Ceramicas
Por: keshe • 14/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.215 Palavras (9 Páginas) • 225 Visualizações
Introdução aos Limites
1 Noção intuitiva de limite
Seja a função f(x)=2x+1. Vamos dar valores a x que se aproximem de 1, pela sua direita (valores maiores que 1) e pela esquerda (valores menores que 1) e calcular o valor correspondente de y:
|
|
[pic 2][pic 3]
Notamos que à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x tende para 1 (x[pic 4] 1), y tende para 3 (y [pic 5]3), temos:
[pic 6] |
Observamos que quando x tende para 1, y tende para 3 e o limite da função é 3.
Esse é o estudo do comportamento de f(x) quando x tende para 1 (x [pic 7]1). Não é preciso que x assuma o valor. Se f(x) tende para 3 (f(x) [pic 8]3), dizemos que o limite de f(x) quando x [pic 9]1 é 3, embora possam ocorrer casos em que para x = 1 o valor de f(x) não seja 3.
2 Definição: Seja f uma função definida para todo número em algum intervalo aberto contendo a, exceto possivelmente no próprio a. O limite da f(x) quando x tende a, será L, escrito como
[pic 10] |
Se a seguinte afirmativa for verdadeira: dado [pic 11]> 0, qualquer, existe um [pic 12], tal que se 0 <[pic 13]<[pic 14]se, então [pic 15].
Observe que se x estiver entre a - [pic 16]e a +[pic 17], então a f(x) estará entre L - [pic 18] e L +[pic 19]. Logo 0 <[pic 20]<[pic 21]1se, então [pic 22]1.
No entanto, para qualquer escolha de [pic 23] > 0, não importa quão pequeno seja, existe um [pic 24] > 0. Logo [pic 25].
Como já observamos no exemplo anterior, os valores da função f(x) tendem a um limite quando x tende a um número a, se o valor absoluto da diferença entre f(x) e L puder se tornar tão pequeno quanto desejarmos, tomando x suficientemente próximo de a, mas não igual a. Ou seja,quando x se aproxima de a (x [pic 26]a), f(x) se aproxima de L (f(x)[pic 27]L).
[pic 28]
Como x² + x - 2 = (x - 1)(x + 2), temos:
[pic 29]
Podemos notar que quando x se aproxima de 1 (x[pic 30]1), f(x) se aproxima de 3, embora para x=1 tenhamos f(x) = 2. o que ocorre é que procuramos o comportamento de y quando x[pic 31]1. E, no caso, y [pic 32]3. Logo, o limite de f(x) é 3.
Escrevemos:
[pic 33]
Se g: IR [pic 34]IR e g(x) = x + 2, [pic 35]g(x) = [pic 36](x + 2) = 1 + 2 = 3, embora g(x)[pic 37]f(x) em x = 1. No entanto, ambas têm o mesmo limite.
[pic 38]
É importante lembrar que não é necessário que a função esteja definida em x = a para que [pic 39]exista, além disso, mesmo que a função seja definida por x = a, é possível que[pic 40]exista sem tem o mesmo valor da f(a).
Como f não é necessariamente definida em a, não precisa haver no gráfico um ponto com a abscissa a.
Teoremas sobre Limites de funções
- Teorema de Limite 1: Se m e b forem limites quaisquer, [pic 41]
Exemplos:
a) [pic 42]
b) [pic 43]
- Teorema de Limite 2: Se c for uma constante, então para qualquer número a, [pic 44]
Exemplo: [pic 45]
- Teorema de Limite 3: [pic 46]
Exemplo: [pic 47]
- Teorema de Limite 4: Se [pic 48]e [pic 49], então [pic 50]
Exemplo:[pic 51]
- Teorema de Limite 5: O teorema do limite 4 pode ser aplicado a um número qualquer finito de funções. Se [pic 52], [pic 53], ...., [pic 54] então [pic 55]
- Teorema de Limite 6: Se [pic 56]e [pic 57], então [pic 58]
Exemplo: [pic 59]
- Teorema de Limite 7: O teorema do limite 6 pode ser aplicado a um número qualquer finito de funções. Se [pic 60], [pic 61], ...., [pic 62] então [pic 63]
- Teorema de Limite 8: Se [pic 64]e n for um inteiro positivo qualquer, então [pic 65].
Exemplo:[pic 66]
- Teorema de Limite 9: Se [pic 67]e [pic 68], então [pic 69]
Exemplo:[pic 70]
- Teorema de Limite 10: Se n for um inteiro positivo e [pic 71], então [pic 72], com a restrição de que se n for par, L>0.
Exemplo:[pic 73]
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