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Liderança

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Por:   •  14/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  3.319 Palavras (14 Páginas)  •  415 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

LIDERANÇA

PORTO ALEGRE

2010

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

LIDERANÇA

Trabalho de Conclusão do curso de Administração da Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP -com vistas à obtenção do grau de Bacharel em Administração.

PORTO ALEGRE

2010

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4

2. OBJETIVOS............................................................................................................ 5

3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 6

4. DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 7

5. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 14

6. REFERÊNCIAS........................................................................................................ 15

INTRODUÇÃO

A temática abordada nesse artigo científico trata de um aspecto fundamental para o sucesso de uma empresa ou equipe, isto é, a liderança. Atualmente, questiona-se se a liderança é um dom que vem de berço ou uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Mas, fato é que, diante de um mercado globalizado, tal habilidade ou característica se tornou um diferencial competitivo, senão determinante para o sucesso não somente pessoal como também profissional. Tomando por premissa básica a idéia de que a liderança é essencial para o alto desempenho de equipes e organizações, precisamos analisar os tipos de lideranças aplicados, as principais características que todo "verdadeiro" líder deve possuir ou desenvolver.

Entender que para ser um líder não é necessário ser chefe e compreender que as equipes de sucesso são aquelas cuja cultura é voltada para a excelência no trabalho em conjunto baseada nas potencialidades individuais, ou seja, incentivando o colaborador a ser um empreendedor. Esse artigo, baseado em dados coletados a partir de livros escritos por autores especialistas no assunto, permitirá ao leitor refletir sobre esse tema de extrema relevância e, possivelmente, retirar lições para a sua própria vida pessoal e profissional. A todos uma boa leitura!

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

• Analisar a importância da liderança como aspecto fundamental para o sucesso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Determinar os principais tipos de liderança;

• Mensurar as principais características do verdadeiro líder;

• Descrever as diferenças entre líder e chefe;

• Identificar as equipes de sucesso.

JUSTIFICATIVA

O estudo da liderança proporcionará não somente um entendimento mais sólido do conceito de liderança como também contribuirá de forma direta para que o leitor consiga definir o seu próprio perfil de liderança, identificar seus pontos fortes (características/habilidades de liderança bem desenvolvidas) e pontos fracos (características/habilidades a desenvolver), traçar os diversos perfis de liderança dos líderes de sua organização, concorrentes e aliados para criar “vínculos organizacionais”, alinhar seu estilo de liderança com o tipo de sua organização para aumentar a eficiência do trabalho desempenhado e estará apto para prever oportunidades e alcançar a excelência em diversos mercados e culturas.

Liderança pode ser definida como um processo onde o comportamento, as ações e a mente de pessoas são influenciados e conduzidos a um propósito específico sem o uso da coerção. Os líderes acreditam que podem moldar positivamente a sua própria vida e a própria carreira, lideram por intermédio dos relacionamentos, colaboram ao invés de controlar, sabem persuadir os outros a contribuir em vez de obrigá-los a isso, fazendo com que os outros os sigam por respeito e comprometimento, e não por medo ou submissão. Os verdadeiros líderes são artistas, pois encantam / inspiram as pessoas ao redor. Eles melhoram as coisas não somente para si próprios, mas também para os outros, ainda que sua dedicação ou contribuição não resulte em recompensas financeiras ou reconhecimento público.

Líder é, segundo perspectivas tradicionais, aquele que detém uma visão, missão ou plano para um grupo, causa ou projeto, que sabe influenciar pessoas ou gerenciar uma equipe em prol de um objetivo. Dispõe de qualidades ligadas à influência, especialização ou carisma para promover a sinergia ou o senso de cooperação de outros ou de um grupo, afirma suas funções de liderança e seu cargo, executa com eficiência regras e diretrizes, reconhece seus pontos fortes e fracos e busca de maneira contínua o aperfeiçoamento, e sabe discernir a postura e atitude corretas para explorar o potencial máximo das pessoas (PE, 2008, p. 8). Segundo Paulo Gaudêncio (2009, p. 15), “o líder sabe o que quer. Ele tem um sonho. O líder quer o que sabe. Para ele, o importante é a concretização do sonho, não a glória de fazê-lo. Por isso ele compromete os outros com seu sonho, de tal forma que, depois de algum tempo, as pessoas estarão atrás do sonho, não mais do líder”.

