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THE FARNSWORTH HOUSE

Por:   •  28/8/2022  •  Resenha  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  152 Visualizações

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EMMANUELY KARINE FERNANDES DA PAZ

TEORIA DA ARQUITETURA

THE FARNSWORTH HOUSE

MARINGÁ

2022

EMMANUELY KARINE FERNANDES DA PAZ

TEORIA DA ARQUITETURA

THE FARNSWORTH HOUSE

Trabalho final sobre Arquitetura Moderna apresentado na aula de Teoria da Arquitetura V do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Professor: Renato Leão Rego

MARINGÁ

2022

RESUMO

   Diversos movimentos arquitetônicos e artísticos marcaram a primeira metade do século XX. Nesse meio, um dos precursores do movimeto arquitetônico modernista, Mies Van Der Rohe (1886 – 1968), marcou de maneira única a arte de construir o espírito da época. Com isso, surge reflexões sobre como considerar determinado edifício ‘’moderno’’, quais são suas variáveis e o que torna esse novo método de construção tão inovador e transformador para a época. Trazendo, ainda atualmente, grande fonte de inspiração.

         


  1. INTRODUÇÃO

De acordo com Kenneth Frampton (2000), o maior desafio da arquitetura moderna está em definir um período histórico, ou seja, quanto mais se busca sua origem mais atrás ela parece estar. Saber o período e as transformações que ocorreram para enfim eclodir em um grande movimento que foi o modernismo é importante para estabelecermos critérios do por que determinado edifício estudado foi considerado ‘moderno’, quais os métodos de projeto adotado pelo arquiteto e quais as variáveis projetuais foram privilegiada, as quais define projetos parecidos em conceito mas diferentes em partido.

Diversos foram os expoêntes da arquitetura modernista, entre eles Mies Van Der Rohe, Le Coubusier, Frank Lloyde Wright, Walter Groups. A partir destes movimentos surgiram manifestos, teorias e estudos sobre a nova forma de construir. Neste contexto, Mies Van Der Rohe se tornou o porta voz da ‘’arquitetura espiritual’’, no que diz respeito a forma de construir em cada época.

Para melhor compreensão desses parâmetros construtivos, a obra Farnsworth de Mies Van Der Rohe, traz uma visão purista da forma, espaços fluídos e a arquitetura reduzida à sua essência. Exemplificando os principais pontos que identifica a obra arquitetônica como um exemplo modernista.


  1. DESENVOLVIMENTO

Construída em Plano, no estado de Illinois, a famosa casa de Mies van der Rohe é um dos ícones arquitetônicos do século XX. A casa recebeu grande atenção, pois fazia parte de uma exposição de 1947 da obra de Mies no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York, o que gerou fortes expectativas e dado o caráter inovador e moderno conceitos presentes no projeto, rapidamente se tornou um protótipo de valor universal (MURTINHO, V. 2015).

A Casa Farnsworth, também conhecida como Casa de Vidro, foi construída entre 1945 e 1951. Encarna perfeitamente a frase do arquiteto alemão de que "menos é mais", devido à sua leveza de estrutura, a qual consegue por meio de fachadas envidraçadas e rebordos brancos, um interior que integra todos os espaços (FONTENELE, S. 2017). A arquitetura com planta livre, fachada de vidro, espaço integrado é apresentada como exemplo de arquitetura minimalista sugerida por Mies. Ele buscou uma linguagem universal em soluções arquitetônicas de base racional. Para Mies, a casa é um espaço contemplativo e ordenado.

Para Murtinho (2015) a metodologia mieseana se baseia na lógica da valorização e visibilidade das estruturas, com pouco interesse em referências historicistas ou no uso de formas estereotipadas. Essa clareza se reflete na forma como ele organiza as formas e principalmente com a grande precisão em todos os detalhes. Uma das marcas de Mies na arquitetura é que ele está muito atento aos avanços tecnológicos, tanto em termos de artesanato quanto em termos de materiais, introduzindo esses métodos em sua prática de maneira inovadora.

“Aqui, uma casa de um só volume de 23X9 metros foi comprimida, por assim dizer, entre as lajes do piso e da cobertura e erguida 1,5 metros acima do solo, sobre colunas de viga I externas, separadas por uma distância de 6,7 metros entre si. A caixa resultante ficava encerrada em um envoltório de vidro, a apoteose da frase de Mies beinahe nichts, ‘quase nada’’(FRAMPTON, K. 2000).  

A forma como a casa se desenvolveu, a grande fluidez dos espaços interiores e o elevado grau de transparência do exterior, cria uma sensação de que tanto o teto quanto o chão estão flutuando, sem pontos de sustentação. De acordo com Murtinho (2015), na casa Farnsworth, Mies estabeleceu um espaço atemporal que incentiva um envolvimento despreocupado com a natureza, absorvendo estruturas feitas pelo homem, em comunhão e simpatia com o meio, tornando a construção a definição pura da arquitetura.

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