O Problema da Saúde Pública Brasileira
Por: grarthur • 10/10/2018 • Resenha • 592 Palavras (3 Páginas) • 179 Visualizações
Com base no texto discuta, em grupo de 5 alunos, se o problema da saúde pública brasileira é gestão ou financiamento (recursos) – 15 minutos. Após a discussão em grupo, cada equipe deverá apresentar as suas conclusões para as demais equipes. Cada aluno (individual) deverá elaborar um position paper com base na discussão em sala de aula e, deverá postar o arquivo no AVEA até o dia 12/08/2018 (mínimo de 2 páginas e, máximo de 3 páginas).
O SUS (Sistema Único de Saúde) foi criado pela carta magna (constituição federal de 1988) e regulamentado pela lei 8.080 e 8.142 assegurando a todos o direito de ter saúde com qualidade e atribuindo ao Estado o dever de execução dos serviços referentes a ela para a sociedade, sendo um dos maiores sistemas de saúde do mundo e o único a utilizar a universalidade na cobertura e no atendimento da população brasileira e dos estrangeiros que aqui passar ou permanecer. Contudo, na prática não é coerente como diz a lei, a qual menciona sobre as condições para a promoção, proteção e reabilitação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços e de outras providências a ela inerente.
Recentemente vivenciamos em noticiários que os problemas de saúde pública nada mais são do que a escassez de recursos financeiros, porém podemos perceber que tais problemas são desencadeados pela má administração, onde a gestão é posta em mãos de pessoas sem capacidade administrativa. Temos profissionais com qualquer formação e muitas das vezes sem formação alguma, por troca de interesses e/ ou motivos particulares, conduzindo o país a sofrer das fortes corrupções enraizadas nos desfalques, elencando inúmeras situações de fraudes sobre desvios dos recursos inerentes ao SUS.
Outro aspecto que o SUS enfrenta é a municipalização do Sistema de Saúde. O município, isoladamente, não tem forças para garantir a equidade e a integralidade. Essa descentralização de poder é responsável pelo risco de se alcançar a universalidade sem a devida integralidade, sem o devido apoio dos entes públicos. Por ser um ente inerente de fragilidades econômicas e políticas, o município oferece um SUS para a classe menos desfavorecida, contribuindo com um atendimento básico, sem ao menos conseguir montar serviços de média e elevada complexidade que dêem cobertura suficiente e adequada para todos. Esse fato é claro e evidente no país, sujeitando a população a se deslocar para outros lugares em busca de um tratamento digno, mas na grande maioria a busca não é perfeita e se deparam com filas imensas arraigadas de uma grande desumanização, originando um setor hospitalar crítico por falta de uma boa organização, ineficiência profissional, dentre outros.
Dessa forma, precisam-se modificar algumas práticas desse sistema e melhorar outras, conquistando ganhos quantitativos e qualitativos. Refazer e aperfeiçoar continuamente o planejamento regional que é outro desafio a ser vencido, pois sem a devida implementação regionalizada e hierarquizada firmada entre os gestores públicos não será possível atingir uma saúde condizente com a lei. É impossível alcançar metas sem a vontade política e sem um aperfeiçoamento gerencial com recursos financeiros livres de fraudes e corrupções. As instituições de saúde precisam mudar e se adequar, atendendo com eficiência as demandas sociais, e a ferramenta compatível para toda essa situação nada mais é do que a utilização de uma boa gestão de projetos com práticas continua, produzindo efeitos compatíveis com as normas legais vigentes, sempre aplicando a forma correta dos recursos financeiros, melhorando a efetiva qualidade dos serviços prestados tanto na imagem quanto na sua execução para que essa grande rede de atendimento universal chegue a um patamar competitivo e socialmente digno e responsável.
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