A Ideologia neoliberal e sua implementação no mundo
Por: Paula Amorim • 28/8/2017 • Trabalho acadêmico • 743 Palavras (3 Páginas) • 164 Visualizações
Em 1990, Brasil passava por uma fase de desafios e contradições centradas de um regime de inflação muito alta e incertezas sobre o avanço da politica para uma nova tentativa para um novo ânimo econômico.
Para que possamos realizar esta tentativa de ânimo o Neoliberalismo no Brasil veio ligado e na economia para pudesse exaltar o mercado e a concorrencia pela iniciativa privada destacaremos na análise:
- A ideologia neoliberal e sua implementação no mundo, na América Latina e no Brasil;
- Os ajustes macroeconômicos engendrados a partir de uma determinada concepção de estabilização monetária;
- A Reforma do Estado e suas determinações, como parte constitutiva de um projeto ambicioso de realocar o poderio estatal para a promoção do desenvolvimento;
- E as mudanças ocorridas na concepção da política social a partir e ao longo do período citado.
O Brasil, objeto de nosso interesse maior, foi apresentado às políticas neoliberais a partir do governo Collor, mas somente com eleição de Fernando Henrique Cardoso e o Plano Real – constituído na administração Itamar Franco – que o aplicou seus ditames no Estado Brasileiro. Porém, o Brasil aderiu à logica Neoliberal de uma frma retardária de um advento neoliberal. Além deste, temos a crescente mobilização social durante os anos 70 e 80 representada no Novo Sindicalismo, no MST e posteriormente no PT, que coadunaram para que o projeto neoliberal não fosse implementado de forma cabal, como foi tanto na Argentina quando no Chile. Após longo período o povo brasileiro voltava às urnas, em 1989, para eleger pelo voto direto o presidente e o vice-presidente da República.
Entretanto, o plano economico do Collor, de um Novo Brasil não foi bem sucedido, a viragem econômica estava embasada no pensamento neoliberal e consistia na reorientação do desenvolvimento brasileiro e na redefinição do papel do Estado.
A temática da Reforma do Estado tem dominado a agenda política internacional desde os primeiros anos da década de 80. De certa forma, a reformulação do aparelho estatal se tornou uma questão praticamente universal, enquanto resposta à crise econômica que paralisou econômico- politicamente os países nos últimos decênios do século XX.
O modelo das Organizações Sociais surgiu com a proposta de reforma do Estado no governo Cardoso, cuja necessidade institucional e política foi apresentada como conseqüência da globalização.
Assim, ao tempo em que, no Brasil, criavam-se dispositivos político-democráticos de regulação da dinâmica capitalista, no âmbito político e econômico mundial tais mecanismos perdiam vigência e tendiam a serem substituídos, com a legitimação oferecida pela ideologia neoliberal, pela desregulação, pela flexibilização e pela privatização elementos inerentes a mundialização (globalização) operada sob o comando do grande capital.
Outro método de delimitação do espaço de atuação do Estado é a terceirização, mediante a qual o governo transfere para o setor privado, através de licitação pública e contratos, serviços auxiliares ou de apoio, como a limpeza, o processamento de dados e o transporte. Por meio do Programa Nacional de Publicização (PNP), o governo transferiu para “o setor público não-estatal” o chamado “terceiro setor” , a produção dos serviços competitivos ou não, exclusivos do Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e faz-se importante ressaltar que tal proposta social-liberal já havia sido apresentada por Collor.
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