A Tropa do Mantém

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O texto aborda a dicotomia histórica entre Engenharia e Arquitetura, que eram originalmente uma única profissão. No final do século XVIII, ocorreu a separação dessas áreas, inicialmente na França e posteriormente no restante do mundo. No Brasil, a evolução seguiu um caminho semelhante, com a criação das primeiras escolas de engenharia introduzidas pelos portugueses e a posterior separação entre o ensino militar e o ensino da Engenharia Civil.

A formação das Escolas Politécnicas e das Escolas de Belas Artes levou a métodos de ensino autônomos para a Engenharia Civil e a Arquitetura, com ênfase no raciocínio lógico, cálculo e intuição criativa e desenho da forma espacial, respectivamente. As influências estrangeiras também desempenharam um papel na formação dessas áreas no Brasil, com a Escola Politécnica adotando o sistema germânico e a Escola de Engenharia Mackenzie sendo influenciada pelo sistema norte-americano.

O texto ressalta que as raízes históricas e pedagógicas dessas áreas resultaram em diferentes pontos de partida para os cursos de Arquitetura e Engenharia, levando à coexistência de currículos orientados tanto pela abordagem Politécnica quanto pela abordagem de Belas Artes. No entanto, destaca-se que, apesar dessas diferenças, diversos profissionais renomados em ambas as áreas superaram as limitações e contribuíram para a arquitetura brasileira no século XX.

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O texto também menciona algumas variáveis para o equacionamento do problema da dicotomia entre Engenharia e Arquitetura. Destaca-se a importância de equilibrar as abordagens intuitivas e racionais no desenvolvimento da Engenharia de Estruturas, utilizando tanto o lado direito quanto o lado esquerdo do cérebro. Além disso, ressalta-se a importância da predisposição do aluno para o aprendizado e a busca por fórmulas ideais de ensino/aprendizagem que promovam a interdisciplinaridade entre Engenharia e Arquitetura.

Uma iniciativa destacada é o programa de Dupla Formação Poli/FAU, que proporciona uma formação ampliada aos alunos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). Essa iniciativa busca resgatar a interdisciplinaridade, expandir o diálogo entre as disciplinas e fornecer uma base de conhecimento ampliada aos profissionais.

O terceiro capítulo aborda a dicotomia histórica entre Engenharia e Arquitetura, que inicialmente eram a mesma profissão, mas no final do século XVIII, se difundiram, e a partir disso é visto a distinção das Escolas Politécnicas e das Belas Artes, que levaram métodos autônomos nas áreas de formação, com ênfase no raciocínio lógico, cálculo e criatividade.

No Brasil, a evolução seguiu um caminho semelhante, com a criação das primeiras escolas de engenharia introduzidas pelos portugueses e a posterior separação entre o ensino militar e o ensino da Engenharia Civil. Destaca-se a Escola Politecnica, com influência germanica, e a Mackenzie, que adotou o sistema norte-americano.