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Desenho de chapa

Tese: Desenho de chapa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/11/2014  •  Tese  •  1.320 Palavras (6 Páginas)  •  466 Visualizações

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Desenho de Peça em Chapa

Em muitas aplicações as tolerâncias dimensionais são insuficientes para se determinar exatamente como deve estar a peça depois de pronta para evitar trabalhos posteriores. Uma comparação entre a peça real fabricada e a peça ideal especificada pelo projeto e mostrada no desenho mostra que existem diferenças. Ou seja, durante a fabricação de peças pelas máquinas-ferramenta, surgem desvios (ou erros) provocando alterações na peça real.

Causas dos desvios geométricos: • Tensões residuais internas;

• Falta de rigidez do equipamento e/ou de um dispositivo de usinagem;

• Perda de gume cortante de uma ferramenta;

• Forças excessivas provocadas pelo processo de fabricação (Ex.: Entre pontas de um torno). • Velocidade de corte não adequada para remoção de material;

• Variação de dureza da peça ao longo do plano de usinagem e

• Suportes não adequados para ferramentas.

Tais desvios devem ser limitados e enquadrados em tolerâncias, de tal forma a não prejudicar o funcionamento do conjunto.

Portanto, o projeto de uma peça deve prever, além das tolerâncias dimensionais, as chamadas tolerâncias geométricas, a fim de se obter a melhor qualidade funcional possível.

Desvio Geométricos ⇒ São desvios de forma e posição: É um erro do processo de fabricação;

Tolerâncias Geométricas ⇒ São as variações permissíveis do erro, ou seja, são os limites dentro do qual os desvio (ou erro) de forma e posição devem estar compreendidos.

3. Desvios e Tolerâncias Geométricas - 46 -

Classificação dos desvios geométricos: Desvios macrogeométricos e desvios microgeométricos (Rugosidades de superfícies). Os desvios macrogeométricos são definidos pela norma ABNT NBR 6409. A norma DIN 7184 e ISO R-1101 também apresentam os conceitos relativos a desvios e tolerâncias geométricas.

3.2 Necessidades e Consequências das Tolerâncias Geométricas

Na maioria dos casos as peças são compostas de corpos geométricos ligados entre si por superfícies de formato simples, tais como planos, superfícies planas, cilíndricas ou cônicas.

Desvios de Forma: É o grau de variação das superfícies reais com relação aos sólidos geométricos que os definem. Microgeométricos: Rugosidade superficial; Macrogeométricos: Retilineidade, circularidade, cilindricidade, planicidade.

Desvios de Posição: É o grau de variação dentre as diversas superfícies reais entre si, com relação ao seu posicionamento teórico. Orientação para dois elementos associados: Desvios angulares, paralelismos e perpendicularidade. Posição para dois elementos associados: Desvios de localização, simetria, concentricidade e coaxilidade. São definidos para elementos associados.

Desvios Compostos: São os devios compostos de forma e posição.

Desvios de batida radial e axial; Desvios de verdadeira posição.

Condições onde será necessário indicar as tolerâncias de forma e posição: • Em peças para as quais a exatidão de forma requerida não seja garantida com os meios normais de fabricação;

3. Desvios e Tolerâncias Geométricas - 47 -

• Em peças onde deve haver coincidência bastante aproximada entre as superfícies. As tolerâncias de forma devem ser menores ou iguais às tolerâncias dimensionais;

• Em peças onde além do controle dimensional, seja tambem necessário o controle de forma para garantir a montagem sem interferências. Exemplo: Montagem seriada de caixas de engrenagens onde o erro de excentricidade e paralelismo podem influir no desempenho do conjunto.

O desenho técnico é um ramo especializado do desenho, caracterizado pela sua normalização e pela apropriação que faz dos seguintes conteúdos:1

Geometria Descritiva: vistas ortogonais, cortes, seções, determinação de distâncias, áreas e planificação de sólidos.

Perspectivas: métodos ilustrativos de representação do espaço e de objetos2

Perspectiva isométrica: método de representação paralela que se desenvolve a 30º, cujas medidas dos eixos principais permanecem inalteradas.

Perspectiva cavaleira: método paralelo mais comumente representado a 15, 30, 45 e 60 graus, que adota reduções para as diagonais da profundidade.

Perspectiva do arquiteto: método com dois pontos de fuga.3

Desenho Geométrico: construções fundamentais e concordâncias.4

Tal forma de representação gráfica é utilizada como base do projeto na arquitetura, no design e na engenharia. O desenho técnico, é a ferramenta necessária para a interpretação e representação de um projeto, por ser o meio de comunicação entre a equipe de criação e a de fabricação (ou de construção); nesse contexto ele pode ser interpretado como a linguagem gráfica que representa as formas, dimensões e posicionamento de objetos e suas relações com o meio.5

Índice

1 Escalas

2 Vistas ortográficas

3 Formato dos papéis

4 Desenho ajudado por computador - CAD

5 Modalidades

6 Referências

Escalas

As escalas são utilizadas para ampliar ou reduzir o objeto projetado, de acordo com a precisão desejada. As escalas são trabalhadas da seguinte forma:6

Escala de tamanho natural:

1:1

Escala de ampliação:

2:1

5:1

10:1

Assim tem-se: 20:1, 50:1, 100:1, após a multiplicação por 10.

Escala de redução:

1:2

1:5

1:10

Assim tem-se: 1:20, 1:50, 1:100, após a divisão

...

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