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Inflação

Por:   •  12/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  945 Palavras (4 Páginas)  •  1.568 Visualizações

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I N F L A Ç Ã  O

CONSIDERAÇÕES.

Trata-se de um dos mais antigos e controvertidos fenômenos econômicos. Suas teorias explicativas são numerosas, mas são poucas as conclusões definitivas quanto às suas causas e conseqüências.

A multiplicidade de teorias existentes sobre a Inflação resulta de não haver uma teoria única, capaz de explicar todas as Inflações que tenham ocorrido nos diferentes países através da história.

Para explicar os movimentos inflacionários, os economistas têm formulado diversas teorias pois, uma que parece plausível para determinada situação real, pode ser totalmente inadequada para outra.

As causas da Inflação podem, a qualquer momento, diferir de um país para outro em decorrência de seus níveis de desenvolvimento, do poder de negociação de suas organizações sindicais, do grau de concorrência observado em suas indústrias e, até mesmo, da conjuntura econômica internacional.

É o chamado “monstro de múltiplas faces”, podendo ter causas endógenas (geradas por desequilíbrios internos) e causas exógenas (fatores internacionais, ou externos); ou, num país como o Brasil, ser fruto da consubstanciação de ambas, o que a torna mais complexa.

O fenômeno causa preocupações incomensuráveis a todos os governos indistintamente, pois, na medida em que atinge proporções alarmantes tendem a desestruturar todas as instituições chegando, inclusive, a depor governantes.

CONCEITO E GENERALIDADES.

A Inflação, em última análise, pode ser admitida como um fenômeno econômico cuja conseqüência inevitável é, sem dúvida, a desvalorização da moeda; ou, por outro lado, a elevação contínua e generalizada dos preços dos bens e serviços, postos à disposição da população consumidora no mercado.

O termo “contínua e generalizada” é importante pois permite distinguir o fenômeno inflacionário de uma mera majoração de preços, por vezes sazonal.

Mesmo numa Economia em que a Inflação estatística é praticamente zero, existem variações de preços de diferentes produtos como, por exemplo, ocorre frequentemente com produtos agrícolas em épocas de entressafra.

Na medida em que esse aumento é transitório, não há por que caracterizá-lo como conseqüência da Inflação..

Entretanto, a ocorrência de uma seqüência de aumentos temporários em produtos consumidos em grandes proporções, pode ser um dos elementos que alimentam o processo inflacionário.

         Ao contrário do crescimento econômico, cujos efeitos são mais difusos e menos perceptíveis ao nível individual, ou de percepção mais demorada, a Inflação é rapidamente identificada por cada indivíduo na sociedade.

        A verdade é que, apesar de a distribuição de seus custos, dentre os diferentes grupos da sociedade, estar longe de ser igualitária, a Inflação é unanimemente temida.

        Os efeitos redistributivos da Inflação são múltiplos e variados e, seu impacto imediato é o de reduzir o poder aquisitivo de todos aqueles que vivem de rendimentos fixos como assalariados, pensionistas e etc.

        Como esses rendimentos, por força de contrato, permanecem constantes durante um certo período de tempo, a Inflação reduz gradualmente a quantidade de bens e serviços que podem ser adquiridos no mercado.

        Por outro lado, como a participação do salário na renda total dos indivíduos tende a aumentar, à medida que diminui o nível de renda, é razoável afirmar que a Inflação penaliza de maneira desproporcional justamente os indivíduos relativamente mais pobres.

CLASSIFICAÇÃO TRIPARTITE.

INFLAÇÃO MODERADA.

Caracteriza-se por uma lata do nível geral de preços provocada pelo excesso de demanda, que se manifesta de forma mais intensa na fase final dos ciclos de aquecimento da atividade econômica.

A alta dos preços acompanha a elevação dos salários num mercado de trabalho pressionado pela demanda (Inflação de Custos).

Inflação moderada, de um ou dois dígitos, até 10% a. a. nos países industrializados; ou até 10% a. m. nos países em fase de desenvolvimento econômico, é o excesso de demanda agregada – essencialmente uma questão de muito dinheiro tentando adquirir poucos bens e serviços - , e a Política Monetária se constitui no mais poderoso instrumento para contê-la.

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