Roteiro para a preparação das negociações sobre os salários
Projeto de pesquisa: Roteiro para a preparação das negociações sobre os salários. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ssilva197902 • 10/10/2014 • Projeto de pesquisa • 3.570 Palavras (15 Páginas) • 152 Visualizações
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ROTEIRO DE PREPARAÇÃO PARA NEGOCIAÇÕES SALARIAIS
PROFESSORA: MA. JULIANA LEITE KIRCHNER
SAÕ LUIS (MA) 20 DE JUNHO 2013
Roteiro de preparação para negociações salariais.
A arte de negociar salário é segundo especialistas, um processo delicado e que exige do profissional preparo, consistência de informações e, principalmente firmeza no que esta pleiteando como remuneração ou aumento. Muitas pessoas tem relutância em falar da importância que o salário tem nas suas vidas. É preciso ser sincero e não ter vergonha de dizer o quanto a questão salarial é importante, mas salientar também outras coisas, como a oportunidade de estar trabalhando com aquela empresa, a ascensão profissional que terá nesta nova posição, entre outros aspectos. Saber o momento certo de pedir o aumento também é importante, antes de marcar uma conversa com o chefe, o profissional deve estar a par da remuneração do mercado e conhecer a política salarial da empresa.
Uma boa negociação deve ser satisfatória para ambos os lados. Quando falamos de negociação salarial, é preciso definir quanto se espera receber a mais. Cuidado! Não jogue muito baixo só para ganhar um sim. Caso contrário, a conquista não resolverá seu problema e em um curto espaço de tempo será necessário um novo acordo. No entanto, não podemos ser fantasiosos. Como diz o próprio ditado popular: quem muito quer nada tem. O ideal é ter coerência. Fazer uma pesquisa de mercado para saber qual é a média salarial de um profissional na mesma função, levando em consideração o tamanho da empresa e a região em que trabalha.
Quando falamos em pedir aumento salarial não nos referimos apenas à questão de dinheiro, mas também, outros tipos de compensação podem ser válidos como: participação em lucros, ações, bônus, reembolso de algumas despesas, bolsa de estudos, mais responsabilidade, uma agenda de promoções, férias maiores ou horários flexíveis. Muito antes de entrar na sala para começar a negociação você deve estar preparado, ou seja, ter em mãos todas as informações necessárias para iniciar a negociação. Fazendo uma pesquisa de mercado e levando em conta suas necessidades. Pois com todas as informações você poderá argumentar e defender sua proposta com o gerente.
Assim que eu tomasse conhecimento do ‘não’ao aumento de salário, deixaria que a conversa seguisse calmamente, sem pressão e então falaria sobre meus valores e apresentaria o meu plano de negociação, mostrando dados que sem a minha mão de obra a empresa perderia uma ferramenta junto à força de trabalho que poderia levar algum tempo para conseguir novamente, pois já tenho conhecimento dos pontos negativos e positivos da empresa, mencionando todo meu conhecimento da política e ética da empresa. Além do desempenho que eu já vinha apresentando junto á empresa com melhorias e redução de custos, agora com o curso superior estaria agregando mais conhecimentos e novas técnicas para outros pontos que deveria ser melhorado dentro da empresa demonstrando pontos falhos junto com a proposta de melhorias para corrigir essas falhas. Sem falar que com o tempo de casa, o empregador já teria confiança em mim e que poderia contar com meu conhecimento sobre o trabalho dentro da empresa para ajudar a melhorar o desempenho com a finalidade de obter lucros. Basear o argumento do aumento salarial na remuneração do colega de trabalho não é uma atitude ética. Afinal, os salários são sigilosos. Sem contar que não somos contratados para medir o merecimento ou não do parceiro. Além de não convencer o chefe a ceder o aumento desejado, o pedido se transforma em fofoca ou queixa. Uma postura nada profissional. Mas se o seu salário está defasado em relação aos demais profissionais que ocupam o mesmo cargo e desempenham as mesmas atividades que você, o ideal é informar o seu superior, sem citar nomes. Não será as necessidades financeiras pessoais que irão convencer o chefe a me dar um aumento salarial. Até pode comovê-lo com o discurso, mas o ‘choro’ não será responsável pelo sucesso da negociação. Sei que não é o que eu preciso que vai determinar o aumento e sim o que eu como profissional mereço. Por isso a importância de se basear em argumentos qualitativos e quantitativos, ou seja, na minha competência e nos resultados alcançados. Não há como forçar o chefe a me dar aumento. Se insistir muito, pode inclusive azedar o relacionamento com o chefe, é interessante outras tentativas de expor a proposta da melhor forma possível, tomando cuidado para não se tornar uma pessoa chata e insistente demais.
Em todo caso não devemos agir com ameaças, comportamentos rígidos ou tomar decisões precipitadas. Usaria minha energia para criar soluções, não para armar uma batalha. Se o empregador não aceitar a minha proposta, continuar irredutível com o não como resposta, não desanimaria, essa é uma boa hora para refletir sobre o assunto e tentar compreender as razões. Ao invés de colocá-la para baixo, este “não” pode ser uma oportunidade de amadurecimento e crescimento que fará deste retorno negativo o melhor retorno positivo de todos os tempos! Ou você toma a decisão de permanecer na empresa e mudar o cenário ou pode alçar voos maiores. Continuaria me esforçando para tentar de novo em um futuro próximo ou buscaria novas oportunidades no mercado.
Definições de Negociação.
É vasta a literatura que trata das diferentes definições de negociação, porém, todos os autores descrevem a negociação, tendo como objetivo principal, satisfazer ambas as partes num acordo amigável que conduza a um relacionamento duradouro. Negociação é o uso da informação e do poder, com o fim de influenciar o comportamento dentro de uma rede de tensão.
Nesta definição é imprescindível que haja um conhecimento detalhado da transação a ser negociada, pois em toda negociação existe uma tensão, gerada por opiniões e interesses divergentes onde há a necessidade de influenciar o comportamento do oponente para se chegar a um acordo razoável utilizando-se do poder e da informação. Nas negociações onde prevalece a competição é natural que o desfecho seja de um processo de “ganha-perde”, onde uma das partes acaba prejudicada, não alcançando
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