O Caminho da Sustentabilidade
Por: maluketteh • 19/9/2015 • Trabalho acadêmico • 910 Palavras (4 Páginas) • 184 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Aula-tema 03: O caminho da sustentabilidade
NOME | Patricia Pinto Herdy |
RA | 6858489290 |
Atividade de Autodesenvolvimento
Anhanguera Educacional
2013
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Aula-tema 03: O caminho da sustentabilidade
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido na disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do professor-tutor Elias Oliveira Noronha.
Anhanguera Educacional
2013
Questão 1: O autor sugere que “a sustentabilidade, em sua essência, não deve ter apenas ‘três folhas’, mas cinco.” (p. 57). Quais são as cinco dimensões propostas por ele? Explique cada uma delas, reescrevendo, com suas próprias palavras, os argumentos apresentados no artigo.
A primeira dimensão do desenvolvimento sustentável citada é a ambiental. Ela dita que nosso modelo de produção e consumo esteja nos níveis compatíveis na base em que se assenta a economia, como subsistema do meio natural. Assim, devemos produzir e consumir de forma que o ecossistema possa se recuperar, e não consumir todos os recursos de uma só vez.
A segunda dimensão é a econômica que supõe o aumento da eficiência da produção e do consumo com economia crescente de recursos naturais, destacando os recursos como as fontes fósseis de energia, e também a água e os minerais. Alguns denominam como eco eficiência, que trata de uma inovação contínua da tecnologia para podermos sair de um ciclo fóssil de energia, que são o carvão, o petróleo e o gás.
A terceira dimensão é a social. Em uma sociedade sustentável, podemos dizer que todos os cidadãos têm o mínimo necessário para viver, sem consumir bens, recursos naturais e energéticos que prejudiquem o próximo. Com isso podemos erradicar a pobreza, definindo o padrão de desigualdade aceitável, colocando limites mínimos e máximos para acessar os bens materiais. Isso significa implantar a tão desejada justiça social.
A quarta dimensão que o autor cita é a política. No desenvolvimento sustentável deixaram de lado a política, como se a política não fosse necessária ao processo de mudança, como se conflitos de interesses não existissem mais.
Temos que falar também da mudança de foco a partir do século XVIII ao XX. Nesse tempo o foco era de revoluções políticas, mas a partir da metade do século XX o foco mudou das revoluções políticas para as sociais, bem como movimentos sociais, como o das mulheres, a queda do muro de Berlim, e o fim da União Soviética. E as inovações tecnológicas se disseminaram, produzindo um mundo globalizado. Mas isso só foi possível porque a revolução científico-tecnológica dos anos de 1980 encontrou um campo político-ideológico favorável com a vitória do neoliberalismo na Inglaterra e nos Estado Unidos em 1970.
Novas fontes de energia só serão acessíveis com a aceleração das inovações. A distribuição de riquezas e a igualdade de oportunidades não serão construídas sem embates políticos e pressões sobre os governantes.
Outra fonte é cultura. Não será possível haver mudança no padrão de consumo e no estilo de vida se não ocorrer uma mudança de valores e comportamentos. Por exemplo: ter qualidade em vez de quantidade de algo consumido, outro aspecto é consumir com consciência e não desperdiçar, incentivos para usar o transporte público, mas com qualidade de transporte. Então o desenvolvimento sustentável supõe uma reforma não só moral, mas também intelectual das pessoas.
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