Terceirizações e downscoping

Ao aplicar um downsizing, a empresa deve estar ciente das consequências que as estratégias podem trazer, além de uma virtual economia de custos.

Redução no número de funcionários influencia o clima organizacional alterando o comportamento dos empregados que ficam, deixando-os inseguros e com medo de “serem os próximos”;

No pacote de demissões podem acabar saindo bons funcionários e com eles ocorre a perda de capacidades e conhecimentos;

Demissões de funcionários acarretam custos com obrigações trabalhistas devidas e, portanto, demandam recursos para serem realizados;

Fechamento de unidades operacionais demandam reaproveitamento de pessoas em outras atividades ou também provocam demissões, além do custo de permanecer com um espaço físico inutilizado e fechado à espera de ser comercializado;

Terceirizações implicam desenvolvimento de relações com fornecedores, que por vezes são muito custosas; corresponsabilidade pelas obrigações legais de fornecedor, especialmente em se tratando de mão de obra; e, por fim, a geração de uma dependência na obtenção de recursos que eram produzidos internamente.

Optando pelo downsizing, a empresa não pode se esquecer da importância da comunicação e transparência, ferramentas fundamentais para diminuir conflitos que geralmente ocorrem nessas situações.

2. Downscoping

O downscoping é uma estratégia de reestruturação especialmente empregada em casos em que a empresa optou por se diversificar, mas o fez de forma descontrolada e geralmente não relacionada.

A diversificação não relacionada apesar de não deixar a organização dependente de uma única indústria, também abre margem para problemas de gestão pela diversidade de negócios a ser administrada. Quanto mais díspares forem os negócios um do outro, mais e diferentes recursos serão requeridos.