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O Desenvolvimento Economico

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.518 Palavras (7 Páginas)  •  151 Visualizações

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Introdução

No decorrer deste trabalho abordaremos a globalização mundial, que consiste na interligação econômica, social, cultural e político entre diferentes países.

O outsourcing que pode ser caraterizado com uma prática de mão-de-obra terceirizada.

Também estudaremos a empresa Toyota em como se adapta ao mundo globalizado, suas dificuldades até o sucesso que hoje faz parte da mesma.

Descrição das definições de globalização

Globalização é um processo econômico e social que facilita a comunicação entre os países e as pessoas do mundo todo, deixando as relações culturais e econômicas mais rápidas e eficientes. Com este processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

Este processo efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permite maiores mercados para os países centrais, cujos mercados internos já estão saturados.

Desta forma, as empresas transnacionais começaram a direcionar suas filiais para os países subdesenvolvidos e, em pouco tempo, passaram a dominar o comércio internacional e expandindo seus mercados, necessitando de mais investimentos tecnológicos e da aplicação de novos métodos de produção.

Definição de outsourcing

Outsourcing é o fenômeno que uma determinada empresa tem como resposta quando identifica uma parte do seu processo de negócio que poderia ser desenvolvido de maneira mais eficiente ou mais efetivamente por outra empresa terceirizada, contratada para desenvolver esta parte do negócio.

A contratação de terceiros vem sendo encarada como um dos caminhos mais avançados da empresa moderna.

O fenômeno é capaz de tornar uma empresa mais rentável, porque a contratação de empresas externas especializadas pode representar uma grande vantagem para a empresa contratadora. O outsourcing confere uma maior visibilidade dos custos e coloca mais recursos humanos e tecnologia ao dispor da empresa.

Apesar das suas muitas vantagens, este processo também pode apresentar alguns riscos, por exemplo, algumas vezes os custos do outsourcing podem ser maiores do que os previstos. Outra desvantagem consiste em que a terceirização pressupõe um certo nível de dependência de pessoas que não conhecem o negócio e por esse motivo podem não apresentar um compromisso e motivação. Por esse motivo, muitas vezes a empresa que recorre ao outsourcing vê o seu negócio prejudicado. Além disso, o outsourcing pode resultar em corrupção, e pode ser usado como uma forma de desviar fundos de algumas organizações. Outra crítica consiste em que a terceirização pode contribuir para a exploração e desumanização do trabalhador. Quando acontece o offshore outsourcing (terceirização de serviços para uma empresa em outro país, de modo a encontrar mão-de-obra mais barata), há um aumento da probabilidade de demissões de trabalhadores.

O outsourcing é uma prática que deve ser bastante ponderada antes de ser implementada em uma empresa, porque pode ter impactos positivos ou negativos.

Tomamos como exemplo 3 empresas que aderiram ao processo e obtiveram redução de custos e melhor lucratividade: Grupo FIAT, Whirlpool e WEG.

Estudo de caso

A Toyota Motor Corporation é uma empresa global com sede no Japão, que também agrega as marcas Lexus, Scion e Daihatsu. Foi fundada em 28 de agosto de 1937, tem hoje um crescimento acelerado e globalizado, aliados há uma estratégia de longo prazo, que envolve criar modelos globais e modelos regionais para competir mundo afora com uma linha completa de veículos.

Contando com um genial sistema de produção, considerado um dos mais inovadores de todos os tempos. O modelo idealizado pelo fundador da empresa, Sakichi Toyoda, e aprimorado por seu filho, Kiichiro, consiste basicamente numa cadeia de suprimentos enxuta, flexível e altamente terceirizada, que prevê a eliminação quase total dos estoques e a busca incessante pela agilização do processo produtivo. Com tal premissa, a Toyota tornou anacrônicos os métodos consagrados por Henry Ford, que, em 1908, introduziu a linha de montagem na fabricação de automóveis. A produção em série inventada por Ford possibilitou a confecção de bens a preços acessíveis, ajudou a erigir a sociedade de consumo e tornou-se um paradigma de sucesso cultuado e reproduzido por toda e qualquer empresa no mundo. Entretanto, os métodos produtivos de Ford revelaram-se inflexíveis e altamente ineficientes, o oposto do que veio a ser o método Toyota. Graças a isso, nas últimas cinco décadas o sistema desenvolvido pelos japoneses foi replicado por centenas de companhias de diferentes setores, entre elas a Microsoft, produtora de softwares, e a Boeing, fabricante de aviões, sendo reconhecido como um padrão de excelência único no mundo.

Na era da globalização econômica o mercado tornou-se balizador da aplicação dos recursos e da determinação dos preços. Acirraram-se as competições industriais e entre mercados estrangeiros, e o consumidor está cada vez mais atento aos padrões de qualidade dos produtos. Esse quadro levou à incorporação de alguns aspectos da revolução Toyota que transformou os modelos de gestão e produção industrial do Japão, a partir das décadas de 50 e 60.

O sistema Toyota originou-se na necessidade particular do Japão de produzir pequenas quantidades de muitos modelos de produtos; mais tarde, o mesmo evoluiu para converter-se em um verdadeiro sistema de produção. Devido a essa origem, esse sistema é fundamentalmente competitivo na diversificação. Isso representa o contrário das propostas de H. Ford, que buscavam a fabricação em massa isto é, uma grande quantidade de produtos idênticos. Como pretende ajustar-se as flutuações qualitativas e quantitativas do mercado e da demanda, o toyotismo não se arrisca acumulando grandes estoques que possam ficar encalhados. Assim, seu objetivo é a fábrica mínima e enxuta, que lhe servirá para reduzir custos, ganhar competitividade e, o que é muito importante, poder. É preciso produzir apenas o necessário e no momento certo.

Duas características

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