INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARQUITETURA
Por: britoingrid • 10/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 291 Visualizações
Ficha de Leitura
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARQUITETURA
PEREIRA, Jose Ramon Alonso. São Paulo: Bookman Companhia Ed, 2009, p. 131-154
Principais ideias do autor “(...) um novo método de controle geral, capaz de satisfazer as necessidades da sociedade na Idade Moderna.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 131 “(...) através de comentários e novos tratados de arquitetura.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 132 “(...) o tratadismo está diretamente ligado ao tema da cidade ideal...” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 132 “(...) nasce a figura do arquiteto como artista.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 139 “(...) a figura moderna do arquiteto Brunelleschi...” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 140 “(...) a partir do Renascimento se faz uma distinção entre concepção, composição e execução.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 140 “(...) para tudo isso, é preciso dispor de um instrumento confiável e científico que garanta a passagem entre a figuração e a realidade.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 140 “(...) na realidade, eles produzem uma arte nova e original.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 145 “(...) o estudo da linguagem clássica na Idade do Humanismo, se bem que devemos antes fazer distinção entre linguagem, estilo e maneira.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 146 “(...) na sequência clássica em primeiro lugar o quattrocento, e, em particular o estilo florentino.” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 146 “(...) assim como no quattrocento, também o espírito do cinquecento, pode ser representado...” PEREIRA, Jose Ramon Alonso, pg 148 | Comentários Este novo método é sustentando pelo pensamento algébrico e pelo retorno de uma estrutura mais simples de conhecimento. A arquitetura se baseará nas figuras geométricas elementares e na reutilização de ordens clássicas dos gregos e romanos. Nesta época foi descoberto o texto de Vitrúvio, cujas descrições fundamentavam novas ideias renascentistas da cidade e sua imagem do mundo, chamadas de imago mundi e forma urbis. Com base nos tratados vitruvianos, os homens de quattrocento e cinquecento, resolveram criar seus próprios tratados de arquitetura. Nos textos de Leon Battista Alberti e Giácomo Barozzi da Vignola encontra-se bases apoiadas na arquitetura humanísticas, onde põe o homem como centro do universo, o antropocentrismo. Os exemplos urbanos haviam desaparecido, restavam apenas passagens pouco expressivas do texto vitruviano. Não havia onde se apoiar. Foi aí, que nasceu a cidade ideal do Renascimento, criação intelectual que se derivou do pensamento utópico renascentista, onde propõe uma cidade ao mesmo tempo cristã e platônica, uma referência ideal. Suas plantas geralmente eram circulares ou octogonais, possuindo um centro. Mas esse movimento não se deu muito na prática. Ingrid Brito Começava então, a diferenciação entre arquiteto, mestre de obras, engenheiro e etc. Onde o “artesão-arquiteto”, que lidava com questões práticas da edificação, passou somente a ser o arquiteto, no qual apenas projetava e desenhava a imagem do edifício, enquanto ao mestre de obras cabe a execução das obras definidas pelo projeto. Assim, havia uma teoria e uma prática bem definidas. Brunelleschi foi uma peça muito importante no Renascimento, sustentou novas concepções de arquitetura na época. Reconheceu oficialmente a condição do arquiteto como intelectual e artista. Sua divisão do trabalho e métodos de projeto revolucionaram a execução e os ritmos das obras. Neste sentido, independente de quem executasse a obra, o mérito do projeto sempre seria de quem o projetou, a arquitetura começa a se igualar aos dias de hoje. O projeto de arquitetura tenta unir idealização e realização ao mesmo tempo em que separa ela em fases diferentes. A tridimensionalidade arquitetônica começa a dar seus primeiros passos. Nesta época eram feitas maquetes de madeira, com sua ornamentação com detalhes talhados, pintados ou estucados. São então, a melhor representação do projeto e principal instrumento do arquiteto desde o século XV até o século XIX. Também nesta época, o ato de desenhar apenas livre e casual, se transformou em desenho científico e então foi criada a perspectiva arquitetônica, onde se colocava numa superfície plana os projetos de três dimensões. Ingrid Brito A Idade do Humanismo volta a utilizar elementos construtivos clássicos, mas apesar deles inspirarem-se muito nisso, nunca foi a intenção fazer cópias fiéis de edifícios antigos, o que se propõe é criar novos métodos de construção e novos modelos de beleza e harmonia para as novas obras. Linguagem é a expressão linguística comum entre espaços, o estilo concretiza essa expressão em um tempo mais preciso e a reserva em um espaço mais definido, enquanto que a maneira é uma forma particular de expressão de um artista ou grupo em um lugar e momento preciso e determinado. O renascer arquitetônico do século XV, inicialmente se centra no artista Brunelleschi, que recupera ideias e técnicas do mundo romano, preenchendo a primeira metade deste século com sua personalidade. A cúpula Duomo, de Florença, é uma obra de muita importância arquitetônica tanto por si só como por sua escala urbana, que simboliza o começo da arquitetura renascentista. Brunelleschi ainda mostra muitas novas ideias e nova linguagem humanística em igrejas. O que marca o cinquecento é a "nova" Roma, através de obras urbanas e do Vaticano, o artista Bramante e o edifício São Pedro do Vaticano. Novos conceitos de simplicidade e harmonia caracterizam as obras criadas a partir deste período.
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