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Arquitetura vazia

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Por:   •  25/11/2014  •  Resenha  •  344 Palavras (2 Páginas)  •  360 Visualizações

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Resenha crítica sobre os textos: “Vazio Arquitetura: Edifício residencial Montevidéu 285, Belo Horizonte; e Investidores trazem nova proposta de arquitetura aos edifícios residenciais paulistanos”

Os dois projetos apresentados nos textos tem grandes pontos em comum, sendo o maior deles a ausência da área de lazer e festa dos edifícios, o que é um diferencial geral do mercado por se tratar de edifícios residenciais. Outro ponto comum é o porte e a localização: ambos tem menos de dez pavimentos e situam-se em bairros residenciais, mas com pouco espaço para novas construções, o que torna a implantação fator imprescindível para um bom empreendimento. Os projetos tem foco no conforto lumínico e térmico, através de generosas aberturas e uso de elementos que contribuem para o melhor aproveitamento da luz e ventilação naturais, como brises, vegetação, recuos e recortes na forma, e localização das atividades internas segundo a insolação incidente. Por se tratar de edifícios residenciais de pequeno porte, as plantas são independentes atendendo a diversos perfis; além disso, as paredes internas são independentes da estrutura, facilitando a flexibilidade de uso do espaço interno. Uma característica muito interessante dos projetos é a valorização da cidade, do espaço urbano como área de vivência e recreação; como ambos estão localizados em bairros tranquilos, porém servidos de todos os serviços urbanos do centro, não há espaço de vivencia comum, como acontece em condomínios ou edifícios residenciais, obrigando os moradores a utilizar dos equipamentos públicos e que cada vez mais passam despercebidos nas cidades, como praças, jardins, parques, entre outros, entretanto, como possuem uma área confortável por unidade, as áreas para lazer e afins podem ser individuais, além das unidades na cobertura e da unidade diferenciada no Edifício Montevidéu com pé direito maior, tornando-se um atrativo a mais além da cobertura. Essa valorização do espaço público em detrimento do espaço individual, provoca uma reflexão e uma visão mais ampla do espaço urbano, facilitando o entendimento da relação da edificação com a rua, além de contribuir, obviamente com a redução das taxas de condomínio, deixando a aquisição acessível à classe média.

Virgilia Amorim

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