensiva não quer ser passada para trás, mas também não quer ser a primeira a lançar um novo produto ou serviço. É através das falhas dos pioneiros que a empresa consolida a inovação no mercado, pois é observada a falha de seu concorrente e “lapidada” a ideia para que se chegue à perfeição ou o mais próximo possível dela. A estratégia defensiva não pretende copiar ideias já criadas e sim superá-las. Empresas tradicionais pretendem prolongar o ciclo de vida de seus produtos, pois mesmo que lançados há muito tempo por serem tradicionais e ter a confiança do público ainda será o preferido à escolha dentre às outras. Tais produtos contam com algumas vantagens competitivas como: a) produtos já utilizados por um grande público levado pelo hábito; b) por estarem no mercado há muito tempo são produtos melhorados por conta das oportunidades de aprendizado; c) seus custos já foram determinados, o que permite se alcançar um preço competitivo no mercado.

• Imitativa: As empresas que adotam a estratégia imitativa não pretendem ser líderes ou alcançar grandes lucros com sua inovação, pretendem apenas marcar presença no mercado, oferecendo um produto já existente ou semelhante. A estratégia imitativa pode ser sustentada por clientes fiéis à marca ou tipo de serviço oferecido, neste caso até mesmo a própria introdução do produto na forma de inovação no mercado fica mais fácil, pois já existe uma confiança entre cliente e marca. Normalmente as empresas que adotam este tipo de estratégia são as de pequeno porte que participam de setores menos vulneráveis à mudança tecnológica. As imitações baratas de produtos líderes geralmente são mais populares com consumidores de baixa renda. A desvantagem da estratégia imitativa é que a margem de lucro sobre os produtos ou serviços é muito pequena, diante da grande concorrência a busca pela redução de preços e custos é muito grande e disputada entre fornecedores.

• Dependente: As empresas que adotam este método são subordinadas de empresas mais fortes. Elas não tomam iniciativa para inovação em seus produtos ou serviços, pois, dependem das instruções das empresas que são subordinadas. A estratégia dependente não é necessariamente uma escolha da empresa, muitas vezes faz parte de exigências de seus parceiros comerciais ou controladores.  

• Tradicional e oportunista: A empresa que adota uma estratégia tradicional quase sempre segue pela mesma linha, quase nunca mudando seus produtos e serviços. As empresas tradicionais correm o risco de serem expulsas do mercado por não acompanharem as inovações de seus concorrentes e assim se tornando incapazes de acompanharem o mercado. Um exemplo de empresa que adota a estratégia tradicional é aquela cujo produto é conhecido no mercado exatamente por seu caráter artesanal e tradicional de fabricação. A estratégia oportunista está ligada à exploração de nichos de mercado. A estratégia oportunista é frequentemente adotada em situações em que são vistas oportunidades de mercado.

CONCLUSÃO:

Conclui-se que para uma empresa permanecer ativa no mercado e com destaque no ramo em que ela atua, é extremamente necessário que ela busque alternativas para alcançar esse objetivo, pois no mercado as mudanças são constantes.

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