PROCESSO HISTÓRICO DE FORMAÇÃO DA CIDADE DE ROMA
Por: Elias Amorim Junior • 25/8/2019 • Trabalho acadêmico • 661 Palavras (3 Páginas) • 242 Visualizações
PROCESSO HISTÓRICO DE FORMAÇÃO DA CIDADE DE ROMA
Fundada em 735 a.C. a cidade de Roma é considerada uma das primeiras cidades bem-sucedidas e organizadas da história do Ocidente. Tomando como base as principais características da civilização grega, Roma aprimorou a religião, os costumes, a política, a organização da cidade e do comércio e, desta forma, se tornou uma cidade exemplar que era a capital de um gigantesco império. que ia desde a Península Ibérica até o Egito e a Síria.
A cidade romana desenvolvia-se em torno de uma praça pública, o fórum à sua volta construía edifícios públicos como a cúria, os templos e as basílicas.
As principais preocupações urbanísticas dos romanos eram a construção das vias principais de comunicação o decumanus (leste-oeste) e o cardo (norte-sul).
podemos destacar como sendo os principais elementos urbanístico das cidades romanas:
- A muralha que possui um valor religioso ligado ao significado mágico do rito de limitação das cidades.
- As ruas que são pavimentadas e geralmente cercadas de calçadas. No que concerne a sua largura, os tratados de agrimensura indicam as dimensões consideradas ótimas no século I da nossa era onde 12 metros para o decumanus e a metade para o cardo. Tais dimensões permitem uma circulação ativa e corresponde às necessidades da pompa romana dos grandes desfiles militares que exigem artérias largas e suntuosas. A rua com pórtico é nas cidades romanas de uso frequente, numerosas lojas dão para as colunatas suntuosas que protegem os pedestres da chuva e do sol, de nodo que essas ruas são o lugar de uma intensa atividade comercial;
- O fórum que era ao mesmo tempo mercado, local de reunião e de encontro e centro de vida pública, constitui o coração da cidade romana. É uma praça rodeada de edifícios públicos. O fórum é normalmente situado na intersecção do decumanus com o cardo.
- Nos equipamentos públicos, uma praça especial deve ser consagrada aos edifícios destinados ao lazer: teatro, circos, anfiteatros, termas. O teatro romano se inspira bastante no teatro grego. Geralmente construído em local plano, é um verdadeiro monumento, ao contrário, o circo, longa pista destinada a corridas de carruagem e contornada de grades, é implantado na parte côncava do terreno, como em Roma o circus maximus, situado numa estreita depressão entre as colinas do Platino e do Aventino. O anfiteatro é como o teatro, um edifício de pedra e de alvenaria, sendo o Coliseu o tipo mais acabado. Quanto as termas, embora derivem do ginásio grego, constituem um elemento característico do urbanismo romano. Dentre os demais monumentos essenciais é preciso ressaltar os palácios, os edifícios administrativos, os templos, as casernas, as prisões, os reservatórios, as ninfas (fontes), os arcos de triunfo e as numerosas estatuas que ornam as vias e as praças públicas. Além disso, os aquedutos conduzem para as cidades a água das fontes. A distribuição por canalização é, em Roma, reservada aos habitantes mais ricos. O escoamento das águas servidas é realizado por uma rede de esgoto, da qual se servem as latrinas públicas e as casas particulares. É importante notar que frequentemente na época imperial os templos, os arcos de triunfo e outros edifícios são implantados no eixo das ruas importantes de maneira a criar perspectivas monumentais. O urbanismo imperial traduz, na verdade, em sua totalidade um urbanismo com ambições ao mesmo tempo estéticas, políticas e práticas, cujo financiamento foi frequentemente garantido pela generosidade do imperador, de sua família e de grandes notáveis locais.
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