Intertexto
Por: Luciana Molina • 24/4/2016 • Dissertação • 435 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ESTÉTICA – 1º PERÍODO
DOCENTE: Me Helena Zoraide Pelacani Almada
DISCENTE: Luciana Molina Claros
Texto I
O Terraço do Café à Noite
[pic 1]
Autor: Vincent Van Gogh
Ano: 1888
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 81cm x 65,5cm
Movimento: Pós-impressionismo
Site: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/01/20/906263/conheca-terraco-do-cafe-a-noite-van-gogh.html
Texto II – Café Noturno
Alucinação de mesas
que se comportam como fantasmas
reunidos
solitários
glaciais.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1996. P.33
Texto III - A sua visão é igual?
O intertexto entres diversas obras – de diferentes tipos como a pintura, musica, poema, entre outros-, na maioria das vezes, é a representação da “leitura” que um artista fez da obra original. Como no caso do intertexto do poema, de Carlos Drummond de Andrade, “Café Noturno”, com a obra original do pintor pós-impressionismo, Vincent Van Gogh, “O Terraço do Café à Noite”.
No poema de Andrade, para ele o lugar está “morto”, vazio, por isso “fantasmas”, dando mais atenção aos objetos, mesas, que estão mais presentes/vivos que as pessoas reunidas nelas. Ou seja, Andrade em sua poesia, tem uma visão mais objetiva da obra de Van Gogh, traduzida por meio de metáforas, capturando essa “solidão” dos indivíduos. E o pintor, de maneira mais subjetiva, demonstra como vê aquele lugar, que apesar de ser uma retratação do café a noite, fez com cores vivas para destacar a vivacidade do “inanimado” e não das pessoas. Portanto, por mais que alguma obra seja subjetiva, ou objetiva, ela pode ser interpretada/representada de formas variadas, pois a visão que cada um tem do mundo em que vive é diferente dos outros.
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