A Evolução da Contabilidade e a Atuação do Contador na Atualidade
Por: PATTYRP • 8/11/2016 • Trabalho acadêmico • 5.018 Palavras (21 Páginas) • 458 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................4
2 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................5
2.1 Contabilidade do mundo antigo .........................................................................5
2.2 Contabilidade do mundo medieval ....................................................................7
2.3 Contabilidade do mundo moderno ....................................................................9
2.4 Contabilidade do mundo científico ..................................................................11
2.5 Contabilidade na atualidade .............................................................................13
2.5.1 Legislação Brasileira ......................................................................................15
2.5.2 Aderência brasileira às normas internacionais contábeis .........................17
2.5.3 Requisitos para o exercício da profissão de contabilista ..........................19
2.5.4 Desafios e exigências para o contador moderno ........................................20
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................22
REFERÊNCIAS .........................................................................................................23
1 INTRODUÇÃO
Uma das mais antigas ciências estudadas pelo ser humano, a contabilidade, sempre foi utilizada como instrumento de aplicação prática.
A contabilidade, segundo a história existe desde a antiguidade com princípios rudimentares, surgindo junto com as histórias das civilizações.
Desde os primeiros relatos sobre os registros rudimentares até os padrões atuais, resgatando informações sobre os primeiros sinais encontrados em sítios arqueológicos no mundo antigo, passando pelas principais escolas do pensamento contábil atual no Brasil e no mundo. No princípio da contabilidade, os gestores das empresas passaram a elaborar formas ultrapassadas de escrituração que atendessem às suas necessidades até chegarem aos atuais avanços tecnológicos utilizados na contabilidade atual, quando são utilizados os computadores. A importância da mesma se verifica até no dia a dia dos cidadãos. Toda pessoa, ao fazer suas contas para saber se o provento que vai receber será suficiente para pagar suas contas, está fazendo a sua contabilidade. Por isso, é impossível que as empresas consigam sobreviver sem contabilidade.
A sociedade pratica a contabilidade há muito tempo, o momento mais lembrado é no ano de 1494, onde frei Luca Pacioli (Ilustre Matemático da época) escreveu o Tractatus de Computis et Scripturis. A busca pela organização e a padronização da técnica contábil obriga o surgimentos de obras literárias. Dando início também as primeiras escolas técnicas. Apesar disso Pacioli não foi o criador do Método das Partidas Dobradas, esse método já era usado na Itália desde o século XIV.
O presente trabalho aborda os principais tópicos relacionados a história da contabilidade, apontando desde seu princípio até sua atualidade, mencionando ainda, a legislação brasileira, entre outros tópicos de mesma natureza relatados no decorrer da leitura.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Destacam-se os principais acontecimentos históricos, seus escritores e pensadores considerados como marco na Ciência Contábil. Também a legislação brasileira, sua aderência às normais internacionais, entre outros tópicos.
2.1 Contabilidade do mundo antigo
As mais antigas manifestações do pensamento contábil são as contas primitivas, ou seja, as que identificavam os objetos (geralmente por figuras) e a quantidade desses mesmos objetos (geralmente por riscos) como meios patrimoniais.
Em pinturas líticas, em gravações em ossos de rena, foram encontrados muitos registros que identificam o elemento patrimonial (geralmente animais), constituindo-se algumas de desenhos e de traços identificadores de quantidades e outras apenas de traços, sem a identificação do objeto.
Antes, pois, que o homem soubesse escrever e calcular já estas manifestações ocorriam. Algumas têm sido confundidas com manifestações artísticas, embora para historiadores famosos, como Melis, e arqueólogos consagrados, como Figuier, não tenham deixado dúvidas quanto a sua natureza contábil.
Muitos foram os elementos arqueológicos encontrados em grutas e em rochas, no Brasil, em Portugal, na França e em outros países.
Admite-se, pois, que há cerca de 20.000 anos, o homem já registrava os fatos da riqueza em contas, de forma primitiva. O homem primitivo buscava, assim, memorizar aquilo que dispunha e que não precisava mais buscar na natureza, porque armazenara.
Calcula-se, pois, que uma história da contabilidade deve iniciar-se a partir de cerca de 20.000 anos atrás (Paleolítico) ao até mais, segundo Vincenzo Masi, nas eras Pré-líticas.
O mais antigo documento dessa época que se conhece parece ser o que nos apresenta Figuier. Foi encontrado na gruta D’Aurignac, no departamento de Haute Garone, na França; é uma lâmina de osso de rena, contendo traços que indicam quantidades.
Sabemos que nos domínios da arqueologia grandes são as dificuldades de interpretação e de atribuição de exata finalidade de alguns objetos encontrados, dada a precariedade de provas e de bases, mais é inquestionável, pela comparação desses elementos, que se trata, no caso que comentamos, de peças contábeis.
Tudo indica que foram os desenvolvimentos das sociedades, apoiados nos Estados, dos poderes religiosos e de suas riquezas, somados aos das artes de escrever e contar, que influíram, decisivamente, na evolução dos registros contábeis.
Os arqueólogos, em sua maioria, estão de acordo em afirmar que foram as imensas riquezas de Suméria, em Uruk, e também aquelas de Susa, no sopé das montanhas Zagros, que constituíram ambientes propícios para as bases de um desenvolvimento da escrita contábil, com qualidade cada vez maior, embora, na região mesopotâmica, há muito, já existissem povos que, segundo estudiosos como Amar Hamdani, formariam bases para que os sumerianos fossem o que foram.
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