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A Megaestrutura e Megaforma

Por:   •  7/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  173 Visualizações

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O Artigo produzido por Victor Piedade de Próspero, tem o objetivo de abordar o assunto sobre Megaestrutura e Megaforma, fazendo um comparativo entre os dois e dando exemplos da arquitetura brasileira que lembram os conceitos dos mesmos. No geral a Megaestrutura possui um caráter utópico e que opõe os conceitos da Megaforma, essa é uma das principais diferenças entre os dois conceitos.

O historiador e crítico Kenneth Frampton explica a megaestrutura a partir sua análise entre os aspectos da cidade metropolitana e da cidade urbanizada, ele usa essas características para designar a participação da arquitetura como catalizador urbano.

No geral as Megaestruturas podem ser definidas como grandes estruturas que refletem grandes intervenções, esse conceito tem o objetivo de buscar formas de sair do chão, o que levaria para soluções com estruturas pesadas e futuristas, como por exemplo a criação de estruturas pensadas para uma cidade nômade e que superavam a gravidade, esses projetos possuíam grandes ligações com o nomadismo e relação com a tecnologia que era utilizada para idealizar novas soluções para sociedade. Apesar do uso da tecnologia como meio de concretização essas ideias não deixaram de ser de certo modo utópicas havendo um conflito entre a criação e a concretização dos projetos.

Reyner segue uma linha de pensamento que direciona a explicação de megaestrutura para projetos com caráter futurístico e utópicos, somados a uma enorme expressividade da estrutura. Banham traz à tona as críticas dos parâmetros do modernismo por não acompanhar essas potencialidades tecnologias da época. Para Reyner a Megraestutura tinha um caráter utópico e que contrariava as ideias oficiais, e faz uma continuação do modernismo como a “‘era heroica da arquitetura moderna”, e relaciona isso com a nostalgia de um passado e o futuro em hipótese.

As diferenças entre os conceitos de Megaestrutura e Megaforma dão espaço para diversas análises dos aspectos da arquitetura brasileira. Le Corbusier por exemplo mistura características da megaestrutura e Megaforma durante sua passagem pelo país (Brasil), seus desenhos marcaram o raciocínio para o futuro das cidades (São Paulo e rio de janeiro).

Guilherme Wisnik define a arquitetura Paulista como contrária a arquitetura carioca, para ele a arquitetura paulista se opõe com o raciocínio da megaestrutura. Grandes volumes de concreto das edificações com poucas aberturas e passando um ar de arquitetura pesada.

Projetos com características da megaestrutura:

• O Museu de Escultura, em São Paulo tem referências aos aspectos da Megaestrutura, o projeto possui muitos espaços livres, jardins e balanços, e essas diversidades de volumes e relações espaciais é uma megaestrutura em pequena escala.

• Projeto de Décio Tozzi, a Escola Técnica de Comércio, tem aspectos da megaestrutura não pelo concreto e pontos de apoio, mas, por suas aberturas zenitais e pela sua cobertura e principalmente pelos vazios, volumes solto e entrada de luz que preenche o interior do edifício, além disso o projeto está ligado a outros edifícios por passarelas, o que cria uma leveza e plasticidade ao projeto.

A Megaforma, ao contrário da megaestrutura, busca a valorização de soluções e projetos que exploram topografia do local, ou seja, construção no chão, o uso de elementos flexíveis e a exploração do fluxo no projeto eram muito usados. A Megaforma possui algumas características como; Disposição horizontal dos edifícios; caráter topográfico; marcos urbanos, espaço de apropriação de caráter cívico, ou

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