O Trabalho da Faculdade
Por: Giordanna Pereira • 26/1/2022 • Resenha • 353 Palavras (2 Páginas) • 167 Visualizações
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- Segregação dos trabalhadores (Os que tinham contatos e vinham de outros lugares que não o Nordeste, geralmente tinham mais benefícios sem fazer o esforço que outros faziam);
- Pedreiro Valdemar – faz tanta casa e não tem casa pra morar (pois muitos não participaram nem da inauguração da cidade, nem podiam entrar nos edifícios que construíam depois de prontos);
- Muitos trabalhadores iam embora pois não tinham espaço na cidade, mesmo depois de darem tudo de si, até mesmo a vida (não havia iniciativa da capital de dar lugar aos trabalhadores na sociedade, não propiciava recursos básicos e nem uma razoável qualidade de vida, e ainda retaliava os trabalhadores que cobravam esse mínimo);
- A parcela mais pobre era constantemente despejada de suas casas, principalmente nos bairros mais visitados da cidade, a capital tinha o intuito de "removê-los para não mostrar a parte feia da cidade"; muitos eram enganados de que seriam transferidos para um bom lugar mas eram mandados para reservas longe de Brasília – origem da CEIlandia;
- Com a crise de meningite, inúmeros trabalhadores e suas famílias morreram pois não havia saneamento, remédios, não havia recursos para tratamento; essas pessoas estavam em extrema situação de vulnerabilidade;
- Nesse contexto, podia-se identificar muitos profissionais de saúde que se solidarizam com a situação e prestavam serviços que na verdade eram de responsabilidade do governo;
- A cidade se desenvolveu com extrema segregação financeira e a fantasia da “cidade planejada” foi se desfazendo;
- Trabalhadores protestaram reivindicando melhores condições e foram retaliados com extrema violência: policiais foram até um dos acampamentos de trabalho e metralharam o lugar, os corpos simplesmente sumiram pois foram levados para local desconhecido; tal fato foi divulgado pelos trabalhadores até unir pessoas suficientes para criar o primeiro Sindicato dos Trabalhadores da cidade.
- O governo da capital sempre tentou esconder e minimizar esse acontecimento; tratavam como "episódios que acontecem e que não podiam parar a cidade, não havia motivo pra enfatizar, a imprensa que gosta de fazer isso”;
- 2h21min20s – senhora falando “Não matei, não roubei, sou filha de Deus e estão me despejando assim. Não tenho condições então só se alguém me der um cantinho”.
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