Inclusão dos deficientes físicos no mercado de trabalho na cidade de Guanambi-Ba.
Por: silvanacte • 11/10/2015 • Projeto de pesquisa • 1.077 Palavras (5 Páginas) • 830 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XII
autor
PRÉ-PROJETO:
Inclusão dos deficientes físicos no mercado de trabalho na cidade de Guanambi-Ba.
Anteprojeto apresentado como requisito parcial para a conclusão do componente curricular Métodos e Técnicas de Pesquisa, do Curso de Graduação em Administração de Empresas.
Orientadora: Profa. Vânia Montalvão
M.Sc. em Tecnologia Ambiental.
Guanambi
Novembro/2014
1 INTRODUÇÃO - TEMA DA PESQUISA/ DELIMITAÇÃO
O tema escolhido: “Inclusão dos deficientes físicos no mercado de trabalho na cidade de Guanambi-Ba”, não é muito discutido nas empresas, pois o deficiente muitas vezes não é considerado como um ser capaz de desenvolver um trabalho dentro da empresa como qualquer outra pessoa que não possua deficiência basta apenas uma oportunidade para mostrarem o que sabem fazer e podem até superar expectativas. As empresas as vezes acreditam que os deficientes possam trazer algum custo para a empresa, com investimentos em construção de ambientes acessíveis e mudança de layout das organizações. Com a criação da lei de amparo ao deficiente, as empresas se viram em obrigação de contratar através das cotas, não obedecendo as leis podem pagar multas e muitas vezes se veem na obrigação de recrutar os deficientes mesmo desqualificados para encaixar no quadro da empresa e evitar essas possíveis multas, mas muitos não cumprem a lei ou simplesmente cumprem como forma de mostrar que a empresa cumpre as leis estabelecidas. Muitos dos deficientes se acomodam por acharem que não conseguirão se ingressar no mercado de trabalho e se tornam profissionais desqualificados de acordo com o quadro de funcionários da organização.
O que deve ser feito para que ocorra a inclusão é deixar de lado o preconceito, pois os deficientes são capazes de exercer funções e que podem se tornar bem sucedidos na tarefa que realizam.
Muitos dos deficientes se acomodam por acharem que não conseguirão se ingressar no mercado de trabalho e porque o governo não oferecem cursos profissionalizantes não dando condições e apoio para o deficiente se adaptar ao trabalho e tornam profissionais desqualificados de acordo com o quadro de funcionários da organização, além disso, fazerem com que eles tomem consciência de que são capazes de realizar o trabalho a que são preparados.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Aranha (2001), as pessoas com deficiência eram consideradas como fracas, incapazes e lentas, ou seja, aqueles que não correspondiam ao parâmetro de existência e produção, seriam "naturalmente" desvalorizados por evidenciarem as contradições do sistema, desvendando suas limitações.
Esse pensamento de Aranha vem sendo mudado ao longo dos anos, hoje em dia existem leis de amparo aos deficientes físicos, sendo considerados como pessoas capazes de exercer atividades dentro da empresa, pois a deficiência física não afeta o intelectual e não interfere no desenvolvimento das habilidades do portador. como diz Mattos: Observamos que a sociedade possui uma visão de homem padronizada e classifica as pessoas de acordo com essa visão. Elegemos um padrão de normalidade e nos esquecemos de que a sociedade se compõe de homens diversos, que ela se constitui na diversidade, assumindo de outro modo as diferenças (MATTOS,2002, p.01).
Os deficientes possuem o mesmo direito como qualquer outra pessoa, devem ser dadas as oportunidades de cada um demonstrar suas capacidades, e que as limitações está apenas no que se vê, mas não no potencial. É como se observa na citação: “O outro, o diferente, o deficiente, representa muito mais coisas. Representa consciência da própria imperfeição daquele que vê, espelham suas limitações, suas castrações. Representa também o sobrevivente, aquele que passou pela catástrofe em potencial, virtualmente suspensa sobre a vida do outro. Representa também uma
ferida narcísica em cada profissional, em cada comunidade. Representa um conflito não camuflado, não explicito – em cada dinâmica de inter-relações”. (ANACHE,1994, p. 123 apud AMARAL)
3. PROBLEMA
Quais os fatores que implicam na dificuldade do deficiente físico no mercado de trabalho? Como ocorre a inclusão dos deficientes físicos no mercado de trabalho em Guanambi-Ba?
4. JUSTIFICATIVA:
Todo cidadão portador de deficiência física tem capacidade para se ingressar no mercado de trabalho, bem como é amparado pela lei que se segue:
Artigo 2° parágrafo único item III:
III - na área da formação profissional e do trabalho:
a) o apoio governamental à formação profissional, à orientação profissional, e a garantia de acesso aos serviços concernentes, inclusive aos cursos regulares voltados à formação profissional;
b) o empenho do Poder Público quanto ao surgimento e à manutenção de empregos, inclusive de tempo parcial, destinados às pessoas portadoras de deficiência que não tenham acesso aos empregos comuns;
c) a promoção de ações eficazes que propiciem a inserção, nos setores públicos e privado, de pessoas portadoras de deficiência;
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