O Desenho Técnico

Regras de precedência de linhas:

- Arestas e linhas de contorno visíveis,

- Arestas e linhas de contorno invisíveis,

- Planos de corte,

- Linhas de eixo e de simetria,

- Linha de centros,

- Linha de chamada de cotas. [pic 1]

Técnicas de Simplificação de Desenhos

• Necessidade de redução do tempo de execução de um desenho, sem perda de clareza implica a utilização de vistas parciais;
• A representação de peças simétricas pode ser reduzida a meia vista, a qual é limitada por uma linha de simetria;
• Atualmente, com os dispositivos (software) existentes este ponto não faz muito sentido, a não ser que o desenho seja muito complexo e que se pretenda “aliviar” a representação;
• Nas extremidades dessas linhas de simetria são traçadas duas linha perpendiculares a estas.

Vistas Parciais

• Representação de meia ou um quarto de vista.
• Pormenores, por vezes pode usar-se uma vista parcial para definir a forma de certa zona de uma peça, não esclarecida noutras vistas.
• Interrompidas, as peças compridas e uniformes podem ser representadas retirando partes dessas porções uniformes, sem prejudicar a leitura do desenho. As partes representadas são limitadas por linhas de rotura.[pic 2]

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Vistas Particulares

• Conveniência em representar uma ou mais vistas fora do local próprio.
• As vistas deslocadas (e só estas!) devem ser representadas segundo o método das flechas referenciadas.

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Vistas Locais

• As vistas locais são situadas imediatamente junto da zona da peça que se pretende esclarecer.
• As vistas locais podem ser vistas segundo direcções normais.
•  As vistas locais são úteis na representação de, por exemplo, flanges em tubos com cotovelos.[pic 10][pic 11]

Vistas Auxiliares

• Quando uma peça apresenta superfícies que não são paralelas aos planos normais de projeção
• Exemplo, peça formada por base e aba oblíqua

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Cortes e Secções

• Um corte consiste em seccionar o objeto, que se pretende representar, por uma superfície (em geral um plano) convenientemente escolhida e eliminar em seguida a parte do objeto que fica entre o observador e a referida superfície, representando-se apenas a projeção da parte restante;
• A metodologia de cortes é utilizada quando a peça apresenta alguma complexidade interna e, por conseguinte, as suas vistas contêm grande número de linhas ocultas.[pic 16][pic 17]

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• O plano de corte deve ser assinalado na vista que lhe é normal;
• A superfície secante é representada por um traço misto fino;
• Este segmento é engrossado nos seus limites (extremidades);
• A identificação do corte é feito por letras maiúsculas.
• O sentido de observação é indicado por setas apoiadas nas extremidades deste segmento;

➢ O tracejado deverá ser executado com linhas contínuas finas com 45º de inclinação;[pic 19]

➢ O espaçamento deve ser uniforme;

➢ O espaçamento deve ser entre 1 e 3 mm.

Tipos de Cortes

• Corte total;[pic 20]
•  Meio corte;
• Corte parcial.[pic 21][pic 22]

Secções

Diferença entre corte e secção 🡪 A diferença entre uma seção e um corte está no fato de que no corte representa-se o que está em contato com o plano de corte e o que está além deste em vista e, nas seções, somente se representar a parte da peça efetivamente seccionada.

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[pic 24]

Cotagem

• Usar a cotagem para indicar a forma e a localização dos elementos de uma peça;
• Selecionar criteriosamente as cotas a inscrever no desenho, tendo em conta as funções da peça e os processos de fabrico;
• Escolher adequadamente a vista onde a cota deve ser inscrita, assim como a sua orientação;
• Cotar desenhos com representações e aplicações diversas, como sejam: vistas múltiplas, desenhos de conjunto e perspetivas;
• Aplicar as técnicas da cotagem a peças de geometria e complexidade diversas, de modo a garantir a legibilidade, simplicidade e clareza do desenho.

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Símbolos[pic 27]

L  – Diâmetro.

R – Raio[pic 28]

     – Quadrado

SR – Raio esférico

S   – Diâmetro esférico[pic 29]

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