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Ordens Gregas: Dórica, Jônica e Coríntia

Por:   •  4/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  6.846 Visualizações

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FACULDADE INGÁ

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DANIELE BARBOSA

ORDENS GREGAS

DÓRICA, JÔNICA E CORÍNTIA

Maringá

2015

INTRODUÇÃO

Conceito de Ordem

A arquitetura grega influenciou toda a arquitetura ocidental, sendo difundida por civilizações posteriores, em especial a romana. Um dos grandes marcos da arquitetura grega foram as ordens e seus templos.

As ordens eram constituídas pelo conjunto base-coluna-entablamento, sendo, conforme suas características, divididas em três: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia. Cada qual é resultante de uma evolução arquitetônica e tem suas próprias regras e elementos decorativos adequados, de forma que se pode identificar e relacionar templos através das ordens neles empregadas, além de darem personalidade aos mesmos. Esses elementos eram construídos de forma racionalizada pela geometria e baseados em formas e elementos da natureza.

Da mesma forma que as ordens padronizam a arquitetura, ela limita suas variações, tornando o sistema pouco adaptável. Os aspectos construtivos desta época foram detalhados no Tratado de Arquitectura, de Vitruvio, dedicado ao imperador Augusto.

Descrição do Templo – Atena Niké

Edificado entre 432 e 420 a.C., na acrópole Atenas. É um templo pequeno e simples, de ordem jônica e construído em mármore. É classificado como anfipróstilo, tendo quatro colunas nas fachadas (principal e posterior) e pilares na parte frontal.

Seu friso é decorado com relevos, sendo uma faixa com cerca de 30m de comprimento, representando batalhas entre gregos e persas.

Ordem Dórica
A ordem dórica, que foi amplamente desenvolvida e utilizada pelos gregos, desenvolveu-se nos territórios ocupados pelos Dórios e atingiu seu apogeu em meados do século V a.C. Tem por característica a masculinidade, a rigidez e a força, sendo, portanto, relacionada à personalidade guerreira dos Dórios. Os templos dessa ordem eram geralmente dedicados às divindades do sexo masculino e são, geralmente, baixos e maciços.
Características técnicas principais: colunas grossas, sendo gradualmente reduzidas em diâmetro na medida em que avança verticalmente (conceito de entasis), para anular o efeito visual de concavidade entre as colunas; as colunas eram assentadas diretamente no estilóbato, não possuíam base; fuste robusto e com caneluras em aresta viva; capitel geométrico (ábaco + equino); a altura da coluna correspondia a seis vezes o diâmetro do fuste; arquitrave larga, maciça e sem rebuscamentos.

Ordem Jônica
A ordem jônica é posterior à ordem dórica, mas tão utilizada e desenvolvida quanto. Nasceu na Jônia, tendo seu desenvolvimento a partir do século V a.C. e seu ápice no auge do período clássico. Eram marcadas pela feminilidade, elegância e beleza, inspiravam-se nas proporções das mulheres.
Principais características: fuste com maior número de caneluras e com ângulos matados; capitel com volutas; arquitrave em três níveis, divida através de estrias horizontais; surgimento das cariátides (colunas em formas de mulheres).

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