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Atps de contabilidade Internacional

Por:   •  12/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.926 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução.................................................................................................................................03

Normas e Práticas Contábeis Internacionais.............................................................................04

IAS 1- As Demonstrações Financeiras.....................................................................................04

IAS 2- Estoques........................................................................................................................05

Reconhecimento de um Ativo Intangível.................................................................................06

Conclusão..................................................................................................................................08

Referências Bibliográficas........................................................................................................09

[pic 1]

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo explicar como funcionam as Normas e Práticas Contábeis Internacionais, comparando com as Normas e Práticas Contábeis Brasileiras. Desta forma apresenta as dificuldades dos Contadores e das Empresas em se adaptarem a essas novas Normas Contábeis.

A finalidade da harmonização das Normas Contábeis é justamente igualar as formas de contabilização das empresas mundiais, obtendo assim, melhores investimentos de capitais internacionais no Brasil e vice-versa. As IFRS- Normas Internacionais de Relatório Financeiro são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB), ou "Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade. As normas IFRS foram adotadas (entre outros) pelos países da União Europeia pelo regulamento (CE) n.° 1725/2003 da Comissão Europeia, de 21 de setembro de 2003 (atualizado pelo Regulamento (CE) N.o 1126/2008 ) com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas abertas europeias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira.

A grande marca da obra, sem sombra de dúvidas, é a confiabilidade das fontes de pesquisas. Todas as informações apresentadas são cuidadosamente completadas com recursos didáticos, baseados nos conceitos da Lei das Sociedades Anônimas n°  6.404/76  alterada pela Lei 11.638/07 que fez a adequação das IFRS, para que o leitor entenda e contextualize.

NORMAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS INTERNACIONAIS[pic 2]

        A origem da Contabilidade Internacional se deu em função da necessidade de convergência das Normas Contábeis para um padrão único, onde se devem entender as dificuldades do cenário contábil internacional, as diferenças existentes entre os países que dificultam uma leitura contábil homogênea entre os demonstrativos financeiros, que são o nacionalismo, o ordenamento jurídico a estrutura de financiamento e a normatização contábil. A harmonização das Normas e Práticas Contábeis melhora e aumenta a transparência, compreensão e a comparabilidade das informações divulgadas aos diferentes mercados financeiros; redução dos custos de elaboração, divulgação e de auditoria dos demonstrativos financeiros; eliminação das diferenças em resultados gerados pelo reconhecimento contábil das operações a partir de um único conjunto de normas. Devido às diferenças entre os países, os desafios encontrados pelos contadores na contabilidade internacional são muitos, devido há grande influência no ambiente em que atua e as mudanças a serem feitas, onde devem assimilar conceitos totalmente novos passando por um vasto processo de mudança cultural. As informações contábeis podem variar substancialmente de um país para o outro, de acordo com os Princípios de Contabilidade que os governam. Aconteceram também grandes mudanças conceituais no processo de reconhecimento, mensuração e divulgação dos fenômenos patrimoniais, o contador ainda encara desafios na compreensão de conceitos na área de TI (tecnologia da informação), na implantação, supervisão e validação de arquivos digitais (Sped Fiscal, Sped Contábil, Nota Fiscal Eletrônica, e-LALUR, Manad, IN 86, FCONT etc.), sem contar com os desafios de acompanhar diariamente a complexa legislação tributária reinante em nosso país. As empresas brasileiras encontram grandes desafios referente a utilização das Normas Contábeis  Internacionais, que a partir de 2010 ficam todas obrigadas, a elaborar seus demonstrativos financeiros conforme as novas normas. O conjunto completo de IFRS deve ser observado pelas sociedades de grande porte e as pequenas e médias empresas estão sujeitas ao previsto na Resolução CFC 1.255/2009. As principais mudanças se referem a nova estruturação do Balanço Patrimonial, os critérios de avaliação dos Ativos e Passivos, a publicação do Fluxo de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado, dentre outros.

IAS 1- AS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS

        A IAS 1 tem como objetivo principal explicar o que são demonstrações financeiras e qual a sua finalidade, onde conceitua-a como uma representação estruturada da situação financeira e do desempenho financeiro de uma entidade, determinando como finalidade geral, fornecer informações sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e o fluxo de caixa de uma entidade, expondo como a gerência controla os recursos a elas confiados, fornecendo assim, os seguintes dados: ativo, passivo, patrimônio liquido, receitas e despesas, ganhos e perdas, contribuições  de proprietários,  distribuições a eles e fluxos de caixa, auxiliando na tomada de decisões dos usuários. Os componentes das demonstrações financeiras ditadas pela IAS 1 são: Demonstração da Posição Financeira- é utilizada internacionalmente pelos auditores independentes por mais de 20 anos em seus pareceres, para descrever o que “balanço” representa; Demonstração do Resultado Abrangente-  a divulgação dos componentes de desempenho financeiro auxilia a compreensão do desempenho financeiro atingido e ajuda a fazer projeções de resultados futuros; Demonstração das Mutações no Patrimônio Liquido- exibe o resultado abrangente total do período, para cada componente do PL, as consequências das mudanças nas políticas contábeis e as correções dos erros e uma reconciliação entre saldo acumulado no inicio e no final do período, lucro ou prejuízo, cada item de outro resultado abrangente e transações com proprietários; Notas as Demonstrações Financeiras- deverão ser apresentadas de maneira sistemática, tanto quanto possível, auxiliando os usuários a compreenderem as demonstrações financeiras e compará-las com as demonstrações financeiras de outras entidades. Fazendo uma comparação comas Normas e Práticas Contábeis Brasileiras, as principais diferenças entre a IAS 1 e o CPC 26 decorrem de imposições legais que não puderam ser ainda contornadas, mais que não são consideradas relevantes, quais sejam: o CPC 26 utiliza o termo Balanço Patrimonial e a IAS 1 utiliza o termo Demonstração da Posição Financeira, variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente, ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício, ganhos e perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior, ajuste de avaliação patrimonial relativo aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda, ajuste de avaliação patrimonial relativo a efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa. A NPC 27 do IBRACON omite uma série de parágrafos existentes na IAS 1, adiciona outros e modifica alguns deles, mais a NPC 27 será substituída pelo CPC 26 que entrará em vigor para exercícios iniciados em ou após 2010, onde todas as diferenças serão eliminadas.

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