A IMPLANTAÇÃO DE UMA PLATAFORMA WEB DE E-COMMERCE
Por: cxcxcx • 20/3/2021 • Projeto de pesquisa • 2.720 Palavras (11 Páginas) • 471 Visualizações
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IMPLANTAÇÃO DE UMA PLATAFORMA WEB DE E-COMMERCE
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Elaborado por: Arthur Pontes de Menezes
Disciplina: E-commerce e Modelos de Negócios Digitais
Turma: 01
Introdução
Em tempos de pandemia do Covid-19, a consultoria Iemi Inteligência de Mercado, referência em dados dos mercados de vestuário e calçados, revisou para baixo as projeções de desempenho desses setores em 2020, em função da pandemia de covid-19, segundo matéria do Valor Investe.
A consultoria, que antes previa para o setor de vestuário um crescimento de 2,9% na produção nacional em 2020 em volume, em comparação com 2019, projeta agora uma queda média de -13,1%, podendo oscilar entre -11,4% e -14,7%. Já para as vendas de vestuário, a previsão que antes era de um aumento de 3,3% neste ano passou agora a uma queda de -9%, podendo variar entre -6% e -12%.
Por outro lado, segundo a pesquisa “Impactos do Covid-19 no Comportamento do Consumidor Brasileiro de Moda”, realizada pela Dito CRM e divulgada pelo site e-commerce Brasil, há crescimento significativo no mesmo período (anexo 1)
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Fonte: Dito CRM | Projeção volume de receita e-commerce de moda Brasil 2020
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Fonte: Dito CRM | Projeção volume de compras e-commerce de moda Brasil 2020
Nesse cenário, o objetivo deste projeto é potencializar as vendas online da marca FARM para amenizar os impactos da pandemia no faturamento do varejo. O plano será baseado em duas vertentes: trazer para a linguagem digital da marca a presença das vendedoras da marca como digital influencers, através da remodelagem do e-commerce FARM. Na prática, o projeto consistirá em transformar o e-commerce FARM na primeira loja 100% interativa e digital do GRUPO SOMA. O formato é voltado para quem não abre mão prática e funcionalidade do e-commerce, mas busca uma experiência digital ainda mais humanizada e afectiva com a marca.
Projeto Lojix FARM
Loja virtual 100% interativa. O formato é voltado para quem não abre mão da praticidade do e-commerce, mas busca uma experiência digital ainda mais humanizada e afetiva com a marca. Ao invés do relacionamento tradicional vendedor/cliente, colaboradoras de diversas áreas vão apresentar as escolhas e peças favoritas dos consumidores. São pessoas de estamparia, produção de moda, comunicação, stylists e vendas. Os produtos vão sendo apresentados e podem ser adquiridos na hora com descontos especiais. Além disso, a cliente pode interagir por chat e tirar dúvidas.
Análise ambiental
A FARM, marca do segmento de moda feminina, cujo modelo é o B2C, será utilizada como ponto focal do trabalho. Fundada pelos sócios Kátia Barros e Marcello Bastos inciou sua trajetória em 1997, na Babilônia Feira Hype, evento que reunia marcas alternativas e jovens estilistas no Rio de Janeiro.
Posicionada como uma marca de moda-praia, sua identidade é baseada no lifestyle carioca. São as garotas de Ipanema que vivem uma rotina que mistura a correria da metrópole com a leveja e diversão do balneário – das ‘sociais’, dos encontros de fim de tarde. Por mais que ao longo dos anos outros elementos tenham sido associados à sua identidade, a FARM jamais abandona sua essencia.
Na sua origem, a marca delimitou seu público-alvo em mulheres 18-30 anos, classe média-alta, moradoras da Zona Sul do Rio, as chamadas “farmetes”. Com a expansão para outros estados, ela precisou adequar seu público-alvo para diferentes mercados. Assim, atualmente, seu target é dividido em: It-girl, romântica, nova praiana e descolada (anexo 2).
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Brand persona FARM
Análise SWOT
Forças: vendedoras altamente engajados digitalmente (influencers); clientes extremamente leais ao estilo de vida idealizado pela marca (farmetes); estampas exclusivas; onmichannel implementado, facilitando a compra do produto online e a retirada do mesmo no PDV (redução do tempo de entrega); re-Farm, projeto que reutiza pedaços de tecidos que sobram nas fábricas da marca e o excedente dos estoques para a confecção de novos produtos com precificação mais barata.
Fraquezas: acusações de gordofobia por parte das vendedoras em lojas do Rio de Janeiro; CDD localizados apenas no Rio de Janeiro, o que amplia os custos do frete para regiões mais distantes e o tempo da entrega; fábricas de confecção (São Cristovão, RJ) próximas aos fornecedores de matéria-prima (Rio Comprido e São Cristovão, RJ), minimizando a presença de intermediários e reduzindo custos de produção.
Análise competitiva
No Rio, poucas marcas trabalham de forma tão contundente essa imagem da descontração e leveza carioca. Entre as que se posicionam neste mesmo segmento estão Osklen, Richards e Reserva entre as mais conhecidas. Partindo para o nicho de moda-praia jovem feminina do Rio, a FARM encontra diversas marcas que vendem para um público que engloba as “farmetes”. Entre as quais, podemos citar DressTo, Maria Filó, Rosa Chá e EVA. Todas trabalham com a classe média-alta jovem feminina.
Sua originalidade e fidelidade ao estilo carioca é explicada pelos resultados obtidos. No momento em que a FARM foi adquirida pelo Grupo em 2010 sua receita líquida de devoluções era de R$ 140,4MM no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019, apresentou receita líquida de devoluções de R$ 659,7 milhões correspondendo a um crescimento médio anual de 19% entre os exercícios sociais de 2010 e 2019, segundo balance financeiro divulgado pelo Grupo em seu site.
Alcançar tal patamar competitivo se deve à comunicação integrada de marketing envolvendo o varejo e o digital, focada na preservação fiel da identidade visual e do estilo de vida cultivado pela marca desde sua origem. O objetivo é claro: difundir o estilo leve e depojado da mulher carioca ressaltando sua força e relação com a natureza. Isso pode ser retratado ao compararmos os PDVs da FARM com o site da mesma, por exemplo:
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Estratégia “Ta na Vitrine”, onde o site da marca segue a mesma identidade visual das vitrines de todos os PDVs
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