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O HIPÓLITO ALVES DOS REIS O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO

Por:   •  3/8/2017  •  Monografia  •  4.677 Palavras (19 Páginas)  •  226 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO

Na Administração Pública

Rio de Janeiro

02-2010

HIPÓLITO ALVES DOS REIS

O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO

Na Administração Pública

Trabalho de Conclusão de Curso parcial apresentado à Universidade Estácio de Sá, para avaliação e aprovação no Curso de Administração com Ênfase em Marketing.

Professora Orientadora: Maria Stela

Rio de Janeiro

02-2010


COSTA, Antônio Pedro de Siqueira Índio da. A Reforma do Poder - Na Administração Pública, Publicado Rio, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2004.

Em uma era em que o mundo empresarial aprimora suas tecnologias e seus métodos de gestão, ainda estávamos engatinhando neste terreno em pleno início do século XXI. Vivíamos sob o império da burocracia, com todos os seus escaninhos, repartições, protocolos, papelada, carimbos e requerimentos em três vias” (Índio da Costa, pág. 56).

        A necessidade de tornar a administração pública mais ágil e flexível para responder novos desafios impostos pelo mundo competitivo empresarial, principalmente, pelo avanço da tecnologia de ponta, enquanto o setor público, ainda está arraigado ao sistema burocrático, engessando a infra-estrutura e a logística organizacional. O grande esforço para a implantação da Administração Pública Burocrática se deve à tentativa de controlar o conteúdo da ação governamental, para evitar que os políticos agissem contra os interesses coletivos da comunidade.

        A Administração Pública burocrática surge, na época do Estado Liberal, em conjunto com o capitalismo e a democracia, pois era preciso fazer algo contra a confusão entre os bens públicos e os privados e contra o nepotismo e a corrupção que eram componentes que estavam sempre presentes na Administração Patrimonialista.

Rio de Janeiro

02-2010

COSTA, Geraldo Vieira da. Cultura e Valores Organizacionais. Florianópolis, RJ: Insular, 1999.

        ...”Pode-se dizer que cada organização desenvolve sua própria cultura, esta formada a partir de influencias externas decorrentes de sua inserção na sociedade ou de aspectos internos circunscritos por sua história, pelos valores de seus fundadores, pelas crenças e valores que são desenvolvidos pelos seus membros, pela tecnologia e processos de trabalho adotados e por outros elementos que, de alguma forma, contribuem para a criação de uma certa realidade organizacional”.(Costa, pág. 139).

              O conceito de cultura é necessário e muito utilizado porque atende a várias necessidades e vários interesses da sociedade e dos próprios pesquisadores. A cultura implica estabilidade, enfatiza demonstrações conceituais, serve como fator aglutinador para levar os membros do grupo em direção ao consenso, implica dinâmica e padronização.

             A cultura organizacional assume-se como um conceito essencial à compreensão das estruturas organizacionais. Segundo Infestas Gil (1991), aquela permite relacionar e aplicar variadas noções que até a muito pouco tempo eram consideradas fatores passivos: os valores, a qualidade de vida no local de trabalho, a identidade. A cultura de uma organização será pois um conjunto de características que a individualiza e a torna única perante qualquer outra. Assume-se como um sistema de valores, expressos através de rituais, mitos, hábitos e crenças comuns aos membros de uma instituição, que assim produzem normas de comportamento genericamente aceitos por todos. A cultura organizacional está em constante formação e aperfeiçoamento, adaptando-se às alterações no meio ambiente e aos distintos problemas internos; todavia, os elementos chave estáveis na vida do grupo, completamente assimilados, não sofrem alterações.

             A tolerância de conflitos com maior ou menor espírito de abertura, a orientação para fins ou meios, em que se procura descobrir-se às preocupações essenciais da gestão que dizem respeito aos resultados, ou aos meios utilizados para os atingir, por isso, a concepção de sistema aberto, ou seja, a medida em que a organização está atenta às modificações no ambiente externo, e atua em resposta às suas necessidades.

             Para Marchiori, "a cultura se forma através dos grupos e da personalidade da organização. Os grupos se relacionam, desenvolvendo formas de agir e ser que vão sendo incorporadas por este grupo. A partir do momento que o grupo passa a agir automaticamente a cultura está enraizada e incorporada", explica. A comunicação é a fase fundamental neste processo, já que, segundo Marchiori, "você só forma uma cultura a partir do momento em que as pessoas se relacionam e, se elas se relacionam, elas estão se comunicando, a comunicação baseia-se na compreensão", conclui. tornar-se claro, que uma cultura se modifica apenas se os indivíduos desejarem a mudança.

             O grafito da cultura organizacional surge como uma maneira de se conhecer, de forma mais profunda e abrangente, a complexidade da organização, para daí desenvolverem-se planos, programas e projetos efetivos de comunicação, integrados ao planejamento estratégico da comunicação organizacional.


http://www.webartigos.com/articles/4404/1/Patrimonialismo/pagina1.html

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. José Olympio. ed. 1986.

"O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas,(...)." (HOLLANDA, 1986, p. 141)

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