Trabalho, a Força de Trabalho e a Gerência Cientifica
Por: Tamiris Siva • 8/3/2021 • Resenha • 957 Palavras (4 Páginas) • 95 Visualizações
Trabalho é a transformação de coisas naturais da natureza em algo maior. É a ação exercida para a transformação de algo, e como isso está presente em algumas espécies de animais e como está presente nos humanos. Porém diferente dos animais, que agem de forma instintiva, o ser humano projeta o trabalho, tendo a capacidade de visualiza-lo, com a mente.
Com a ideia de trabalho que o ser humano pode desempenhar, começamos a entrar na ideia de força de trabalho e o quanto ela vale. Os trabalhadores só possuiriam capital para compra dos produtos que produzem se tiverem recursos para obtê-los e, uma das formas de conseguir os recursos é vendendo sua força de trabalho para um empregador.
Dessa forma, o trabalho deixa de ser uma forma de agregar valor a algo, mas sim gerar lucro e acumulo de capital. O trabalhador não vende a sua capacidade de trabalho, mas sim a sua força de trabalho por um período de tempo, e o resultado desse trabalho é o produto pertencente ao empregador capitalista.
O Capitalismo industrial se inicia quando uma grande numero de trabalhadores trabalha apenas para um único capitalista. Nessa nova fase, os gerentes das industrias começam a ter o poder do trabalho dos artesãos, que antes possuíam total poder de seu trabalho, apenas precisando entregar o que foi prometido no tempo certo. O empregado tem o poder sobre seus funcionários, detendo controle sua força de trabalho. Agora o trabalhador não trabalha para gerar lucro para si, mas para o seu empregador
Com o Capitalismo industrial, surgiu também uma característica única dessa fase, que foi a divisão do trabalho, onde o trabalho for dividido de acordo com a tarefa; um certo grupo de pessoas fica responsável por certa tarefa na cadeia de produção de cada produto. Esse processo de divisão de trabalho e inerente ao seu humano.
Essa característica satisfaz as 3 vantagens da divisão do trabalho criadas por Adam Smith, onde a primeira é sobre a capacidade individual de cada trabalhador, a segunda onde diz que o trabalho que está sempre se alterando com o tempo e a terceira que a invenção das maquinas diminuiu a quantidade de trabalhadores para exercer certas tarefas.
A divisão do trabalho aumenta o controle do empregador sobre todo o processo de produção, como também controla a produtividade de seus empregados, diminuindo os custos de produção, pois entende o quanto é necessário de recursos, tanto de pessoas quanto de matéria prima, para se chegar ao produto final.
Além dessa diferenciação há a qualificação de seus empregados, onde aqueles que são mais especialistas em determinadas áreas, recebem mais pelo trabalho executado, e as áreas que é necessário pouca ou nenhuma qualificação, o pagamento feito a eles é menor. A força de trabalho nesse contexto vira uma mercadoria, onde os empregadores vão em busca de certas qualificações e habilidades de acordo com a sua necessidade.
A gerencia surge com a necessidade de controlar e melhorar o trabalho no ponto de vista do empregador, tanto da produção, como da força de trabalho e, como ela deve ser dividida, assim como regras impostas à rotina dos trabalhadores para garantir maior eficiência e produtividade.
O papel da gerencia tem um papel de conduzir todo o processo produtivo de uma determinada empresa, da forma mais eficiente. Lidera e ordena seus subordinados, controlando a qualidade do serviço, garantindo que todo o processo aconteça sem erros.
Com essa base, é estudado os princípios básicos do taylorismo, onde o primeiro será a quebra do processo de trabalho, onde não existe mais uma especialização dos trabalhadores
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