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RESENHA DO FILME SANEAMENTO BÁSICO

Por:   •  14/9/2018  •  Resenha  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA - UNICURITIBA

BACHARELADO DE ARQUITETURA E URBANISMO

LUANA DOS SANTOS LUCIANO

SANEAMENTO BÁSICO - O FILME.

RESENHA

Saneamento Básico - O Filme, uma comédia crítica que mostra o conhecido “jeitinho brasileiro” tentando resolver a precariedade do saneamento básico em algumas regiões do País, englobando ainda criticas ao cenário político, social e ambiental ao enredo.

A história se inicia com uma reunião da comunidade Linha Cristal discutindo e escrevendo uma carta a Prefeitura, a fim de liberar verba para a construção de estruturas de saneamento básico (fossa) para a região, isto porque a região vem sofrendo com mau cheiro e problemas de saúde por conta do descarte incorreto do esgoto. Na tentativa de conseguir verba, descobre-se que infelizmente a verba para saneamento não sairá, entretanto eles acabam descobrindo que há verba aprovada para a produção de um vídeo, e a partir disso, inicia-se a trama onde os personagens tentam criar um filme barato contando a história de um monstro que vive nas obras da construção da fossa.

O filme é uma comédia crítica, que inicialmente já apresenta o cenário político, onde um filho de vereador consegue verba para um vídeo de ficção, enquanto a população não consegue liberação do dinheiro para qualidade de vida local. Outra situação política visível no filme é o oportunismo do Prefeito, que se aproveita do início da obra (que esta sendo organizado pela comunidade local) para se promover e vangloriar sua gestão, mesmo não contribuindo em nada para obra. Seu Otaviano (antigo Subprefeito) é um personagem que da ênfase em diversas cenas, onde enfatiza que o problema em questão devia estar sendo tratado pela prefeitura e reforça o descaso para a questão do saneamento. É este personagem também que menciona a maior parte das preocupações referente ao uso do espaço por crianças e as possíveis doenças que este problema trás aos moradores.

Com o passar do filme vemos que o que era pra ser uma produção de baixo gasto acaba saindo mais caro do que o imaginado, fazendo com que os personagens mergulhem de cabeça na fabricação do vídeo. É nítido ao longo do filme as comparações de custo de obra física com o custo de obra artísticas, falas como “mas esse vestido me custa 15 (cinze) sacos de cimento” ou “ com o preço da fita eu compro um saco de cimento” enfatizam a aplicação de investimentos elevados em produções artísticas. Com fim cômico, onde, apesar do sucesso do vídeo (onde o Prefeito mais uma vez é visto levando mérito) a população não consegue finalizar a obra, que se encontra parada por falta de recursos, entretanto a fabricação do vídeo começa a atrair turistas e movimentando a pequena cidade que apesar de continuar com os problemas de saneamento hoje possui maior visibilidade.

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