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Resenha filme Medianeras (2011)

Por:   •  28/5/2017  •  Resenha  •  992 Palavras (4 Páginas)  •  606 Visualizações

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O filme fala da cidade de Buenos Aires,

- “Uma cidade que cresce descontroladamente e imperfeita”

- “uma cidade superpovoada em um país deserto”

- aglomerada

- “se erguem  milhares e milhares de prédios sem nenhum critério” (frases iniciais do filme)

- Os prédios não seguem nenhum padrão, ao lado de um alto tem um baixo, ao lado de um com estilos clássicos tem um sem estilo algum, ao lado de um racionalista tem um irracional.

- “irregularidades estéticas e éticas” que refletem a sociedade.

- Edifícios que se erguem sem nenhuma lógica, remetem a uma grande falta de planejamento.

- Uma cidade que foi se formando com base na especulação imobiliária, onde quem pode pagar mais fica com o melhor espaço

- apartamentos que se medem pelos cômodos, indo de grandes metragens quadradas e sacadas... Até quitinetes “caixa de sapato”

- Uma sociedade que expõe claramente sua desigualdade de classes sociais.

Edifícios claramente divididos entre classes sociais, onde os mais abastados ficam com as melhores faces, andares...

“os privilegiados são identificados pela letra A, às vezes a B, quanto mais à frente no alfabeto, pior o apto”

- Não há muito conforto ambiental, ventilação e iluminação são promessas difíceis de cumprir, uma vez que os prédios, construídos sem regras, se erguem de qualquer maneira, tentando sempre tirar mais vantagem do espaço que o outro, para ser melhor comercialmente. E acabam invadindo o outro, e este também será invadido por outro e assim por diante.

- A cidade dá as costas para seu rio.

- Os males de uma sociedade, cidade, que se vê preza pelos interesses das construtoras, causa de todos males.

- o autor conta sua própria história, que se passa em Buenos Aires. Ele mora em uma quitinete mínima de 40m², quarto 4, andar H.  Criador de sites, vive disso.

- Um fóbico em recuperação, tinha ataques de pânico e se trancou em casa por dois anos. O psiquiatra sugeriu então um método para ele perder o medo da cidade, da rua... TIRAR FOTOS, e foi assim que ele encontrou uma maneira de redescobrir a cidade e os outros.

- Ele só se desloca pela cidade a pé, aprendendo a ver a beleza onde acham que na há, e com sua mochila com seu kit de necessidades.  Observando com sua lente, uma jeito de estar e não estar.

- uma arquiteta vira então a narradora e conta onde mora e sua vida... MARIANA

Mora num apto que cinco andares “ridiculos” tranformam em duplex...

Mal arranjado, com uma “sacada-janela” que o sol evita o ano inteiro.

Oitavo andar, G.

- arquiteta a dois anos que nunca construiu nada de verdade.

A construção que ela mais gosta de cidade é XXXXXXXXXXXXXX, com melhor localização e mais divertida, com materiais que mais gosta concreto, aço e vidro.

É um dos poucos edifícios projetados sobre a base de um modulo com forma de triangulo eqüilátero.  – Inspirada em saturno e seus anéis apesar da maioria ver um disco voador. É um planetário.

- Da sua janela ela vê uma criança a andar bicicleta na sacada, indo e voltando depois de bater na extremidade, sendo uma área minúscula... mostra que o prédio e a cidade não tem espaço para ela brincar, ou tempo.

- As pessoas além deles, parecem não se importar com os outros, distantes e frias.

- A arquiteta até poder trabalhar na área, ganha a vida como vitrinista = decora vitrines. Ela gosta de pensa-las como um local perdido que não está dentro nem fora.   Um lugar abstrato. Fazem parte dela mas mantem-na no anonimato, pois quem vai saber que foi ela?

- Ambos tem fobia de multidões.

- Mostra altos edifícios

- um piano sendo içado para um dos andares do prédio por cordas externas a ele, para entrar pela sacada ou janela, já que não cabe no elevador e escadas para subir.

- arranha céu – edifício kavanagh – 31 andares – a maior construção de concreto armado do mundo nos anos 30. Impactante como sua historia; ele foi construído com o único objetivo de tampar a fachada de uma basílica de santíssimo sacramento e tinha um palácio do outro lado do parque tbm da família anchovares e eles queriam fazer outro basílica,  por vingança contra a família da basílica – que era sepulcro familiar, Corina manda contruir o prédio que, onde a basílica so pode ser vista qndo entram na viela Corina Kavanagh.

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