A Arquitetura de Engenho
Por: JENNIFER GENERALI CESCHIM • 10/4/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 271 Palavras (2 Páginas) • 363 Visualizações
A Arquitetura de Engenho data do início do século XVI, mais especificamente no período colonial e nas propriedades rurais do Brasil, e nada mais é que a junção da casa grande (onde vivia o senhorio), o engenho, a senzala e a capela. Sua construção não seguia os padrões dos colonizadores portugueses, dando assim, o surgimento de uma arquitetura brasileira onde as suas principais características era a utilização de taipa, cal e pedra, sapê e telhas com o máximo de inclinação, para proteção contra o sol e as chuvas. Nesse período, a preocupação não era a estética, mas a segurança.
Com a chegada da corte portuguesa no Brasil, a preocupação com segurança torna-se inexistente, dando início a mudanças nas chamadas casas-grandes, onde o mais importante começou a ser a estética, coma as casas-grandes cada vez maiores e repletas de artigos de luxo, como obras de arte, móveis e decoração. Além dessa mudança “superficial”, os materiais construtivos também mudaram, passando a ser utilizado alvenaria, madeira e telhas de cerâmica.
No período de 1815 a 1817 os senhores de engenho buscavam maior produtividade, e isso foi possível com a chegada da máquina a vapor nos engenhos, porém, por ser um instrumento caro, poucos conseguiam ter, o que forçava os engenhos com menos dinheiro a se juntarem a um com maior poder aquisitivo, gerando assim uma queda na quantidade de senhores de engenho no Brasil. Com isso surgiram três tipos de casa no engenho, o bangalô, o sobrado neoclássico e o chalé. Nessa época o brasileiro com forte poder aquisitivo fazia parte da mais alta classe social.
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