TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Aula Tema 03 - Instuições Financeiras e Mercados de Capitais

Por:   •  13/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.702 Palavras (15 Páginas)  •  222 Visualizações

Página 1 de 15

O Comitê de Política Monetária e a Ata de sua última reunião

O Copom

O Comitê de Politica Monetária foi instituído em 1996. Com o objetivo de definir regras da politica monetária e definir a taxa de juros. O Comitê buscou ter em suas características uma maior transparência, adequação do processo decisório e comunicação com o publico em geral. Sendo assim, formalmente os objetivos do COPOM é “implementar a politica monetária, definir a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação”.

As reuniões do Copom são divididas em dois dias, o primeiro dia que é uma terça-feira, são apresentadas análises abrangendo inflação, nível de atividade, finanças públicas, balanço de pagamentos, mercado monetário, etc.

No segundo dia, que é em uma quarta-feira, é decido após análise das projeções atualizadas para a inflação, apresentam alternativas para a taxa de jutos de curto prazo e fazem recomendações acerca da politica.

A última Ata

A ultima ata foi realizada nos dias 28 e 29 de julho do ano de 2.015, os membros presentes analisaram a evolução recente e as perspectivas para a economia em nosso país e economia internacional, no objetivo de atingir as metas estipuladas pelo governo para a inflação.

Evolução recente da economia

1. A inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,79% em junho, 0,05 ponto percentual (p.p.) acima da registrada no mês anterior. Dessa forma, a inflação acumulada em doze meses atingiu 8,89% em junho (6,52% em junho de 2014), com os preços livres aumentando 7,09% (7,31% em junho de 2014), e os administrados, 15,08% (3,94% em junho de 2014). Especificamente sobre preços livres, os de itens comercializáveis aumentaram 6,05% em doze meses até junho (6,94% em junho de 2014), e os de não comercializáveis, 7,98% (7,63% em junho de 2014). Note-se ainda que os preços no segmento de alimentação e bebidas aumentaram 9,60% em doze meses até junho (7,50% em junho de 2014), e os dos serviços, 7,90% (9,20% em junho de 2014). Em síntese, as informações disponíveis sugerem certa persistência da inflação, o que reflete, em parte, a dinâmica dos preços no segmento de serviços e, no curto prazo, o processo de realinhamento dos preços administrados e choques temporários de oferta no segmento de alimentação e bebidas.

2. A média das variações mensais das medidas de inflação subjacente, calculadas pelo Banco Central, deslocou-se de 0,59% em maio para 0,74% em junho, e, assim, a variação acumulada em doze meses atingiu 7,35% (0,59 p.p. acima da registrada em junho de 2014). Especificamente, o núcleo por dupla ponderação deslocou-se de 0,66% em maio para 0,77% em junho; o núcleo por exclusão, que descarta dez itens de alimentação no domicílio, bem como combustíveis, de 0,62 % para 0,89%; e o núcleo por exclusão de monitorados e de alimentação no domicílio, de 0,31% para 0,68%. Por sua vez, o núcleo por médias aparadas sem suavização manteve-se em 0,62%, e o núcleo por médias aparadas com suavização deslocou-se de 0,75% para 0,72%. O índice de difusão situou-se em 67,8% em junho (6,4 p.p. acima do registrado em junho de 2014).

3. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou 0,68% em junho, com variação acumulada em doze meses se posicionando em 6,22% (5,77% em junho de 2014). O principal componente do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), variou 5,00% em doze meses (5,24% em junho de 2014), 6,06% no segmento de produtos agropecuários e 4,61% no de produtos industriais. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), segundo componente mais importante do IGP-DI, aumentou 9,15% em doze meses até junho (6,55% em junho de 2014), e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), componente de menor peso no IGP-DI, aumentou 6,97% (7,23% em junho de 2014), em parte reflexo de pressões de custos de mão de obra, que variaram 7,98% no período. Por sua vez, o Índice de Preços ao Produtor/Indústria de Transformação (IPP/IT), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), avançou 0,31% em junho, com variação em doze meses de 6,56%. O Copom avalia que os efeitos do comportamento dos preços no atacado sobre a inflação ao consumidor dependerão das condições atuais e prospectivas da demanda e das expectativas dos formadores de preços em relação à trajetória da inflação.

4. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) incorpora estimativas para a produção mensal dos três setores da economia, bem como para impostos sobre produtos, e constitui importante indicador coincidente da atividade econômica. Em maio de 2015, o IBC-Br recuou 4,75% em relação ao mesmo mês do ano anterior e, ajustado sazonalmente, avançou 0,03% em relação a abril. O Purchasing Managers’ Index (PMI) composto para o Brasil se deslocou de 42,9 em maio para 41,0 em junho, indicando queda marcante na atividade do setor privado. Após cinco quedas consecutivas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 1,5% entre junho e julho. Já os índices do Consumidor (ICC) e de Serviços (ICS) recuaram 2,3% e 2,9%, respectivamente. No que se refere à agricultura, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, projetava, em junho, crescimento de 6,7% na produção de grãos em 2015, em relação à de 2014.

5. A atividade fabril avançou 0,6% em maio, ante o mês anterior, após recuar 1,2% em abril último, de acordo com a série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE. Assim, o setor industrial acumula, nos últimos doze meses, variação de -5,3% em maio de 2015. Na série sem ajuste sazonal, a produção industrial recuou 8,8% em maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com resultados negativos nas quatro categorias de uso e em 23 dos 26 ramos pesquisados. De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento real da indústria de transformação avançou 1,6% de abril para maio de 2015, de acordo com a série livre de influências sazonais, e encontra-se em nível 10,1% menor do que o registrado em maio de 2014. O indicador PMI do setor industrial, por seu turno, variou de 45,9 em maio para 46,5 em junho.

6. Entre as categorias

...

Baixar como (para membros premium)  txt (23.6 Kb)   pdf (68.5 Kb)   docx (20.1 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com