Os principais estilos de liderança são: autoritária, democrática, liberal e situacional ou contingencial.

O líder autoritário é aquele que define as idéias e o que deverá ser executado pelo grupo, o que implica a obediência por parte dos demais. Esse líder é extremamente dominador e pessoal quanto aos elogios e críticas profissionais.

O líder democrático, por sua vez, determina junto com o grupo as diretrizes para alcançar os objetivos desejados. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Vê o grupo como o centro das decisões. O líder democrático sabe equilibrar autonomia e responsabilidade, controle e liberdade, individualidade e coletividade, promovendo resultados mais duradouros através de funcionários mais motivados.

O líder liberal participa o mínimo possível do processo administrativo. O grupo tem total liberdade para tomar as decisões e definir os métodos de trabalho. O líder liberal apenas oferece alternativas para o grupo, adotando uma postura semelhante a de um consultor.

Já o líder situacional, como o próprio nome indica, é aquele que assume um estilo de liderança de acordo com a situação, isto é, baseia-se nas diferentes situações do cotidiano. Para cada situação, o líder contingencial, como também é conhecido, adota a postura mais adequada.

Outros tipos de liderança que podemos citar são: carismática ou transformacional, coaching, empreendedora e servidora.

O líder transformacional procura ajudar organizações e pessoas a realizarem mudanças positivas na maneira como fazem as coisas. Esse líder sabe como equilibrar carisma, liderança inspiradora e estímulo intelectual. Desenvolve novas visões para a empresa e mobiliza os colaboradores para concretizar tais visões.

O coaching é um profissional que se compromete, no contexto organizacional, a apoiar pessoas que buscam alcançar determinado resultado ou melhorar seu desempenho profissional e/ou pessoal. Ele ensina seus funcionários a como raciocinar, a analisar as diferentes situações do dia-a-dia e encontrar as melhores soluções para resolver os problemas, de acordo com os princípios de cada um deles. Em outras palavras, o coaching é um facilitador do aprendizado interno a organização. Esse líder integra o liderado no processo decisório, o que faz com que os colaboradores sejam vistos como ativos da empresa e não apenas executantes de tarefas.

O líder empreendedor é aquele que promove um movimento sinérgico entre os colaboradores para que todos sejam participantes do processo administrativo para atingir um determinado objetivo ou propósito. A equipe, sob a ótica do líder empreendedor, é fundamental e precisa estar motivada para conjuntamente construir as coisas. Se o empreendedor não se contenta apenas em sonhar, mas age de tal maneira que seus sonhos se materializem, o líder empreendedor é o agente da mudança que incentiva seus liderados a serem líderes de seus processos, participando de um ciclo contínuo e evolutivo.

O líder servidor, segundo Hunter (2006), está ligado à capacidade de influenciar pessoas em busca de um benefício mútuo. Esse líder vai ao encontro das necessidades dos outros, influenciando-os a contribuírem completamente com seus recursos (aptidões), tendo em vista as metas estabelecidas e o bem comum e com um caráter que inspire confiança. O líder servidor tem como características básicas: paciência, gentileza, humildade, respeito, altruísmo, capacidade de perdoar, honestidade, comprometimento, e serviço e sacrifício.

O líder deve estar sempre preocupado com o que pode contribuir dentro da empresa onde trabalha. Ele é o responsável por tornar a força produtiva, pois sabemos que nada se constrói sobre a fraqueza. Tornar a força produtiva é a única finalidade da organização.

“Não pode, logicamente, vencer as fraquezas com que todos somos abundantemente dotados. Mas pode torná-las irrelevantes. Sua função é usar a força de cada homem como material para a construção da execução conjunta.” (DRUCKER, Pag. 80 1967).

O líder tem de se preocupar primeiramente com o que o seu funcionário pode fazer, e não com o que ele não pode. Deve priorizar a comunicação com o seu subordinado e ensinar a como comunicar-se, para então a tarefa ser bem desempenhada.

