A Eletiva: Sustentabilidade

Karina Mari Soares – 9º semestre – Eletiva: Sustentabilidade – Prof. Ricardo Dualde

 

Agenda 2030

É composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que visam um mundo mais justo, equilibrando as suas três dimensões: a economia, a social e a ambiental nos próximos 15 anos, estimulando a ação em áreas importantes para humanidade que se destacam no texto como: Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parceria.

Tem como uma de suas principais metas acabar com a pobreza e a fome, que, além de construir sociedades sem desigualdades entre si, refletirá diretamente no desenvolvimento sustentável do mundo. Buscará aspectos como, justiça, igualdade de gênero, entre outras coisas.

Os 17 objetivos da Agenda possuem caráter mundial, onde estão envolvidos não só países em desenvolvimento, como também, os desenvolvidos, para que o resultado seja o equilíbrio sustentável de todo o mundo. Eles englobarão e todas as esferas do problema do mundo, tais como: a pobreza, a fome, a luta contra a violência, a alfabetização universal e o acesso equitativo à educação, acesso a saúde e proteção social, acesso à água potável e saneamento, alimento a todos, acesso à energia, respeito universal e o uso sustentável aos recursos naturais.

A Agenda 2030 entrou em vigor no dia 1 e janeiro de 2016 e seus objetivos e metas deverão ser usados como base nas decisões do mundo nos próximos 15 anos.

ODS 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Diretamente ligado aos problemas atuais no Brasil, a importância deste objetivo é mais que clara, pois visa acabar com os maiores problemas de desigualdade encontrados pelo país e pelo mundo.

A extrema pobreza recorrente da desigualdade encontrada em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento é um dos grandes fatores para que o desenvolvimento sustentável não esteja sendo alcançado, além é claro, do fator consumo. De acordo com a agenda, eles serão capazes de, no período de quinze anos, erradicar a pobreza e garantir o acesso à habitação segura a todos.

A sociedade capitalista em que vivemos hoje em dia traz diversas contradições relacionadas à agenda, que visa - ao contrário do que o sistema nos tem oferecido - uma sociedade mais igualitária. Pois essa sociedade do consumo que estamos agora, faz com que haja o desespero em sempre estar com um determinado aparelho eletrônico atualizado, onde aquele que não o possui, se torna obsoleto e aquele que o possui uma pessoa “mais importante” aos olhos da sociedade. E isso influencia diretamente no desenvolvimento sustentável, que sofre com o aumento excessivo da produção fabril.

Agora pensando na escala global e na cooperação entre os países envolvidos, torna-se um pouco complicado de acreditar que atingirão todas as metas no tempo previsto, pois às metas que promovem igualdade, preços mais acessíveis e a sustentabilidade, podem não ser do interesse político e do mercado imobiliário.

O que me leva a outro ponto: a política.  As leis deverão se tornar mais rigorosas no cumprimento das metas, pois de nada adianta existir todo esse plano, que quando lido nota-se que foi muito bem pensado e que busca soluções corretas e possíveis, mas que se torna quase uma utopia pensar que em 15 anos, todos os erros do mundo serão corrigidos, vendo o mundo do jeito que está hoje, cheio de brigas, conflitos, disputas e egoísmo.