Impactos do comércio eletrônico e suas contribuições para o turismo
Por: MaluBarros • 1/2/2016 • Trabalho acadêmico • 3.660 Palavras (15 Páginas) • 392 Visualizações
Impactos do comércio eletrônico e suas contribuições para o desenvolvimento do mercado de turismo.
Impacts of e-commerce and its contributions to the development of the tourism market .
Alessandro Massulo, Ana Carolina Mendes da Silva Araujo, Caio Victor Alves Oliveira, Hélio Barbosa da Silva Júnior , Iara Luize Becegatto Carvalho , Giselaine, José Rodrigues de Souza.
RESUMO
ABSTRAT
Impactos do comércio eletrônico e suas contribuições para o desenvolvimento do mercado de turismo.
Introdução
O comércio virtual é um gigante em nossa época. Em um momento que economias fortes desaceleram, o e-commerce continua em constante crescimento. No Brasil, por exemplo, houve um aumento nominal de 24% do ano de 2013 para 2014 (de 28,8 bilhões de reais para 35,8 bilhões), enquanto que o PIB do setor de serviços ficou abaixo de 1%. Para 2015, a empresa E-bit estima que esse crescimento seja de 20%. Vale ressaltar que essa tendência não é exclusiva no Brasil, mas se repete em outras economias ao redor do mundo. (fonte e-bit)
Entende-se a prática do comércio virtual como canal de comercialização via internet entre pessoas e empresas (B2C), empresas para empresas (B2B) e entre empresas e o governo (B2G), de todo o globo, através de uma rede de dados capaz de oferecer produtos e serviços com maior flexibilidade e menores custos. Possibilita a conectividade sem limites de barreiras, de tempo ou distância, transacionando bens e serviços.
O uso desse ambiente proporciona aos fornecedores um contato mais próximo com as necessidades de seus clientes, podendo estabelecer vias de comunicação mais diretas e atingir um mercado potencial maior. Em contrapartida os consumidores têm acesso a mais informações, com melhor qualidade, do que conseguiriam por outros meios convencionais, além de poder conhecer novos produtos facilmente.
Essa relação tem o potencial de ser mutuamente benéfica e tem trazido mudanças nos modelos de negócio. Todos os setores que já se incluíram no meio digital têm percebido e se adaptado a essas mudanças, acompanhando as exigências do e-consumidor e desenvolvendo tecnologias no intuito de atingir essas expectativas. São comuns recursos encontrados hoje com as mais diversas finalidades, como o desenvolvimento de confiança e transparência nos processos de compra, acompanhamento, entrega, segurança e privacidade.
Pelo mundo virtual, é possível oferecer total comodidade para o consumidor: a compra pode ser feita no conforto do escritório, em casa ou de qualquer parte do mundo. Tudo com o uso de meios eletrônicos de pagamento, a exemplo dos cartões de crédito. Outra vantagem é que o comércio eletrônico (CE) possibilita transações comerciais de vários segmentos da economia. No começo, eram apenas os produtos palpáveis. Agora são viagens, zodíaco, consultorias e uma vasta gama de serviços.
Segundo Luiz Alberto Albertin, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), o CE é “a realização de toda a cadeia de valores dos processos de um negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
tecnologias da comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio”. É claro que Comércio Eletrônico envolve outras transações comerciais que não passam necessariamente pela internet. São os cartões de crédito, caixas eletrônicos e serviços de atendimento ao cliente (SAC).
Observamos empresas que vem se destacando tanto nas vendas de produtos quanto de serviços. Mas qual será o segredo de tanto crescimento? Para responder esta pergunta, podemos levar em consideração à mudança do comportamento do consumidor. Observa-se que o consumidor no decorrer do tempo vem se tornando mais exigente, o seu nível de know how tem se tornado mais abrangente e, além disto, ele sabe que é um fator determinante para o crescimento e o sucesso das organizações.
A indústria turística, nesse cenário, tem se desenvolvido excepcionalmente. O turismo transcende as esferas das meras relações da balança comercial. O conceito de turismo, segundo o dicionário Michaelis é: “Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesses”. Sites como o Tripadvisor, CVC, Hotel Urbano e outros, fornecem todo tipo de informação que um consumidor de turismo pode desejar: preços detalhados de passagens, hotéis, transporte, restaurantes, informações, fotos e vídeos das localidades a serem visitadas. Também ofertam pacotes completos ou customizáveis, dando ao cliente a liberdade de comprar o produto da maneira que deseja. Além disso, dá oportunidade para estes avaliarem os serviços prestados, escrevendo resenhas e aplicando notas, o que torna esse tipo de site em uma comunidade virtual das pessoas que desejam usufruir da experiência de uma viagem.
Hoje o turista conhece de antemão o local para onde vai. Através de ferramentas eletrônicas ele pode até mesmo visitar virtualmente o destino. Tais fatos influenciam na mudança do perfil e do comportamento do e-consumidor de turismo, o que faz necessário que a indústria de turismo seja mais diferenciada no comércio virtual.
Com isso em mente, nos perguntamos DE QUE FORMA o e-commerce impacta “SOCIOECONOMICA”, “CULTURAL”, “ECOLOGICA” e “CIENTIFICAMENTE” o mercado turístico? Portanto, no presente artigo procuramos compreender e analisar, embasados nas estatísticas da indústria do turismo, do comercio eletrônico e de estudiosos de ambas as áreas, esse fenômeno para responder tal pergunta.
Impactos do comércio eletrônico e suas contribuições para o desenvolvimento do mercado de turismo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Analisando o contexto histórico, o Turismo tem início com os jogos olímpicos na Grécia e sua ascensão ocorreu durante a Revolução Industrial na Inglaterra por volta do Século XX. Após a Segunda Guerra mundial, com o acesso aos meios de transportes, mais econômicos e o surgimento de companhias aéreas comerciais, as viagens tornaram-se mais presentes na vida das pessoas, intensificando a atividade turística em todo o mundo. Durante as últimas seis décadas, o turismo tem experimentado um crescimento contínuo. Um número crescente de destinos vem ampliando e investindo no desenvolvimento da atividade, fazendo dela um fator chave de desenvolvimento econômico, mediante o surgimento de novas empresas, criação de empregos e melhoria da infraestrutura.
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