É importante saber eleger as prioridades de cada momento. Durante todo o tempo, existem coisas mais importantes e outras menos, portanto é necessária muita concentração para desempenhar a função. Segundo Drucker (1967, p.120) “a tarefa não é estabelecer prioridade. Isso é fácil; qualquer um pode fazê-lo. A razão por que tão poucos gerentes conseguem concentrar-se é a dificuldade de estabelecer posteridades, isto é, decidir que tarefas não atacarem e de se manter na decisão tomada.” É fundamental a organização do tempo para verificar quais problemas resolverá primeiro.

“A concentração, isto é, a coragem de impor ao tempo e aos acontecimentos sua própria decisão sobre o que realmente e que vem em primeiro lugar, é a única esperança do gerente de se tornar senhor do tempo e dos acontecimentos, em vez de seu escravo.” (DRUCKER, 1967, p. 123).

Os lideres devem fazer com que as pessoas sintam o desafio do problema que as envolvem, sendo que isto é possibilitado somente com o diálogo. Hoje em dia a maioria dos administradores discursa, eles dizem como agir, mas um líder de verdade entende que existem momentos para esse tipo de atitude, pois precisam passar a experiência para os outros. Mas isto não serve para resolver problemas, é necessário o diálogo constante com os seus subordinados. Os administradores precisam ouvir opiniões diferentes das suas, precisam permitir que os empregados participem na tomada de decisões, que é também um aspecto importante e mesmo que uma informação seja errada, ela pode ter um elemento de verdade que não seria conhecido se o assunto não fosse discutido naquele momento.

Um líder precisa ter determinação. Não se pode deixar que uma amizade atrapalhe uma decisão. Na maioria das vezes o líder precisa ser solitário; não pode agradar a todos com uma atitude tomada, e isto pode gerar conflitos, mas ele precisa pensar primeiramente no bem da empresa.

Um líder eficaz deve estar atento as tradições de uma organização, pois elas vêm de um longo tempo e são adaptadas ao presente. Não pode simplesmente assumir a função de gestor e querer alterar a forma de administrar rapidamente. O líder deve dar importância para isso, porque pode facilmente destruir e será difícil restaurar. Então qualquer esforço para tentar mudar, inovar a organização deve ser implantado lentamente, e sempre tendo o maior cuidado, de maneira que as mudanças que serão feitas estejam de acordo com a história da empresa.

“Administradores eficientes, na visão de Burke, evitam os extremos de destruir a ordem existente ou de resistir às mudanças a qualquer preço. Ele defende um estilo de administração que preserve e reforme que conquiste um equilíbrio entre a continuidade e a mudança.” (CLEMENS, MAYER, 1987, Pag. 182).

Um líder precisa ter carisma, pois ele faz com que as pessoas queiram ser suas seguidoras. É a habilidade de trazer inspiração, e funcionários se inspiram e seguem um líder porque confiam nele.

É necessário o líder ter em suas características o quesito compromisso, pois ele será cobrado pela direção da empresa muito mais que qualquer funcionário, ou seja, ele tem que estar focado em suas metas e objetivos.

O líder deve ser ambicioso, mas a ambição deve ser aplicada para o crescimento da empresa. É perigoso quando a ambição se baseia apenas nos próprios interesses dos líderes, e por conta disso, acabam quebrando a empresa. Por isso a ambição deve ser dividida, pois assim irá se tornar uma força positiva na organização.

E por último, o verdadeiro líder deve ser ou deveria ser um exemplo dentro e fora da empresa. Deve cuidar com o que fala, pensa e suas atitudes com cada problema que surge, pois ele sempre está sendo observado pelas pessoas que o cercam. Muitos se espelham no jeito de ser como pessoa. Portanto, deve agir com prudência em cada atitude tomada.

Conforme já comentamos neste artigo, a base da liderança não é o poder e sim a autoridade. Apesar de existirem muitas discussões a respeito do assunto, esta autoridade é algo que pode ser aprendida e desenvolvida em qualquer ser humano, mas para isso é preciso dedicação, amor e sacrifício.

O líder tem consciência que não trabalha com coisas, mas sim com pessoas, e por isso preocupa-se em tratar outros seres humanos como gostaria de ser tratado.

