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Taylorismo ou Administração científica

Artigo: Taylorismo ou Administração científica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/10/2014  •  Artigo  •  1.929 Palavras (8 Páginas)  •  230 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas. O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Taylor propõe que administrar uma empresa deve ser tido como uma ciência.

Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de esforço.

Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo, dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência.

Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. O estudo de "tempos e movimentos" mostrou homens desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.

Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e treiná-lo na função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários (o que foi aceito por Ford, entre outros) para os operários, com a diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria prosperidade a patrões e empregados, dos quais os interesses de empregados e empregadores ,devem chegar a um consenso, onde atenda ao interesse dos dois para uma convivência harmoniosa.

Um dos pontos principais do trabalho de Taylor é a separação entre as funções de preparação e as de execução.

Sua contribuição industrial foi seu método cientifico, substituindo processos rotineiros por outros deduzidos de análises prévias.

Em 1978 entrou na oficina de construção de máquinas da Midvale Steel Company, depois de ter feito aprendizagem como modelador e mecânico.

Quase todos os trabalhos dessa empresa eram feitos pelo sistema de pagamento por peça. Os operários planejavam como os trabalhos deviam ser executados e estabelecido em um ritmo para cada máquina que correspondia , mais ou menos , a um terço da produção diária.Taylor fazendo parte agora da direção , depois de quase três anos o rendimento das máquinas tinha aumentado, em muitos casos tinha alcançado o dobro e como resultado Taylor foi promovido.de um cargo de contramestre para outro, até que se tornou chefe da oficina . Compreendeu que o maior obstáculo entre trabalhador e direção era a ignorância da administração a respeito do que realmente consiste em um dia de trabalho.

Após várias investigações, umas delas se constituiu na tentativa de encontrar normas ou leis que habilitassem um chefe a conhecer a quantidade de trabalho pesado e contínuo, que um homem podia faze diariamente , estudando assim o efeito da fadiga provocado por trabalho pesado. Nesta experiência, Taylor pretendia testar a melhor produtividade de um operário sem fadigar-se, podendo estendê-la por anos de trabalho. Após três tentativas de descobrir um coeficiente de fadiga de um trabalhador em um dia de trabalho eficiente, taylor com ajuda de seu colaborador Carl G. Barth, chegaram à lei da Fadiga.

Esta lei, se aplica somente àqueles trabalhos penosos, onde exige flexões físicas. À medida que o peso se reduz, é possível trabalhar maior parte do dia com menor tempo para descanso. Taylor afirma, que, quando o trabalhador mais adequado para esses serviços for selecionado cuidadosamente, quanto a ciência de fazer o trabalho for convenientemente desenvolvida e quando o homem selecionado tiver sido treinado para o trabalho. De acordo com essa ciência, os resultados obtidos devem ser consideravelmente maiores do que os alcançados no sistema por iniciativa e incentivos, medida que era mais usual no que se refere ao pagamento dos operários.Seria impossível, deixar com que os trabalhadores se selecionassem para o trabalho., pois não saberiam fazê-lo devido a sua insuficiência intelectual. Seleção que era utilizada no método empírico, Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja , produzir mais em menos tempo e com qualidade.

Para Taylor:

• à gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com particularização de cada movimento;

• a gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles para então cobrar dos seus operários;

• o ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção;

• o processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo, o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo trabalhador;

• com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.

Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.

• Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais, em um ritmo de trabalho controlado;

• Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade então deveria caber à gerência.

Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.

• Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal;

• Divisão do trabalho e especialização do operário;

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