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Startups. Economia Colaborativa Sustentabilidade

Por:   •  16/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.887 Palavras (8 Páginas)  •  190 Visualizações

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RESUMO

O presente artigo busca ponderar a respeito da economia colaborativa e o seu impacto social e ambiental na sociedade, dando ênfase nas startups. Entendida como um novo tipo de economia, a economia colaborativa vem mostrando um crescimento surpreendente com o avanço da tecnologia. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva. Dessa forma, ao longo dessa pesquisa se busca discorrer a respeito do surgimento das startups e seu desenvolvimento ao longo dos anos, abordando estratégias e desafios enfrentados por esse novo modelo de negócio. A partir disso, foi possível explorar a economia colaborativa e seus conceitos aplicados na sociedade, que revolucionaram as formas de consumo e compartilhamento, principalmente nas práticas voltadas para a sustentabilidade. Esse estudo descreve esses fatos e busca exemplos atuais de startups atuantes no mercado e na economia colaborativa.

Palavras-chave: Startups. Economia colaborativa. Sustentabilidade.

1 INTRODUÇÃO

Esse artigo tem como tema Startups, delimitando o estudo nas Startups voltadas para a Economia Colaborativa.

A elaboração desse artigo tem por finalidade estabelecer a relação entre a economia colaborativa e o seu impacto social e ambiental na sociedade, bem como analisar como as empresas inovadoras estão se adaptando à essas ideias.

O tema Startups, com ênfase na Economia Colaborativa, foi escolhido por fazer parte de um novo paradigma econômico, já que esse movimento traz uma nova idealização de mundo, propondo negócios nos quais nem sempre a questão monetária é a mais importante. Dessa forma, apresenta ao mercado serviços e bens de uma forma diferente, com democratização das relações, diminuição dos custos e agilidade dos processos, utilizando o compartilhamento de recursos humanos, físicos e intelectuais como a principal ferramenta.

A Economia Colaborativa tem direta influência sobre os conceitos de consumo, acúmulos, compartilhamento, empréstimo, aluguel, troca e como isso pode ser um engajamento para a sociedade explorar novas ideias e práticas desse segmento.

E por mais que esses conceitos já sejam mencionados e utilizados desde o início da humanidade, somente se popularizou e se tornou um modelo alternativo de consumo atualmente, devido ao avanço da tecnologia da comunicação em rede e da agilidade permitida pela internet, pois dessa forma pessoas de qualquer lugar do mundo podem interagir, compartilhar bens e serviços, além desses fatores enfatizarem a questão da preocupação com a sustentabilidade.

No mundo, as empresas voltadas para o consumo colaborativo e compartilhado estão cada vez ganhando mais espaço. Alguns dos nomes mais falados são Uber, Lyft, Airbnb, Etsy, Upwork, Yellow, entre outros.

Segundo uma pesquisa realizada em agosto de 2018 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL, 2018) e divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC BRASIL, 2018), as modalidades de consumo colaborativo mais utilizadas pelos brasileiros são as caronas para locais como trabalho, faculdades e viagens (41%), aluguel de imóveis para pequenas temporadas (38%), e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%), bicicletas compartilhadas em vias públicas (21%), financiamentos coletivos (16%), compartilhamento de espaço de trabalho, como coworking (15%), aluguel de brinquedos (15%) e compartilhamento de moradias, também conhecido como república ou cohousing (15%).

Nesse contexto, surge a problemática de pesquisa: por que as startups estão se desenvolvendo no segmento de sustentabilidade, por meio de economia colaborativa?

Como primeira hipótese, levanta-se a seguinte suposição: porque a sustentabilidade entrou como elemento essencial para o desenvolvimento de novas práticas no mercado atual. Uma segunda hipótese trabalha com a seguinte premissa: porque o compartilhamento é mais lucrativo e viável dentro do atual cenário econômico e social.

Assim, o objetivo geral dessa pesquisa é analisar o crescimento e desenvolvimento da Economia Colaborativa no país, principalmente nas práticas das organizações voltadas para a sustentabilidade.

Como objetivos específicos, procura-se: conceituar startups; conceituar Economia Colaborativa; analisar as estratégias e desafios das startups; demonstrar a importância da sustentabilidade e do compartilhamento como influência das novas formas de negócios e analisar startups conhecidas que estão se desenvolvendo cada vez mais por meio dessas ideias.

2 STARTUPS

Uma startup é uma organização temporária projetada para buscar um modelo de negócio escalável, repetível e lucrativo (BLANK, 2012, p.17).

Define-se como startup uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza (RIES, 2011).

Com essas definições, pode-se, de modo geral, definir startup como uma empresa, organização ou grupo de pessoas que busca um modelo de negócio escalável e repetitivo, voltada para a geração de ideias inovadoras de produtos e serviços em um cenário de extrema incerteza. São empresas que, normalmente, possuem custos baixos, crescimento rápido e uma alta lucratividade.

Até o século XX, a questão do empreendedorismo permaneceu estática, sem mudanças ou perspectivas de desenvolvimento. O mesmo cenário estagnado se apresentava em relação a outras questões na sociedade, pois toda e qualquer tipo de mudança ocorria sempre de forma lenta e complicada.

Dessa forma, não é mais suficiente a constatação de uma atividade pura e simples, mas que o desempenho dessa atividade se dê de forma habitual, organizando fatores de produção com a finalidade de produzir ou trocar bens ou serviços. Agindo dessa forma é criada toda uma atmosfera coordenada de atividades e relações que transmuta o ato em atividade. Essa mudança de perspectiva pode ser analisada sob o ponto de vista de um refinamento na valoração dos usos comerciais. (MACHADO, 1970, p. 136, apud FORGIONI, 2003, p. 20).

Com o passar do tempo, após revoluções e mudanças sociais, tecnológicas e econômicas, a possibilidade de aceitar uma nova visão de mundo foi se tornando cada vez mais possível e até mesmo necessária, podendo acrescentar muito conhecimento de formas diversas e inusitadas nas áreas do empreendedorismo, permitindo a criação de um espaço para desenvolver ideias revolucionárias nas formas de exercer as práticas comerciais.

No Brasil, o empreendedorismo se popularizou a partir da década de 90, mas o empreendedorismo startup só passou a ser conhecido no país e executado

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