Segundo James Hunter, no livro “O Monge e o Executivo”, liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Pessoas não são gerenciadas ou chefiadas, mas sim lideradas.

A chave do sucesso de um líder está em executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos, ou seja, consegue que algo seja realizado através de pessoas. O líder tem sempre como objetivo principal a equipe e deve estar sempre disposto e aberto para aprender com ela, por isso, ouvir é uma das habilidades essenciais a desenvolver.

Ao contrastar um chefe e um líder, podemos chegar a conclusão de que um chefe pode conseguir resultados mais rápidos, porém estes não se sustentam por muito tempo, pois o indivíduo não estará motivado, e esta falta de motivação, afeta o clima dentro de uma equipe.

Segundo o Americano Barry Woalf, do American, Institute of Management & Development:

- O chefe conduz as pessoas, o líder aconselha;

- O chefe inspira medo, o líder entusiasmo;

- O chefe diz “eu”, o líder “nós”;

- O chefe se preocupa com coisas, o líder com pessoas;

- O chefe colhe os louros, o líder os distribui;

- O chefe enxerga o hoje, o líder contempla o amanhã.

Baseado nas características acima é possível notar porque grandes sábios no assunto consideram Jesus Cristo como o maior líder de todos os tempos, ou seja, o maior exemplo a ser seguido.

Anteriormente observamos as características fundamentais de chefia e liderança. Aqui analisaremos o perfil das equipes de trabalho e como concentram suas atividades na obtenção de excelentes resultados. Vale lembrar que tal procedimento é composto pelo elemento principal, pessoas lideradas, com suas aptidões no estilo racional, social, emocional e habilidades incomuns.

Valores como união, sinceridade, honestidade, e outros, complementam harmonicamente o conjunto de pessoas que buscam o mesmo objetivo. Como definiríamos de maneira pratica uma equipe e um grupo? Poderíamos dizer que na equipe encontraremos formalidades nas ações técnicas de trabalho, enquanto que no grupo ocorrerá maior informalidade nas ações. Segundo Maximiano (1986), quando pessoas se reúnem para alcançar uma meta e se comprometem no desenvolvimento de trabalho com um ou mais projetos em determinada organização, define-se como equipe:

Pense em seu grupo de trabalho. Há algum objetivo comum? É preciso que vocês todos trabalhem em conjunto para poder alcançá-lo? Caso a resposta seja “afirmativa”, esse grupo caracteriza-se como uma equipe (HARDINGHAM, 2000, p.9).

Antes de identificarmos equipes que buscam sucesso, precisamos conhecer as aptidões de seu capital intelectual que compõem o mesmo. Conforme Hardingham (2000), membros com a disposição e capacidade de compartilhar oportunidades, que emprega uma comunicação pronta, franca e direta e por fim que apresente verdadeira simpatia, trará a todos um efeito positivo. Mas é interessante sempre explorar as diferenças existentes entre os indivíduos. Portanto, para a formação de bons grupos de trabalho é necessário que as pessoas se aproximem com os mesmos objetivos e senso de missão.

Certamente que poderíamos encontrar diversos autores com suas teorias e idéias a respeito deste assunto conceituando o que seria uma equipe de sucesso, mas destacaremos para o momento apenas três requisitos importantes que contribuirão para o êxito de qualquer esforço coletivo.

 Organização: escolha de pessoas que irão compor o grupo, divisão de trabalho de acordo com a capacidade de cada um, condições adequadas para um bom andamento das atividades e definição com clareza dos objetivos propostos.

 Planejamento: um caminho que direciona o que é viável a ser feito, suas prioridades e prazos pré-estabelecidos, explorando ao máximo todos os pontos fracos e pontos fortes do processo e acompanhando periodicamente os resultados apresentados aplicando as correções sempre que devidas.

Existem diversas razões para que o planejamento e a organização sejam características marcantes de uma equipe (MAXIMIANO, 1986, p.22).

Organização e planejamento são ações básicas para a formação e direção de qualquer equipe. Com elas a eficiência e a eficácia se destacam no indivíduo e no método de trabalho.

Mas o que seria destas ações sem a aplicação do item essencial que complementa a tríade de sucesso?

