Sustentabilidade: A inclusão pelo microcrédito
Por: jamarangoni • 21/4/2015 • Tese • 5.231 Palavras (21 Páginas) • 253 Visualizações
Sustentabilidade: A inclusão pelo microcrédito
Autor: José Alexandre Marangoni
Professora Orientadora: Carla Gomes Beuter Diógenes
Resumo
Para ser o país do amanhã o Brasil precisa acordar para o hoje. O momento em que o país passa retrata o empenho de pequenas e microempresas que, quer seja, por acreditar que possam mudar ou pelo simples fato de não terem condições de empregabilidade, tornaram o país o segundo no mundo em termos de empreendedores. Este estudo bibliográfico demonstra o quanto o país cresceu e ainda precisa crescer para tornar mais acessível o microcrédito, quer operacional, quer consumista. O andamento não pode ser estagnado pela burocracia e as normas devem ser mais moderadas para que o alcance seja o mais amplo possível, significando realmente o empoderamento da comunidade. Neste caso, as garantias reais deixam de serem os principais pontos analisados na concessão do crédito e passam a ser considerados fatores que têm o mesmo peso que outro, como o caráter do proponente, seu conhecimento e sua experiência na atividade que pretende desenvolver.
Palavra-chave: Sustentabilidade; Inclusão; Microcrédito; Empoderamento.
Introdução
A sustentabilidade social e a inclusão através do microcrédito, não esta apenas ligada a governança corporativa, vai muito além.
Assim, o microcrédito no Brasil passou sem duvida ser um foco para as instituições financeiras e governo, graças à sustentabilidade e responsabilidade social as empresas vêm fazendo com que a responsabilidade social corporativa se apresente como o tema da vez, exercendo impactos nos objetivos, missão, valores, cultura, estratégias e no próprio significado atual das empresas.
Visto por este prisma, o microcrédito voltado à sustentabilidade e a inclusão social é uma abordagem de negócios que também pode agregar valor a empresa e tornar notório seu trabalho junto a comunidades com menor poder de produtividade.
Muito ainda precisa se aprender sobre o microcrédito, com a definição de crédito definida, fica a ser definido ainda o que é realmente o microcrédito. Isso nos faz pensar o que foi defendido por Matheus (2000) e Souza (2001), que conceitua o microcrédito como sendo o empréstimo a pessoa que não têm e nunca tiveram acesso ao empréstimo e que a premissa básica de sua definição de ferramenta social é ser utilizado no desenvolvimento socioeconômico da comunidade assistida com o credito.
Historicamente falando, acredita-se que a primeira experiência sobre o microcrédito tenha acontecido em 1846, na Alemanha, quando o pastor Raiffensem criou a "Associação do Pão", o pastor cedeu farinha de trigo, a um grupo de fazendeiros endividados para a fabricação de pão e para que com a posterior comercialização obtivessem um capital de giro.
Mas, falar de microcrédito ainda é um tema que traz muitas vertentes, um dos nomes que nos vem é a do professor Muhammad Yunus, que observando como os moradores da localidade viviam em estado de miséria e de alguma maneira desenvolviam alguma atividade produtiva para a sobrevivência, estes acabavam sendo explorados por agiotas que ficavam com a maior parte dos lucros obtidos.
Assim, ao apresentarmos este, estamos cientes que se deve pautar pelo respeito ao micro-empreendedores populares, por mais simples que seja a atividade ou a forma de subsistir, as garantias deverão se dimensionar as exigências e responder às necessidades do público alvo, orientando para que a atividade se torne auto-suficiente no futuro.
Queremos então mostrar o que é o microcrédito e fazer entender o que o governo poderia fazer para melhorar a acessibilidade a ele e o que a sociedade deve preitear para ser respeitada.
O presente artigo traz em sua estrutura, um título que delimita a idéia defendida, o autor e sua orientadora, um resumo que faz referencia ao texto elaborado através de pesquisas bibliográficas, a referida introdução, cinco tópicos, conclusão e referencia da bibliografia estudada para elaboração deste.
Conhecendo o microcrédito
"Crédito é tido como uma operação de aspecto financeiro que tem como consequência disponibilizar a alguém determinada quantia para ressarcimento posterior", Ventura (2000).
Não poderíamos deixar de citar dois dos grandes pensadores que de maneira expressiva definiram o microcrédito: Matheus (2000) e Souza (2001), que conceitua o microcrédito como sendo o empréstimo a pessoa que não têm e nunca tiveram acesso ao empréstimo e que a premissa básica de sua definição de ferramenta social é ser utilizado no desenvolvimento socioeconômico da comunidade assistida com o crédito.
Neste caso, as garantias reais deixam de serem os principais pontos analisados na concessão do crédito e passam a ser considerados fatores que tem o mesmo peso que outro: como o caráter do proponente, seu conhecimento e sua experiência na atividade que pretende desenvolver.
Em vários artigos lidos ao longo desta elaboração, entre estes: "Microcrédito e a sua contribuição da inclusão social" de 2005, acredita-se que a primeira experiência de microcrédito tenha sido vivenciada em 1846, no sul da Alemanha, quando o pastor Raiffensem criou a "Associação do Pão", após um rigoroso inverso e numa época em que os fazendeiros estavam endividados. O pastor cedeu-lhes farinha de trigo para que pela fabricação do pão e posterior comercialização obtivessem um capital de giro. Desta experiência, criou-se a cooperativa de crédito para a população mais pobre do local.
Nos mostra também, que um dos nomes que nos vem todas as vezes que falamos em microcrédito, é do professor Muhammad Yunus, de Bangladesh, que observando como os moradores da localidade viviam em estado de miséria e mesmo assim, de alguma maneira desenvolviam alguma atividade produtiva para a sobrevivência. Contudo, constatou também que estes acabavam sendo explorados por agiotas que ficavam com a maior parte dos lucros obtidos.
O detentor do Prêmio Nobel da Paz de 2006, Yunus, se tornou a referência e esperança para a inclusão social de milhões que vivem nos limites da miséria. O sistema adotado pelo Grameen Bank na distribuição dos serviços permitiu atender mais de 7,5 milhões de pessoas (97% mulheres) e a construção de 656.897 casas em 82.312 aldeias.
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