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Por: deissinho • 20/9/2016 • Trabalho acadêmico • 853 Palavras (4 Páginas) • 395 Visualizações
Hipertensão Arterial infanto-juvenil relacionada à obesidade em crianças e adolescentes no Brasil
Juvenile Hypertension related to obesity in children and adolescentes in Brazil
Renata Cadete Zallio 1
Driely Cindy Ferreira 2
Patrícia de Souza Matos 3
Samara Augusta Alves 4
1 Doutoranda, Professora Assistente da Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte (MG), Brasil.
2 Graduando do Curso de XXX, Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte (MG), Brasil
Financiamento: Inexistente
Conflito de interesses: Inexistente
Submetido: XX Mês 2016
Aceito: 31 Julho 2006
Correspondência
Renata Cadete Zallio
Rua Timbiras, 1.375 - Funcionários
31140-060, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fax: (55 31) 2111-2400
E-mail: renata.zallio@pitagoras.com
Resumo
Tendo como base dados de literatura, esta revisão teve por objetivo revisar os fatores que correlacionam alterações no peso com o aumento da pressão arterial em jovens e crianças em uma faixa etária de 5 a 20 anos. E reforçar as medidas de profilaxia para o problema. As bases de dados utilizadas na revisão foram: Scielo, PubMed e Google School. Foram utilizados artigos de revisão e estudos observacionais publicados no período de 2003 a 2016.
Descritores: obesidade infantil; hipertensão arterial; crianças hipertensas e sedentarismo.
Abstract
Based on literature data, this review aimed to review the factors that correlate changes in weight with increased blood pressure in children and Young people in the age range 5-20 years. And strengthen prevention measures for the problem. The databases used in the review were: Scielo, PubMed and Google School. They were used review articles and observational studies published from 2003 to 2016.
Descriptors: child obesity; arterial hypertension; hypertensive children and sedentary lifestyle.
INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial, uma entidade clínica multifatorial, é conhecida como síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, associados a alterações metabólicas e hormonais e a fenômenos tróficos (KOHLMANN JR. et. al, 1999), é a doença crônica que apresenta maior prevalência no mundo (SALGADO & CARVALHAES, 2003). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 800 milhões de pessoas com pressão arterial (PA) elevada em todo o mundo, causando mais de 7 milhões de mortes por ano (MOREIRA et. al, 2013).
A hipertensão essencial do adulto inicia-se na infância, e, além disso, pode ser secundária a várias doenças (SALGADO & CARVALHAES, 2003). O reconhecimento do aumento da prevalência da hipertensão arterial na população jovem e de suas possíveis complicações na vida adulta tem implicações importantes para a prevenção de doenças crônicas, em especial as cardiovasculares (ARAÚJO et. al, 2008).
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que produz efeitos deletérios à saúde. Há um consenso na literatura de que sua etiologia é multifatorial, envolvendo aspectos biológicos, históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais e culturais (WANDERLEY & FERREIRA, 2010).
A prevalência da obesidade também está crescendo intensamente, na infância e na adolescência, e tende a persistir na vida adulta: cerca de 50% de crianças obesas aos seis meses de idade, e 80% das crianças obesas aos cinco anos de idade, permanecerão obesas (ABRANTES; LAMOUNIER & COLOSIMO, 2002). Considerada uma pandemia, a obesidade infantil apresenta custos socioeconômicos significativos por sua elevada morbimortalidade, além de predispor o indivíduo a doenças que poderão reduzir sua expectativa e qualidade de vida. Nesse sentido, as crianças obesas têm maior probabilidade de apresentar dislipidemia, hipertensão e diabetes, entre outras patologias (ZANOTI, PINA & MANETTI, 2009).
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