Arquitetura sustentável

A primeira definição de desenvolvimento sustentável foi tida em 1987 onde dizia que desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente, sem comprometer o atendimento as necessidades das gerações futura. Nos anos seguintes foram realizadas as primeiras grandes conferenciais mundiais como a Rio 92, Rio +10 onde protocolos internacionais acerca do desenvolvimento sustentável foram firmados, afim de rever o desenvolvimento desenfreado das principais potenciais mundiais e elaborar mecanismos para o desenvolvimento sustentável. No final da decada de 1980 e no começo de 1990 os conceitos de sustentabilidade chegou a arquitetura e ao urbanis de maneira incisiva e urgente, forçando a esse mercado rever paradigmas e elaborar novas formas de pensar o espaço humano.

Atualmente a construção civil é a “indústria” que causa maior impacto ambiental ao planeta, pois em todas as suas etapas consomem os bens naturais e geram uma grande quantidade de resíduos que são descartados de qualquer maneira, além de quando pronto os edifícios consomem mais da metade de todo o coeficiente energético utilizado nos países desenvolvidos além de produzirem a maior parte dos gases e dejetos poluidores que modifica o clima e destroem com os bens naturais não renováveis.

O projeto de arquitetura chamado de sustentável se trata de um projeto que busque na sua concepção pensar cuidadosamente de todo o ciclo de vida útil da edificação, pensando de sua construção até uma possível demolição, deve ser concebido tomando cuidado com os materiais a serem utilizados, as técnicas construtivas que serão empregadas na sua construção e deve também pensar que interação o indivíduo terá com a construção. O projeto sustentável deve também incluir no projeto soluções que amenizem ou exclua o impacto que o uso desse edifício venha a trazer ao meio ambiente, tais como reutilização das aguas das chuvas, tratamento do esgoto na própria edificação, utilização de energia limpa (eólica, solar, etc.), além de reduzir o mínimo possível as ações que a edificação irá trazer ao seu entorno. O caminho para a sustentabilidade não é único e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida.

A arquitetura sustentável contesta o edifício como obra de arte, o compreende como o habitat do ser vivo e deve estar ligado a sociedade, ao clima, a cultura regional e sobretudo ao planeta. O arquiteto ao assumir um projeto sustentável deve se comprometer a difundir, pesquisa e aprofundar maneiras de construir com maiores ganhos sociais, causando o menor impacto possível, mas não ser economicamente inviável.

O projeto desse tipo por abranger uma grande gama de disciplinas deve ter premissas mais abrangentes, o arquiteto deve ter cuidado ao descrever a solução proposta, tanto do ponto de vista ambiental quantos aos aspectos socioeconômicos.

“A concepção arquitetônica trata de um repertório de temas, que são elementos de uma composição, que devem ser definidos e detalhados, para estabelecer a fisionomia e o funcionamento do objeto arquitetônico que se pretende construir” [SILVA, 1998].

Já a pratica da arquitetura sustentável nos empreendimentos imobiliários pode ainda agregar valor ao imóvel, tornando um projeto mais sustentável hoje é um diferencial que é cada vez mais valorizado, afinal quem não quer ter uma casa saudável, iluminada naturalmente, que tenha um bom conforto térmico, que gaste menos agua e energia? A casa ecologicamente correta além de beneficiar o meio ambiente traz uma gama de benefícios para o usuário a tornando mais atrativa do ponto de vista comercial, pois atualmente uma casa sustentável tem um maior valor de venda por ser mais valorizada.

O nicho da arquitetura sustentável não pode ser esquecida, hoje um arquiteto que presa em soluções ecológicas nos projetos é um diferencial, mas no futuro esse diferencial deve-se tornar em requisito básico, pois a necessidade urgente de indicativos de qualidade de vida tende a se transformar de uma solução diferente para um solução necessária. Dentro dos principais benefícios de um edifício “verde” estão dentre outras coisas mais produtividade e saúde do usuário, novas oportunidades de negócios,