Habitabilidade
Resenha: Habitabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luizaneves • 15/4/2013 • Resenha • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 762 Visualizações
SUPERINTERESSANTE 260, dezembro 2008
Edição Verde Arquitetura da destruição Elevação do nível das águas, calor de torrar os miolos, geleiras derretendo... Saiba o que as cidades ao redor do mundo estão inventando para conviver com os efeitos do aquecimento global
Por Texto Alexandre Carvalho dos Santos
“Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o Nosso planeta”. Autor Desconhecido
O planeta cresceu aceleradamente a parti das revoluções industriais, onde a produção em massa contribuiu para os principais problemas enfrentados atualmente, nunca na historia do mundo o ser humano produziu tanto em tão pouco tempo.
Um dos maiores problemas do século XXI é o crescimento exagerado das cidades, tal fato produz grandes agravantes ambientais, já que o crescimento ocorre de forma rápida e desorganizada. Entre esses problemas podemos citar o aquecimento global, ele ocorre devido ao aumento do efeito estufa, causado pelo excesso de CO2 na atmosfera. Além disso, metade da população mundial vive no litoral, ficando vulnerável ao já previsto aumento do nível médio dos oceanos. Em virtude disso muitos cientistas e pesquisadores começaram a estudar sobre esse fato critico, buscando soluções para esse problema ambiental. No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Ou seja, como todos sabemos o petróleo é o principal combustível usado no mundo, e muitas indústrias e empresas multinacionais não vão abrir mão dele. E o problema não para por ai de “teoria o mundo está cheio” porem não de atitudes! A maioria das pessoas já sabem as medidas que devem ser tomadas, para diminuir os efeitos, porem muito pouco ainda se faz!
“Não vai ter escapatória. Em seu mais recente relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) afirmou pela primeira vez, sem meias palavras, que o aquecimento global é um fato e que a culpa é toda nossa. As empresas podem plantar florestas para compensar as chaminés, as pessoas podem trocar as lâmpadas convencionais por modelos mais econômicos, você pode substituir o carro pela bicicleta... Podemos até formar fila para ver o filme do Al Gore. Tudo isso é lindo e precisa ser feito”. Diante do inevitável, várias cidades ao redor do mundo estão tentando se reinventar para conviver com os efeitos do aquecimento global. A palavra de ordem dos engenheiros e arquitetos é “adaptação”, principalmente quando se trata de locais mais vulneráveis. Em outras palavras, é preciso repensar a arquitetura das cidades e prepará-las para o pior. Se você pensou em casas construídas em cima de árvores, quase acertou. O sentido da coisa é esse mesmo. A boa notícia é que muita ideia já saiu do papel, principalmente nos países mais desenvolvidos, medidas estão sendo tomadas pelos governos e a iniciativa privada, com muita criatividade, estão se antecipando para que as cidades lidem com os problemas que vão aparecer no futuro sem que a população tenha de fazer as malas às pressas e abandonar suas casas. Países como a Holanda que boa parte do seu território esta abaixo do nível do mar, está se preparando para futuras enchentes com o plano de uma “casa flutuante” ou casa anfíbia. A empresa Dura Vermeer construiu 32 casas anfíbias, preparadas para boiar em caso de alagamento. As residências ficam em Maasbommel.
“Os abonados moradores, que pagaram cerca de 400 mil euros por elas, até torcem por uma enchentezinha para verem suas casas flutuando, mas até agora são Pedro não colaborou.” Nível de água normal - A casa e o alicerce se apóiam em pilares. Nível de água elevado - Quando o nível sobe, a casa passa a flutuar.
O museu de arte moderna de Londres, a Tate Modern Gallery passou por uma reforma. Os engenheiros colocaram mais material no solo, elevando a altura da margem, e aumentaram a distância entre a construção e a beira do rio, para evitar que o aquecimento global leve o rio a transbordar e a encharcar as obras de arte.
Outras medidas tomadas
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