COTAGEM EM ARQUITETURA

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

NÍCOLAS PISTECO

COTAGEM EM ARQUITETURA

Pesquisa apresentada ao curso de Arquitetura e Urbanismo, a ser utilizada como reposição de aula para complementar a carga horária do semestre.

Profª Anita Yoshida

Mogi das Cruzes, SP

2016

SUMÁRIO

1 Introdução                                                                                         3

2 Definição                                                                                         4

3 Regras e construção                                                                         5

4 Procedimentos                                                                                 8

4 Conclusão                                                                                         9

5 Referências Bibliográficas                                                                 10

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Introdução

O objetivo desse trabalho é explicar e mostrar alguns exemplos de como se faz a cotagem de um desenho arquitetônico.

Com base nas informações pesquisadas, o trabalho sugere algumas normas e procedimentos na forma de cotar algumas medidas e elementos do objeto em questão, levando sempre em consideração as indicações aplicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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Definição

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a cotagem pode ser definida como sendo a representação gráfica da característica do elemento no desenho, através de notas, linhas, valores numéricos e símbolos, numa unidade de medida. Portando podemos entender como cotar, a função de indicar dimensões, medidas e informações necessárias em um desenho arquitetônico, apresentadas através de vários signos, podendo ser eles linhas, valores, notas e símbolos, todos representando unidades de medidas.

Devemos considerar a cotagem imprescindível para o que projetista indique corretamente a verdadeira grandeza dos objetos, descrevendo completamente, de maneira clara, uma parte relevante. Uma cota errada pode trazer diversos tipos de prejuízos e aborrecimentos. As cotas são necessárias para sistematizar o entendimento das dimensões, sem afetar o entendimento do objeto representado.

São de suma importância a clareza e boa leitura das cotas. Sempre que possível, melhore o máximo a leitura e interpretação da cotagem feita, para evitar futuros erros e confusões.

Uma cota representada no desenho pode indicar vários valores como comprimentos, larguras, alturas e profundidades, raios e diâmetros, ângulos, corda, arco e outros. Uma cota pode incluir estas diferentes características, se necessário.

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Regras e construção

As cotas são construídas com a utilização de algumas linhas específicas. São elas as linhas auxiliares, linhas de cota, os limites específicos entre linha de cota e a respectiva cota, e os indicadores.

As linhas auxiliares ou de extensão (1) são aquelas que despontam, após um pequeno espaço, dos limites do elemento a ser cotado; é importante que as linhas auxiliares não comecem diretamente do objeto, para que seja mais fácil a leitura dessa linha.

Linhas de cota (2) são paralelas à linha do objeto, onde, pouco acima, sem ser tocadas, são dispostas as informações da cota.

Nos limites entre linhas de cota e auxiliares, no desenho arquitetônico, são usados marcadores, que podem ser setas de 15º, círculos ou traços oblíquos a 45º (3).

Às vezes são usados indicadores (similares a legenda 3), que servem para cotar em locais mais convenientes quando da falta de espaço.

Veja todos estes elementos no exemplo:

[pic 1]

(1) Linha auxiliar; (2) Linha de cota; (3) Limite entre as linhas

[pic 2]

Marcadores usados no limite entre as linhas de cota e auxiliares

Existem alguns símbolos que servem para facilitar e melhorar a interpretação da medida de da informação dada. Alguns exemplos são o diâmetro (Ø), o raio (R), o quadrado (□), o diâmetro esférico (Ø ESF) e o raio esférico (R ESF).

Os símbolos de diâmetro e quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada.

[pic 3]

Exemplos da utilização dos símbolos.

A Norma NBR 10126 da ABNT fixa dois métodos para posicionamento dos valores numéricos das cotas.

O primeiro método, que é o mais utilizado, determina que nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota; nas linhas de cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de cota e nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posição de leitura.

[pic 4]

Exemplos dos posicionamentos dos valores das cotas do primeiro método.

Pelo segundo método, as linhas de cota são interrompidas e o número é intercalado no meio da linha de cota e, em qualquer posição da linha de cota, mantém a posição de leitura com referência à base da folha de papel.