DESCONSTRUTIVISMO NA ARQUITETURA
Por: saskig • 4/6/2018 • Seminário • 1.166 Palavras (5 Páginas) • 212 Visualizações
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Teoria e História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo III
DESCONSTRUTIVISMO NA ARQUITETURA
Trabalho realizado pelas alunas Clara Gama, Júlia Fialho e Saskia Gomes, da disciplina de THAUP III, ministrada pelo professor Marcelo de Souza Pires no ano de 2018
Salvador- BA
2017
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
Curso de Arquitetura e Urbanismo
THAUP III - Teoria e História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo III
Professor: Marcelo de Souza Pires
Alunas: Clara Gama, Júlia Fialho e Saskia Gomes
ARQUITETURA DESCONSTRUTIVISTA
27.04.18
INTRODUÇÃO
A arquitetura Desconstrutivista foi um linha de produção pós moderna que surgiu com várias outras em meados da década de 70. A linha Pós-Moderna foi uma reação ao Modernismo clássico instituído por Le Corbusier e Gropius nos anos 20. A nova proposta da arquitetura desmistifica a comercialização que era adotada no estilo moderno, quebrando com a ideia de estilo internacional e dando uma maior originalidade.
O pós-moderno não constituiu um elemento homogêneo, mas reuniu em si várias correntes que concordam na rejeição dos princípios básicos do modernismo. Cheia de vários estilos, se apropria de elementos históricos, faz uso da ironia e insere valores desconexos com a realidade, voltando ao excesso de ornamentação e composição de elementos construtivos.
ESTILO ANTERIOR
O Modernismo foi um estilo dito internacional que teve início na Europa e começou a se difundir para todo o mundo. O movimento deu início a uma nova fase estética que seguiu o uso de técnicas mais arrojadas, como o uso de janelas em fita, pilotis e fachada livre. No movimento moderno prevalecia o uso de linhas retas, simplicidade das formas, abandono do exagero e que há uma preocupação com a finalidade da obra, evitando-se o uso de edifícios multifuncionais.
O termo de estilo internacional foi o termo utilizado pela primeira vez no MoMa em 1932, e que a estética da máquina e o uso de materiais modernos como o betão, aço e vidro passaram a ser mais predominantes, e quase sempre deixando sua cor ou texturas naturais. O modernismo seguia também os princípios da Carta de Atenas, que era um programa de referências para a edificação de uma nova cidade, elaborada em 1933. A carta de Atenas seguia os princípios de: Construção em altura, grandes vias de circulação e divisão da cidade em zonas funcionais.
Regido por várias críticas, o estilo internacional- modernismo- foi substituído com o passar do tempo por outros grandes estilos. A reconstrução pós-guerra era imediata e para os urbanistas restavam poucas hipóteses, entretanto não era adequado utilizar do repertório limitado do modernismo, empregando assim uma nova cara a arquitetura.
DESCRIÇÃO E CONCEITO
O desconstrutivismo se opõe a arquitetura tradicional, que nasceu dentro de um conceito de padrões lógicos, racionais, e geométricos.
Segundo Jacques Derrida, filósofo, afirma que o que vemos, ouvimos e dizemos, só poderia ser de fato uma verdade imutável, se aceitarmos desconstruir, tirar o ambíguo, encontrar a essência e despertar os sentidos. Seria como dizer que para sentir o que uma edificação quer realmente lhe transmitir, fosse preciso que os excessos fossem retirados e o essencial causasse uma inquietação, despertasse uma curiosidade, vontade diferente de querer saber, descobrir.
A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade. Tendo como principais características: desmontar formas geométricas planas, transformar o uso de planos tradicionais em mais elaborados, superimposição poética em diagonal de formas retangulares e trapezoidais, e, principalmente, a natureza do objeto arquitetônico.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES
- Peter Eisenman: Nasceu dia 11 de agosto de 1932, em Newak. É um arquiteto e teórico da arquitetura norte-americano. Pioneiro do Desconstrutivismo, revelou-se avesso a ideias das correntes arquitetônicas estabelecidas. Destacou-se na arquitetura em 1960, quando fazia parte do New York Five, um grupo que compartilhava interesses na pureza das formas arquitetônicas.
Obras: Cidade da cultura Galiza, Santiago de Compostela - Espanha; House IV - Cornualha, EUA.
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