Quem Mexeu no Meu Queijo
Por: YanBarreto • 10/3/2020 • Artigo • 2.801 Palavras (12 Páginas) • 424 Visualizações
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Analise e Ensinamentos obtidos do Livro Quem mexeu no meu Queijo
Yan Barreto da Soledade
Marina Amorim
Prof. Manuela de Oliveira Marta (Orientadora) RESUMO
Propomos nesse estudo analisar a obra Quem Mexeu no meu Queijo, produzido em 1998 pelo autor Spencer Johnson, afim de trazer uma reflexão através da constituição do discurso, sobre as mudanças e dificuldades que o ser humano está sujeito ao decorrer de sua vida, e suas decisões e atitudes perante as mesmas. Esta analise utilizou a metodologia da pesquisa bibliográfica, recorrendo além da obra do próprio autor, como os pensamentos de Maslow em sua Teoria das Necessidade (1943), Teoria das Necessidades (afiliação, poder e realização) de McClelland (1953), Teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento) de Alderfer (1969) e a Teoria Bifatorial de Herzber, Mausner e Snyderman (1959). No decorrer do artigo foi desenvolvida a proposta de fazer uma leitura analítica do livro Quem Mexeu no Meu Queijo, concretizando o objetivo principal.
INTRODUÇÃO
“O que você faria se não tivesse medo? ”
Spencer Johnson, quem mexeu no meu queijo.
Desde que a humanidade passou a ter um convívio em sociedade, notou-se muitos aspectos individuais de personalidades, evidenciando costumes, interesses, preferencias e maneiras de resolver atividades de cada componente do grupo. Durante muito tempo psicólogos estudaram sobre essas diferentes maneiras de comportamento, chegando à conclusão de que cada atitude comportamental parte de uma premissa que seria a motivação.
A motivação é um dos processos ou o processo que melhor explica o comportamento humano perante a sociedade e em seu ambiente de trabalho e muitos estudiosos vem analisando o quão impactante é esse processo motivacional para o crescimento pessoal do trabalhador e da empresa.
Em Salanova; Hontangas; Peiró, 1996, p.216, o autor nos traz a seguinte reflexão:
A motivação como processo psicológico básico pode ser definida como uma ação dirigida a objetivos, sendo autorregulada, biológica ou cognitivamente, persistente no tempo e ativada por um conjunto de necessidades, emoções, valores, metas e expectativas
Embasando as principais características do conceito de motivação, auxiliando na construção da teoria deste processo, que são: ênfase, foco, pergunta e resposta. A ênfase sendo o estado de ativação motivacional, distinguindo o que é importante suficiente para se motivar, O foco se referindo a atenção adotada a o que se julga importante, ligado diretamente a ênfase, a pergunta é o questionamento de como é ativada, se há escolha do alvo e o que manteria a ação e a resposta seria a compreensão geral que busca.
Entre 1940 a 1960 os estudos e teorias sobre motivações tiveram uma grande evolução, período que muitos estudiosos elaboraram teorias a respeito da mesma, como Maslow e a sua Teoria da Necessidade (1943), Teoria das Necessidades de McClelland (1953), Teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento) de Alderfer (1969) e a Teoria Bifatorial de Herzberg, Mausner e Snyderman (1959) muito utilizadas no meio da psicologia organizacional e do trabalho.
A análise do modo de agir de cada funcionário em uma organização se identifica como comportamento organizacional. Sendo este de muita valia para a organização, promovendo harmonia, dedicação com seus serviços e afazeres atingindo níveis positivos de proveitos. Existem dois fatores que que influenciam de maneira positivas o comportamento organizacional de uma empresa, que são eles: a Liderança e Motivação.
De acordo Chiavenato (2000, p.315) “a liderança é a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer. ” O líder exerce influência sobre as pessoas, conduzindo suas percepções de objetivos em direção a seus objetivos.
O líder tem a capacidade de observar dentro de um grupo, qual a motivação e à qual seria a influência necessária para fomentar a união e a dedicação no meio, de modo que nos guiem com sabedoria e sucesso, sendo indispensável a sua presença pois uma organização quando liderada com sabedoria, consegue retirar o melhor de cada colaborador, conseguindo alcançar os melhores resultados em todas as áreas.
Por sua vez a motivação é a força que leva cada um a fazer seu serviço e atividades, que os faz querer seguir em direção as suas metas, sendo uma força individual de cada ser, cada ser humano, de acordo com suas culturas, crenças ou maneira de observar e pôr em pratica, tem sua própria motivação para obter tais objetivos.
METODOLOGIA:
“O movimento em uma Nova direção ajuda-o a encontrar um novo Queijo”
Spencer Johnson, Quem Mexeu no Meu Queijo
Para obter os resultados esperados neste artigo, será feita a analise bibliográfica, que de acordo Marconi e Lakatos (2003) “a pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados (livros, revistas e publicações), revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados ao tema”.
Quanto aos procedimentos de coletas de dados, foram realizados com base em pesquisas explicativas.
O estudo deste artigo será fundamentado em ideias de teóricos que detém significativa importância nas definições e construções de conceitos realizados nesta análise: Motivação e liderança. Para tais objetos serão estudados em fontes secundarias como artigos, livros e afins que foram aqui selecionados.
Assim sendo, o trabalho será transcrito a partir do método conceitual- analítico, visto que utilizaremos conceitos e ideias de outros autores, semelhantes com nossos objetivos, para construção de uma análise cientifica sobre o nosso objeto de estudo.
O método de pesquisa escolhido proporciona uma liberdade na análise de se mover por diversos caminhos do conhecimento, possibilitando assumir várias posições durante todo o percurso, não obrigatoriamente atribuindo uma única solução ou resposta a respeito do objeto.
DESENVOLVIMENTO:
“Cheire o queijo com frequência, para saber quando está ficando velho”
Spencer Johnson, Quem Mexeu no meu Queijo.
O livro Quem mexeu no meu Queijo de Spencer Johnson estuda a habilidade do ser humano em obter conhecimento através de frustações, receios, medos, o companheirismo em auxiliar um membro do grupo com certas dificuldades cotidianas, todos esses aspectos podem ser observados nos quatro personagens principais da história, os dois ratos Sniff e Scurry e nos duendes Hem e Haw, possuindo um papel fundamental diante a sociedade, no que diz respeito a um contexto histórico geral, esse fato decorre do mecanismo utilizado pelo autor ao associar o ser humano as suas criações, facilitando a compreensão dos leitores em se colocar na pele dos personagens trazendo consigo todos os ensinamentos obtidos desta experiência.
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