Resenha do Filme Histórias Cruzadas

Filme

Histórias cruzadas

O filme conta a história de uma empregada negra, Aibileen, nos estados unidos na década de 60. Época em que a luta contra o racismo estava apenas no inicio.

Eugenia Skeeter é uma jornalista recém-formada, trabalha em um jornal da cidade, e começa a reunir depoimentos pessoais, testemunhos e histórias sem fim dos maus tratos, humilhações e preconceitos que a elite branca têm com relação aos negros. Aibileen perdeu o filho ainda jovem e reúne todas as características de opressão racial, sofrimento e desencanto pela vida que leva: trabalha robotizada, submetendo-se a tudo e a todos e cuidando de uma bebê branca cuja mãe não dá a mínima. Já Minny é outra empregada que é a antítese de Aibileen: temperamental, enfrenta os patrões e não leva desaforo pra casa. As duas vão se juntar a outras doze empregadas, que juntas, irão compor suas histórias cruzadas em um livro chamado “A Resposta”.

Reflexão

A personagem Skeeter reconhece a injustiça da sociedade em que vivia e tomou uma atitude, juntou histórias e escreveu um livro, ela compartilhou uma prática que era corriqueira, mas que a maioria não se importava, ela deu voz a muitas mulheres para que pudessem expressar seus sentimentos e divulgar a hipocrisia em que elas deviam criar seus filhos (passando valores, cuidando quando estão doentes), mas não podiam usar nem mesmo o banheiro da casa.

As empregadas e a escritora são grandes heroínas da época, pois enfrentaram seus medos, passaram por cima do racismo, do medo do desemprego, medo da discriminação do preconceito até de levar um tiro ou apanhar para disseminar uma verdade velada.

O que posso aprender, o que posso trazer para a minha realidade e aproveitar é a “divulgação da realidade”. Se elas não tivessem colocado no papel e divulgado suas histórias elas iam se perder. Preciso aprender a colocar as boas práticas no papel, tirar fotos compartilhar com outros o que tenho feito e ouvir o que os colegas estão fazendo.

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