O COMPLICEANCE
Por: MARCOS260 • 26/10/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 620 Palavras (3 Páginas) • 143 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão - UFMA/NEAD Administração Pública
Polo: Bom Jesus das Selva
Disciplina: Teorias da Administração Pública
Atividade 21 – “O que é compliance”
Bom Jesus das Selvas – MA
2018
Juliana Pinheiro França
Atividade 21 – “O que é compliance”
Atividade avaliativa apresentada à disciplina de Teorias da Administração Pública do Curso Bacharelado em Administração Pública, da Universidade Federal do Maranhão, Polo de Bom Jesus das Selvas, como pré-requisito para obtenção parcial de nota.
Professor: Walber Lins Pontes
Bom Jesus das Selvas - MA
2018
COMPLIANCE
O termo Compliance significa “estar em conformidade com”, obedecer, satisfazer o que foi imposto, comprometer-se com a integridade ou seja, agir com base na lei vigente, no código de conduta e nas políticas especialmente desenvolvidas pelas organizações para disseminação de princípios éticos e de responsabilidade social, tanto no setor privado como no público. Atualmente, tem relacionado termo “Compliance” com as leis e normas anticorrupção. Já no vocabulário corporativo, nas empresas, “Compliance” relaciona-se com os termos conformidade ou integridade corporativa, que abrange todos os conjuntos de regras que cada empresa deve observar e cumprir, e que podem variar conforme as atividades desenvolvidas por cada empresa. Quando bem desenvolvido um programa de compliance, possui como diretrizes:
- Desenvolvimento do ambiente de gestão através do comprometimento de toda a alta direção, que deve servir como exemplo de ética e conduta em seus relacionamentos profissionais.
- Análise periódica de risco: os programas de compliance não são padronizados e devem ser desenvolvidos conforme característica de cada organização, levando em consideração os riscos de fraude e corrupção inerentes a operação.
- Estruturação e implantação de políticas e procedimentos: com base na identificação e análise dos seus riscos de fraude, a empresa deve desenvolver e aplicar políticas e procedimentos adequados ao seu perfil, evitando situações de fraude e criando uma cultura ética de intolerância à corrupção. Um dos principais instrumentos da organização para prevenir desvios às boas práticas difundidas é o código de ética.
- Comunicação e treinamento: a difusão das políticas orienta as condutas da empresa, nesse sentido a sensibilização de cada empregado contribui no estabelecimento de um ambiente de integridade.
- Monitoramento, mediadas de remediação e aplicação de penalidades: o programa deve ser frequentemente monitorado para verificar se os instrumentos, processos e estruturas permanecem eficazes. Umas das formas de identificar falhas no programa de compliance é por meio de denúncias, que devem ser tratadas de forma imparcial, autônomas, sigilosas.
Enfim, sempre é importante lembrar que, para o sucesso de um Programa de Compliance é fundamental o comprometimento da alta direção e na sequência: políticas e procedimentos estabelecidos, código de conduta e ética nos negócios, plano de comunicação, treinamento, canal de denúncias, monitoramento, avaliação, melhoria contínua e correções.
Por tudo isso podemos dizer que uma empresa que adota o compliance consegue prevenir e reduzir os risco inerentes às condutas em não conformidade com às estabelecidas pela organização, reduz a incidência de fraudes, que podem gerar desvios de recursos, aumenta a qualidade das decisões dentro da Organização, reduzindo o custo operacional e consequentemente aumento de eficiência na gestão e no desempenho da Organização. Além disso estas empresas ganham mercado diante das que não praticam, sem falar no ganho de produtividade pois, uma cultura organizacional ética exerce influência sobre a integridade dos colaboradores, reduzindo a incidência de comportamentos que representam desvios. Estudos comprovam que o grau de satisfação das pessoas, de fidelização, comprometimento e rendimento do trabalho é maior dentro de Organizações com forte cultura ética, melhorando o ambiente organizacional e retendo talentos. A difusão de boas práticas de governança corporativa amplia a coesão do público interno, gerando uma melhoria de produtividade contínua.
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