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A História da Arquitetura

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.127 Palavras (9 Páginas)  •  224 Visualizações

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  • A terceira parte do livro sintetiza as posturas arquitetônicas mais destacadas da arquitetura desenvolvida ao longo nos anos oitenta.
  • Desde 1977 foi auto definida como pós-moderna
  • Crescente diversidade de tendências
  • O pós moderno gerou muito retrocesso, discussões multidisciplinares geraram diversos e contraditórios significados.
  • Ao final dos anos 80 esse debate foi se esgotando
  • “Pós-moderno”, “desconstrução” ou “regionalismo crítico” – conceitos impostos pela crítica de caráter imperialista e monopolista, cheios de generalidades e ambiguidades que os torna inútil para a interpretação atual.
  • Arquitetura pós-moderna, se tornou um termo ambíguo que tanto pode designar uma situação geral quanto pode designar certas tendências da arquitetura. Sua ambiguidade requer que tenhamos cautela para utiliza-la.
  • Apesar do termo desconstrução servir para assinalar a recuperação do construtivismo soviético, ele insiste apenas em aspectos superficiais e formais de uma parte da arquitetura atual: a poética da montagem, do fragmento e da colisão. Por trás dessa aparência plástica existem questões muito mais profundas (espaço dinâmico, método de projeto, referencias interdisciplinares, etc) que permitem delimitar posturas arquitetônicas
  • Já o Regionalismo critico, que a partir de 1990 foi rebatizado como regionalismo realista, é um termo inventado também pelos focos internacionais de uniformização cultural e constitui uma maneira paternalista e superficial de reconhecer a diversidade cultural do planeta terra. Além disso, o critério do regionalismo é demasiadamente amplo e ambíguo para delimitar posturas arquitetônicas. De certa forma, a maioria das obras arquitetônicas tem sempre componentes nacionais, locais ou regionais, delimitar a partir de que nível esses componentes passam a ser significantes ou não é uma missão absurda e inútil
  • Postura arquitetônica baseia-se na consideração de que na atividade de certos arquitetos oferecem opções de tipo de espaços, materiais, linguagem, tecnologias e relação com a cidade. Essas opções mantêm certa coerência e permitem delimitar certas posturas determinantes.
  • As posturas arquitetônicas predominantes são seis: o historicismo “revival” (baseado na recuperação da linguagem classicista); a continuidade do contextualismo cultural (que valoriza os valores urbanos e históricos de cada obra); a versatilidade do ecletismo (baseada na busca de novas formas a partir da fusão e “colagem” de linguagens e convenções existentes; o paradigma da singularidade da obra de arte; o surgimento de uma nova abstração baseada no jogo formal e a continuidade no uso radical da nova tecnologia. As três ultimas estão mais relacionadas com a ortodoxia da modernidade
  • Pode-se comprovar como as seis posturas se desdobram desde o extremo de total predomínio do peso da tradição até o extremo da inovação radical a partir dos avanços tecnológicos. Entre esses extremos se situam posturas nas quais: o peso da tradição diminui em função da modernidade e a vontade de inovação vai se arrefecendo com o peso da história e do contexto.
  • As seis posturas buscam detectar temas transcendentais da arquitetura mais recente, ou seja, aquelas questões que se situam no centro de sua evolução atual.
  • “Por trás da diversidade desconcertante dos feitos que se oferecem á observações empíricas podem ser encontradas algumas propriedades invariantes diferentemente combinadas”
  • Ao longo dos anos 70 foi se disseminando uma maneira de fazer arquitetura bastante enraizada na história. A resposta a perda de capacidade significativa da arquitetura do estilo internacional levou ao recurso da tradição, á reutilização de um sistema de convenções aceitas. Pretendia-se assim assegurar a comunicação com o usuário e o ressurgimento da capacidade significativa em arquitetura.
  • O sistema compositivo de vida mais longa na história da arquitetura foi o classicismo. Sua grande coerência e sua capacidade de ser um sistema completo permite a ela ser considerada por muitos como o único critério compositivo válido que se mantém apesar da história.
  • Arquitetura revivalista, tem a necessidade de precedentes históricos são determinantes. Essa tendência se desenvolveu amplamente nos estados unidos, com arquitetos com tendências diferentes, mas que tem em comum esse recurso á arquitetura histórica e tradicional
  • Na Europa essa tendência também é forte em diversos contextos culturais e cidades com uma sólida tradição histórica
  • Os que se incluem-nas correntes do ecletismo, praticam uma arquitetura hibrida, baseada em mesclas e cruzamentos de códigos linguísticos que não está isenta de ironia e deseja estabelecer novas configurações.
  • Quando a ordem clássica aparecer, história está presente como método de análise anterior ao projeto e como referência formal, mas não aflora de maneira literal e global

O fundamentalismo europeu

  • Entre o final dos anos 70 e começo dos anos 80, seguiam uma batalha anti-industrial, onde propunham o retorno as tipologias e aos materiais tradicionais. Tratava-se de voltar a construir casas artesanais com madeira, pedra e tijolo. Criticando as tipologias modernas e suas grandes estruturas de aço e suas fachadas de vidro.
  • Tratava-se de recuperar o método artesanal e o contato direto do arquiteto com a obra. Defesa do artesanal em detrimento do industrial
  • Leon Krier e Chistopher Alexander demonstraram essa tendência em suas obras
  • Essa ideia difundiu-se na França, na Noruega, na Alemanha e na Espanha

Classicismo anglo-saxão

  • Quinlan Terry, arquiteto da Grã-Betanha, tinha grande apreço pela nostalgia e pela valorização das tradições. Especialista em recriar no exterior de suas obras uma linguagem do século XIX. Em contrapartida, no interior eram aplicadas todas as comodidades tecnológicas.

Sua arquitetura segue o classicismo vitoriano e georgiano

Apesar de sua formação moderna, nunca gostou de tal arquitetura

Desenvolveu um classicismo anacrônico, que foi fortemente valorizado.

“Terry não faz nenhuma reflexão crítica sobre os estilos históricos, apenas uma cerimônia acrítica da continuidade.”

Seu estilo evidenciou-se no projeto de urbanização Richmound Riverside em Surrey (1984-1987), onde foram construídos novos edifícios de linguagem clássica em meio aos edifícios antigos já existentes, sem que se note a diferença entre os novos e os antigos

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