Custo baseado em atividade - análise ABC para fixação de preços de vendas dos produtos fabricados considerando CIF

Explicação tabela 6.7 do capítulo 6 do Bornia

Para entendermos os valores encontrados nessa tabela de distribuição de custos por ociosidade, retrabalho e ineficiência partimos do princípio de que o centro de administração não possui desperdício, e que o de manutenção só apresenta desperdício de ociosidade, que corresponde ao desperdício total ($400). Como no centro de Usinagem não tivemos desperdício por ociosidade só teremos desperdício decorrente de retrabalho e ineficiência. Para encontrar o desperdício de retrabalho da usinagem basta multiplicar as unidades de produto 1 retrabalhadas (com dados na tabela 6.3) pelo tempo padrão de produção de 1 unidade encontrada na página 96 (seria 5uni*0,9h/uni = 4,5) e fazer a mesma coisa para o produto 2 (10uni*0,1uni/h = 1), por fim, soma-se o tempo retrabalhado nos dois produtos (p1 e p2) = 4,5+1 = 5,5. Para a montagem procede-se da mesma forma, pegam-se 30 unidades retrabalhadas do produto 1 e multiplica-se pelo tempo pra fabricar uma unidade do produto 1 (0,1h/uni), que é igual a 3. Faz-se o mesmo procedimento para o produto 2 para o centro de montagem (5uni*1,4h/uni = 7). Para encontrar as unidades retrabalhadas na montagem em horas é só somar 3 com 7 referente ao tempo de retrabalho nos dois produtos que é igual a 10. Para encontrar o tempo gasto com ineficiência para o centro de usinagem basta subtrair o tempo gasto com retrabalho de 5,5 horas de 10 horas (referente ao total do tempo desperdiçado que pode ser visualizada na tabela 6.5), o que gera o valor de 4,5 horas. Em se tratando da Montagem o procedimento é o mesmo. Pegam-se 30 horas relacionadas à diferença entre a utilização e a produção equivalente (contida na tabela 6.5) e subtraímos 10 horas de retrabalho, alcançando o valor de 20 horas de ineficiência. Com relação ao desperdício em termos monetários (em $), podemos calcular para a usinagem da seguinte forma: fazemos uma proporção do desperdício em horas de retrabalho e horas de ineficiência com relação ao desperdício total em horas (10 horas). Com isto encontramos 5,5/10=0,55 e 4,5/10=0,45. Posteriormente multiplicamos essas proporções pelo desperdício total de usinagem ($140) para encontramos $ 77 e $ 63, respectivamente. O desperdício de ociosidade em termos monetários para a montagem é calculado tomando-se o custo fixo unitário ideal de 2,625, vezes 10 (referente às horas desperdiçadas com ociosidade), o que fornece o valor de $ 26,25. Por fim, para descobrir o valor monetário dos desperdícios de retrabalho e ineficiência da montagem basta subtrair o desperdício de ociosidade ($26,25) do desperdício total ($243,16), que dá igual a $216,91, tirar a proporção do tempo de retrabalho e de ineficiência em relação ao tempo total de retrabalho e ineficiência (10/30=0,3333 e 20/30=0,6667) e multiplicar essas proporções pelo valor de $216,91, o que gera o resultado de $144,61 de ineficiência e $72,30 de retrabalho. (Obs.: Os desperdícios totais foram encontrados na tabela anterior do capítulo 6 do livro).

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