 Criatividade: a capacidade de inventar, refletir, inovar, aproveitar e dividir as inúmeras idéias que possam surgir sem censurá-las a uma única opinião.

...não há nada que motive tanto uma equipe do que experimentar seu próprio poder de criação (HARDINGHAM, 2000, p.54).

Equipes de sucesso são criativas e alcançam suas metas, porém existem metas que estimulam apenas a criatividade. Qualquer gestão de negócio estará com vantagem competitiva no mercado quando dispuser sujeitos criativos.

A ânsia em aprender faz parte do ser humano desde o momento que nasce. A partir de então a criatividade se expande em múltiplas inteligências e passa a fazer parte da mente de cada individuo.

Parece que o trabalho coletivo com empenho e esforço de cada um nos remete a um pensamento bem original e superior.

No principio criou Deus... Gênesis 1:1.

CONCLUSÃO

Então, sobre liderança o que podemos concluir? Inteligente, altruísta, amoroso, bondoso, organizado, esforçado, conselheiro, disciplinado, paciencioso, longânimo, didático, educado, verdadeiro, justo, respeitoso, grato, disposto, contagiante, técnico, são algumas das qualidades que alguém deve possuir para ser um excelente líder.

Perguntamos: Será possível reunir tantas qualidades em uma só pessoa para que se torne líder? Na grande maioria dos casos não. Será que conseguimos, com muito trabalho, elencar mais do que dois ou três nomes? Então como explicar tantos casos de sucesso quando se trata de liderança? Bernardinho, técnico de vôlei, por exemplo, não tem muitas das qualidades acima, e é um grande líder. Outro é o Luis Felipe Scolari, o Felipão, penta campeão do mundo; mesma situação. Então, como se formam líderes com suas equipes vitoriosas?

Pelo estudo aqui apresentado concluímos que líderes são pessoas talentosas, não perfeitas. A grande maioria dos líderes tem talentos natos que são aperfeiçoados com disciplina e disposição. Alguns poucos conseguem através de grande esforço desenvolver habilidades que não são próprias de sua personalidade, mas são poucos que conseguem isso, portanto liderança é um dom.

Liderar é colocar a missão acima de seus interesses pessoais, é focar no objetivo e com disposição, entusiasmo e disciplina buscar o resultado. Saber montar sua equipe com colaboradores afinados com sua linha de trabalho, com seus valores e métodos, é liderar pelo exemplo. É prover tudo que está ao seu alcance para que seu liderado alcance alturas nunca imaginadas por ele. É enxergar em cada colaborador primeiro suas potencialidades, ver nele o que ninguém mais vê.

Veja Jesus Cristo, que com doze homens incultos, que a sociedade considerava embrutecidos e toscos, os fez líderes que mudaram a história do mundo. Quem não segue um líder assim? Que vê o melhor em você, que te faz crescer e desenvolver, que te respeita e admira? O liderado deve ser um discípulo do líder, eis o segredo.

REFERÊNCIAS

Gaudencio, Paulo. Superdicas para se tornar um verdadeiro líder. 2ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2009.

Maxwell, John C. Desenvolvendo líderes em sua equipe de trabalho: A arte de transformar colaboradores em empreendedores. 3ª Edição. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.

Pe, Del. 8 tipos de líderes que todo líder deveria conhecer. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

Sanborn, Mark. Você não precisa ser chefe para ser líder. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

Hunter, James C. O Monge e o Executivo – Uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

Youssef, Michael. O estilo de liderança de Jesus – Como desenvolver as qualidades de liderança do Bom Pastor. 1ª Edição. Belo Horizonte: Betânia, 1987.

Clemens, John e Mayer, Douglas. Liderança, o Toque Classico, A arte de Liderar de Homero a Hemingway. São Paulo: Best Seller , 1987.

Drucker, Peter. O gerente Eficaz. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.

Hardingham, Alison. Trabalho em equipe. Tradução Pedro Marcelo Sá de Oliveira e Giorgio Cappelli. São Paulo: Nobel, 2000.

Maximiano, Antônio César Amaru. Gerência do trabalho de equipe. São Paulo: Pioneira, 1986.

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