TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O HIPÓLITO ALVES DOS REIS O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO

Por:   •  3/8/2017  •  Monografia  •  4.677 Palavras (19 Páginas)  •  232 Visualizações

Página 1 de 19

 [pic 1]

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO

Na Administração Pública

Rio de Janeiro

02-2010

HIPÓLITO ALVES DOS REIS

O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO

Na Administração Pública

Trabalho de Conclusão de Curso parcial apresentado à Universidade Estácio de Sá, para avaliação e aprovação no Curso de Administração com Ênfase em Marketing.

Professora Orientadora: Maria Stela

Rio de Janeiro

02-2010


COSTA, Antônio Pedro de Siqueira Índio da. A Reforma do Poder - Na Administração Pública, Publicado Rio, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2004.

Em uma era em que o mundo empresarial aprimora suas tecnologias e seus métodos de gestão, ainda estávamos engatinhando neste terreno em pleno início do século XXI. Vivíamos sob o império da burocracia, com todos os seus escaninhos, repartições, protocolos, papelada, carimbos e requerimentos em três vias” (Índio da Costa, pág. 56).

        A necessidade de tornar a administração pública mais ágil e flexível para responder novos desafios impostos pelo mundo competitivo empresarial, principalmente, pelo avanço da tecnologia de ponta, enquanto o setor público, ainda está arraigado ao sistema burocrático, engessando a infra-estrutura e a logística organizacional. O grande esforço para a implantação da Administração Pública Burocrática se deve à tentativa de controlar o conteúdo da ação governamental, para evitar que os políticos agissem contra os interesses coletivos da comunidade.

        A Administração Pública burocrática surge, na época do Estado Liberal, em conjunto com o capitalismo e a democracia, pois era preciso fazer algo contra a confusão entre os bens públicos e os privados e contra o nepotismo e a corrupção que eram componentes que estavam sempre presentes na Administração Patrimonialista.

Rio de Janeiro

02-2010

COSTA, Geraldo Vieira da. Cultura e Valores Organizacionais. Florianópolis, RJ: Insular, 1999.

        ...”Pode-se dizer que cada organização desenvolve sua própria cultura, esta formada a partir de influencias externas decorrentes de sua inserção na sociedade ou de aspectos internos circunscritos por sua história, pelos valores de seus fundadores, pelas crenças e valores que são desenvolvidos pelos seus membros, pela tecnologia e processos de trabalho adotados e por outros elementos que, de alguma forma, contribuem para a criação de uma certa realidade organizacional”.(Costa, pág. 139).

              O conceito de cultura é necessário e muito utilizado porque atende a várias necessidades e vários interesses da sociedade e dos próprios pesquisadores. A cultura implica estabilidade, enfatiza demonstrações conceituais, serve como fator aglutinador para levar os membros do grupo em direção ao consenso, implica dinâmica e padronização.

             A cultura organizacional assume-se como um conceito essencial à compreensão das estruturas organizacionais. Segundo Infestas Gil (1991), aquela permite relacionar e aplicar variadas noções que até a muito pouco tempo eram consideradas fatores passivos: os valores, a qualidade de vida no local de trabalho, a identidade. A cultura de uma organização será pois um conjunto de características que a individualiza e a torna única perante qualquer outra. Assume-se como um sistema de valores, expressos através de rituais, mitos, hábitos e crenças comuns aos membros de uma instituição, que assim produzem normas de comportamento genericamente aceitos por todos. A cultura organizacional está em constante formação e aperfeiçoamento, adaptando-se às alterações no meio ambiente e aos distintos problemas internos; todavia, os elementos chave estáveis na vida do grupo, completamente assimilados, não sofrem alterações.

             A tolerância de conflitos com maior ou menor espírito de abertura, a orientação para fins ou meios, em que se procura descobrir-se às preocupações essenciais da gestão que dizem respeito aos resultados, ou aos meios utilizados para os atingir, por isso, a concepção de sistema aberto, ou seja, a medida em que a organização está atenta às modificações no ambiente externo, e atua em resposta às suas necessidades.

             Para Marchiori, "a cultura se forma através dos grupos e da personalidade da organização. Os grupos se relacionam, desenvolvendo formas de agir e ser que vão sendo incorporadas por este grupo. A partir do momento que o grupo passa a agir automaticamente a cultura está enraizada e incorporada", explica. A comunicação é a fase fundamental neste processo, já que, segundo Marchiori, "você só forma uma cultura a partir do momento em que as pessoas se relacionam e, se elas se relacionam, elas estão se comunicando, a comunicação baseia-se na compreensão", conclui. tornar-se claro, que uma cultura se modifica apenas se os indivíduos desejarem a mudança.

             O grafito da cultura organizacional surge como uma maneira de se conhecer, de forma mais profunda e abrangente, a complexidade da organização, para daí desenvolverem-se planos, programas e projetos efetivos de comunicação, integrados ao planejamento estratégico da comunicação organizacional.


http://www.webartigos.com/articles/4404/1/Patrimonialismo/pagina1.html

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. José Olympio. ed. 1986.

"O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas,(...)." (HOLLANDA, 1986, p. 141)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (29.9 Kb)   pdf (274.4 Kb)   docx (36.5 Kb)  
Continuar por mais 18 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com